Estes são os restaurantes portugueses com Estrela(s) Michelin

  • Ana Luísa Alves
  • 27 Novembro 2016

O número de estrelas atribuído não duplicou, mas o ano foi, até agora, o melhor para Portugal. Foram atribuídas mais nove estrelas.

Portugal conseguiu mais nove estrelas esta quarta-feira, mas as boas notícias não se ficam por aqui. Nenhum dos restaurantes do Guia perdeu as estrelas que tinha e Miguel Laffan, do L’and, em Montemor-o-Novo, recuperou a estrela que tinha perdido este ano.

A segunda estrela foi atribuída ao The Yeatman, do chefe Ricardo Costa, em Vila Nova de Gaia, e Il Gallo D’Oro, de Benoît Sinthon, no Funchal, e os restantes sete restaurantes receberam a primeira estrela. No total Portugal conta agora com 26 estrelas, em 21 restaurantes, e cinco destes restaurantes têm duas.

Aqui ficam os 21 restaurantes que, até à data, têm estrelas Michelin:

 

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May admite que dorme mal devido ao ‘Brexit’

A primeira-ministra britânica admite que dorme mal devido à complexidade do' Brexit'. Theresa May diz que o país enfrenta um momento de "alterações e desafios"

A primeira-ministra britânica, Theresa May, admitiu este domingo que está preocupada com a complexidade de assuntos que o ‘Brexit’ acarreta. Numa entrevista publicada este domingo no ‘The Sunday Times” Theresa May admitiu que: “podemos fazer com que seja um êxito, mas estes são assuntos realmente complexos. Temos que conseguir o melhor acordo possível para o Reino Unido”.

A primeira-ministra britânica reconheceu inclusive que as preocupações com as futuras negociações sobre a saída do Reino Unido da União Europeia não a deixam dormir. “Neste trabalho não tens muito tempo para dormir”, admitiu May que reconheceu ainda que o país enfrenta ” um momento de alterações e de desafios”.

"Neste trabalho não tens muito tempo para dormir”

Theresa May

Primeira-Ministra do Reino Unido

“Queremos assegurar que o que fazemos permite que o Reino Unido (seja um país) que funcione para todos e que tenhamos um novo papel no mundo depois do ‘Brexit'”. Theresa May já na tomada de posse tinha assumido o compromisso de atender às necessidades de toda a população.

A primeira-ministra insistiu na necessidade de conseguir o melhor acordo possível para o Reino Unido. May já admitiu que vai ativar o artigo 50 do Tratado de Lisboa antes do fim de março de 2017 pelo que o Reino Unido poderá estar fora da União Europeia na primavera de 2019.

May adiantou ainda que se questiona se está a fazer bem as coisas “pois se percebes que estás a fazer bem as coisas, tens a segurança necessária e energia para sair”.

 

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Uphill vence prémio do jovem empreendedor da ANJE

A startup vencedora do 18º prémio do jovem empreendedor tem como proposta de negócio a certificação e performance dos profissionais de saúde nos hospitais. Empresa vai receber 20 mil euros.

A startup Uphill, responsável por um inovador ecossistema de software dirigido a profissionais de saúde foi a grande vencedora do 18º prémio do jovem empreendedor powered by Caixa Capital. A distinção anual é atribuída pela Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) com o apoio do IEFP e da Caixa Capital.

O galardão Uphill foi atribuído na noite de sábado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa numa gala que decorreu no Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto. Concorreram a esta edição 164 ideias de negócio.

A startup vencedora vai receber o prémio de 20 mil euros e um financiamento de 50 mil euros concedido pela Caixa Capital.

Quem é a Uphill?

A Uphill, spin- off da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior foi criada na Covilhã por Luís Patrão (ceo da empresa), Duarte Sequeira e Eduardo Freire Rodrigues, desenvolveu um ecossistema de quatro soluções SaaS para evitar erros clínicos no hospitais. O sistema utilizado permite aos hospitais analisar a performance médica, aumentar o grau de eficiência terapêutica e melhorar os resultados clínicos.

O Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que o empreendedorismo jovem é uma “realidade imparável” que “aguentou o país durante a crise”, defendendo que a sua pedagogia deve começar mais cedo nas escolas.

“Essa realidade aguentou o país durante a crise, está a vir à superfície à saída da crise e tem de acelerar nos próximos anos e vai acelerar, isto vai acontecer, não é isto tem de acontecer, isto vai inevitavelmente acontecer porque já é imparável”, disse Marcelo.

"Essa realidade [empreendedorismo jovem] aguentou o país durante a crise, está a vir à superfície à saída da crise e tem de acelerar nos próximos anos e vai acelerar, isto vai acontecer, não é isto tem de acontecer, isto vai inevitavelmente acontecer porque já é imparável”

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República

Acreditar que Portugal tem futuro é estar a dizer uma evidência e não “querer puxar para cima” o estado de espírito ou a alma dos portugueses, é verificar que isso já aconteceu”, frisou.

“Já por todo o país há mais e mais portugueses a acreditarem em Portugal e, sobretudo, num Portugal melhor. Hoje somos diferentes”, acrescentou.

