Saiba onde Portugal usou os fundos comunitários
Entre 2007 e 2013 Portugal recebeu 14,6 mil milhões de euros em fundos de coesão. Saiba onde foi usado o dinheiro de Bruxelas.
Foram construídos 300 quilómetros de estradas novas e mais 390 quilómetros de caminhos-de-ferro. Foram criados 15 mil novos postos de trabalho com o apoio dos fundos de coesão. Mais 1,3 milhões de pessoas passaram a ter ligação a saneamento básico e foram investidos 2,2 mil milhões de euros em infraestruturas sociais, nomeadamente escolas. Estes são alguns dos resultados da política de coesão em Portugal, entre 2007 e 2013.
Principais resultados da política de coesão em Portugal
14,6 mil milhões de euros
Mas, o que significam estes grandes números? Os exemplos são múltiplos, como a instalação da fábrica da Embraer em Évora. O investimento proposto era de 88 milhões de euros, com um apoio comunitário de 25 milhões. Mas as coisas correram bem e, após um investimento inicial em duas fábricas de cerca de 180 milhões de euros, a construtora aeronáutica brasileira já anunciou que tem em curso dois novos projetos de investimento, num valor global de 93,6 milhões de euros, também com apoios comunitários.
Mas também há histórias que correram menos bem, é o caso da Artlan — cujos acionistas eram a La Seda de Barcelona (LSB), ECS Capital, Caixa Capital e InovCapital — que avançou com a construção de uma fábrica e silos de armazenamento de matérias-primas e do produto final, plástico PET, assim como a instalação de canalizações, uma estação de tratamento e uma área de escritórios para os departamentos administrativo e logístico. O investimento aprovado foi de 400 milhões de euros com 38,8 milhões de euros de apoios de Bruxelas. Mas este é tido como o investimento que esteve associado à queda grupo espanhol La Seda e que gerou uma imparidade de 214,4 milhões de euros na Caixa Geral de Depósitos, segundo avançou o Correio da Manhã.
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