Versões de luxo do Airbnb garantem renda com segunda casa
Ter um quarto extra pode ser mais rentável do que partilhar casa com alguém: tudo graças à economia da partilha.
Graças ao astronómico crescimento do Airbnb e da economia de partilha, ter um quarto extra pode ser mais rentável do que dividir o apartamento com alguém. Se esse “quarto extra” for uma casa de campo ou um imóvel em Paris, o proprietário estará sentado sobre uma mina de ouro.
Só tem um problema. Alugar a casa pelo Airbnb exige presença na área: alguém para entregar e receber as chaves ou solicitar uma faxina depois que o hóspede for embora. Também é preciso lidar com os consertos do canalização, a limpeza da entrada e responder às perguntas por email. Em alguns lugares, também é necessário pagar impostos — mesmo que os arrendamentos a curto prazo sejam permitidos legalmente.
Claro que existem empresas de gestão que ajudam a lidar com essas dores de cabeça. Mas, para aproveitar a economia da partilha como um meio de pagar o financiamento imobiliário, há opções que cuidam de todo o trabalho e da manutenção. Essas empresas prometem anunciar a propriedade entre um conjunto selecionado de residências de alto padrão, cuidar dos detalhes jurídicos, contratar empreiteiros e consertos, oferecer assessoria com reformas e decoração, e até mobilar um imóvel vazio se for apenas um investimento.
Tradicionalmente, ter uma segunda casa não é o melhor investimento financeiro.
Explicamos duas delas para escolha de acordo com os objetivos dos proprietários.
- Se o objetivo for fazer um bom investimento imobiliário:
Se a ideia for comprar uma casa em um bairro de Los Angeles que está ficando mais nobre, como o Highland Park, deixar que se valorize durante alguns anos e depois vendê-la a alguma celebridade, a melhor opção é a Sonder.
Este novo serviço, que entrou em funcionamento em 21 de setembro, regista apenas casas de férias e imóveis de investimento, que a empresa então mobília, fotografa e aluga. “Nosso objetivo é criar a melhor experiência do mundo para os hóspedes e, ao mesmo tempo, também gerar mais renda com uma determinada unidade imobiliária”, disse Francis Davidson, cofundador e presidente da Sonder. “Essa combinação tem potencial para ser um negócio muito grande.”
- Se o objetivo for viajar pelo mundo (quase) de graça:
Desde 2010, a ThirdHome conquistou 7.000 donos de propriedades de férias com sua luxuosa versão da troca de casas. Em comparação com concorrentes como Knok ou Exchange, da Kid & Coe, o serviço tem uma carteira mais internacional e de maior nível. As casas no site custam entre 500.000 e 50 milhões de dólares, e os proprietários ganham “chaves” de acordo com o valor do próprio imóvel e com a frequência em que o disponibilizam para aluguel. A sazonalidade também influencia o algoritmo. Depois, essas “chaves” podem ser trocadas por estadias em outras casas disponíveis no site, em lugares tão diversos quanto Quênia, Colorado, Hamptons e Roma. O que é necessário para participar? Ter uma (boa) casa de férias e pagar a taxa inicial de mais de 2300 euros.
“Tradicionalmente, ter uma segunda casa não é o melhor investimento financeiro”, disse o presidente da ThirdHome, Wade Shealy. “Mas muita gente me diz que mantém uma segunda casa só para continuar participando [da ThirdHome].”
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