SAG encolhe prejuízos para 900 mil euros
A SIVA, detida pela SAG, vendeu menos automóveis que no ano passado. A quota de mercado da SIVA foi de 13%, uma quebra face a 2015.
A SAG GEST – Soluções Automóvel Globais registou prejuízos de 900 mil euros no terceiro trimestre do ano, valor que representa uma melhoria face aos 5,5 milhões de euros de prejuízos verificados no período homólogo do ano passado.
De acordo com a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o volume de negócios consolidado dos primeiros nove meses em análise foi de 460,8 milhões de euros, uma redução marginal de 0,8% face aos 464,7 milhões de euros registados no período homólogo do ano anterior.
O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) subiu 2,6% no terceiro trimestre para os 14,79 milhões de euros, acima dos 14,41 milhões de euros registados em igual período de 2015.
O valor da margem efetiva consolidada registou um aumento de 1,3% em relação ao valor registado no período findo em 30 de setembro de 2015, correspondendo a 10,5% do volume de negócios consolidado (10,3% no mesmo período em 2015).
Segundo a SAG, o mercado automóvel em Portugal “manteve nos três primeiros trimestres de 2016 a trajetória de crescimento dos anos anteriores”, com um aumento de 15,0% em relação ao mesmo período de 2015, e um volume (pedidos de matrículas) total de 183.529 unidades.
“Este comportamento do mercado foi, tal como já era notório no primeiro semestre do ano, impulsionado pelo forte crescimento do segmento do “Rent-a-Car” e pela antecipação das compras face ao anúncio do aumento da fiscalidade automóvel, a partir de abril”, justifica a empresa.
O volume registado pelas marcas representadas pela SIVA — Audi, Volkswagen e Skoda – foi de 23.930 unidades, o que representou uma redução de 2,4% em relação às 24.506 unidades dos primeiros nove meses do ano passado.
Entre janeiro e setembro deste ano, a quota de mercado da SIVA foi de 13%, “o que representou uma redução de 2,4 pontos percentuais em relação à registada no mesmo período de 2015, “devido à estratégia de não acompanhamento do forte ritmo de crescimento do mercado de “Rent-a-Car””, acrescenta a SAG.
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