Ações europeias invertem para ganhos, Lisboa continua em queda

Bolsa italiana liderava inversão de tendência na Europa para terreno positivo. Mas Lisboa mantinha-se sob pressão, com queda do setor energético e das telecoms.

Eram sobretudo as quedas da Galp, EDP e EDP Renováveis e da Nos e Pharol que estavam a impedir há momentos que a bolsa portugueses desse a volta às perdas, numa inversão de tendência para terreno positivo que as congéneres europeias já efetuaram. E, apesar dos receios com o referendo italiano, era a praça de Milão quem liderava os ganhos no Velho Continente.

O principal índice português, o PSI-20, perdia 0,17% para 4.418,96 pontos, numa altura em que metade das cotadas seguiam com sinal menos. Do lado das perdas, destacavam-se as desvalorizações do importante setor energético: as ações da Galp cediam 0,96% para 12,33 euros, ao mesmo tempo que a EDP e EDP Renováveis cediam 0,26% e 0,78%, respetivamente.

O setor das telecomunicações nacional também seguia sob pressão vendedora. A operadora Nos recuava 1,67% para 5,3 euros. A liderar as quedas no PSI-20 estava a Pharol (-2,8%), cujo principal ativo é a participação na empresa de telecomunicações brasileira Oi e ainda os títulos de dívida da Rio Forte, do Grupo Espírito Santo, no valor de 897 milhões de euros. A empresa liderada por Palha da Silva revelou esta segunda-feira que espera recuperar 10% da dívida da Rio Forte.

A evitar maiores perdas estava a Jerónimo Martins (+0,67%), os CTT (+1,14%). Também a Corticeira Amorim mantinha uma alta de 0,3% depois de ter decidido esta segunda-feira que vai proceder ao pagamento de um dividendo extraordinário no valor de oito cêntimos em meados do próximo mês.

Entretanto, com a Europa já em sentimento positivo depois de um arranque em falso, era o FTSE Mib de Milão que liderava os ganhos. Avançava 1% depois de o gabinete de Matteo Renzi ter vindo desmentir notícias que davam conta da demissão do primeiro-ministro na sequência do referendo à Constituição que está agendado para o próximo domingo.

Milão seguia acompanhado pelos principais índices europeus: Madrid e Paris registavam uma subida de cerca de 0,5%. Já Frankfurt negociava com uma alta ligeira de 0,05%.

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