João Rafael Koehler, presidente da Anje adianta que “a Uphill tem a características essenciais dos negócios da nova economia: conhecimento especializado, ligação à academia, inovação, tecnologia, capital humano, escalabilidade e potencial de internacionalização”.

O prémio do jovem empreendedor foi criado em 1998 pela Academia dos Empreendedoras da Anje, tendo como objetivo distinguir, valorizar e financiar ideias/protótipos de negócio e empresas em fases iniciais de desenvolvimento. Na primeira edição o prémio jovem empreendedor premiou a Critical Software, tendo nos anos seguintes premiado empresas como a Central Casa, Crioestaminal, a Biosurfit, entre outras.

 

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Economia de Fillon ou de Juppé? Direita escolhe adversário de Le Pen

  • Marta Santos Silva
  • 27 Novembro 2016

Um quer eliminar completamente o défice, o outro quer eliminar completamente o limite de horas semanais de trabalho. Conheça as propostas económicas dos candidatos da direita francesa.

Com Nicolas Sarkozy fora da corrida, é este domingo que os eleitores franceses do centro-direita escolhem quem vão querer para enfrentar Marine Le Pen da Frente Nacional: o antigo primeiro-ministro e ministro do Trabalho François Fillon ou o também ex-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros Alain Juppé.

Fillon afigura-se mais reformador e surpreendeu na primeira volta das primárias ao empurrar Sarkozy para fora da corrida. Já Juppé, que era o favorito até à entrada súbita de Fillon, mostra-se mais conciliador e conservador. No entanto, ambos defendem mudanças que certamente vão ser pouco populares junto de alguns dos eleitores: adiar a idade da reforma para mais tarde, acabar com o limite de 35 horas de trabalho semanal e cortar o subsídio de desemprego são algumas delas.

Qual das duas visões económicas vão os franceses escolher para liderar a direita nas eleições de 2017? Este domingo saber-se-á a resposta. Entretanto, conheça aqui as posições dos dois candidatos relativamente a seis questões centrais.

Défice: Fillon é menos ambicioso

Ambos os candidatos prometem reduzir o défice francês a longo prazo, mas François Fillon prevê que este se mantenha acima das metas da União Europeia em 2017, entre os 3,5% e os 4%. Antecipa que só em 2020 o défice desça para níveis inferiores aos 3% exigidos por Bruxelas.

Alain Juppé, por seu lado, antecipa 3,5% em 2017 e que já em 2018 o défice seja inferior a 3%. O candidato admite ainda erradicar totalmente o défice público até ao final do mandato de cinco anos, se for eleito Presidente.

De acordo numa coisa: 35 horas já eram

Tanto François Fillon como Alain Juppé concordam: o limite legal de 35 horas de trabalho semanal tem de acabar. Só não estão de acordo acerca da regra que deve substituir este regime. Enquanto Juppé, mais moderado, quer voltar ao limite anterior de 39 horas de trabalho semanais, embora tencione, antes disso, abrir a discussão com os parceiros sociais, Fillon é rígido: pretende acabar com todas as limitações além da fixada pelo Direito Europeu nas 48 horas semanais.

Subsídio de desemprego

Ambos preveem reduzir esta prestação social, mas mais uma vez a proposta de Fillon, assumido Thatcherista, é mais drástica do que a de Juppé. François Fillon prevê que após seis meses, o subsídio de desemprego seja cortado em 75%. A proposta de Juppé é outra: uma diminuição progressiva de 25% ao fim de um ano e outros 25% ao fim de 18 meses, sem que a prestação desça abaixo de 870 euros mensais.

Sistema de pensões: ambos poupam o mesmo

O jornal francês Le Figaro fez as contas para perceber qual dos programas dos dois candidatos da direita seria melhor para fortalecer o sistema de pensões e mantê-lo sustentável a longo prazo.

Com base na proposta de Fillon de aumentar progressivamente a idade da reforma até aos 65 anos até 2022 e de equiparar as reformas do público às do privado, assim como a de Juppé, que é em tudo semelhante com o acréscimo de prever pleno emprego em 2022 (o que significa uma taxa de desemprego de 5% segundo as definições da Organização Internacional do Trabalho), o Le Figaro concluiu que ambos os candidatos manteriam as caixas das pensões no positivo para lá de 2040.

Impostos: Fillon sempre mais reformador

François Fillon quer aumentar o IVA em dois pontos: a taxa normal passaria para os 22% e a taxa intermédia para os 12%. Não mexe no IRS mas corta a taxa de impostos sobre os rendimentos das sociedades de 33,3% para 23%.

Juppé é bem menos drástico, com a intenção de reduzir os impostos das empresas, mas em três pontos percentuais para as maiores empresas, que passariam a pagar 30%. Quem sai favorecido são as pequenas e médias empresas, que pagariam apenas 22% de imposto. Também o IVA subiria, mas apenas na taxa normal e apenas um ponto percentual, para 21%.

Função Pública: Fillon quer o dobro dos cortes de Juppé

François Fillon, num combate acérrimo à despesa do Estado, quer cortar meio milhão de empregos na Função Pública ao longo do seu mandato de cinco anos, sem substituir os funcionários que se reformem ou cujo contrato termine. Como? O aumento das horas semanais de trabalho para 39 compensaria as 500 mil saídas, afirma Fillon.

Já Juppé quer cortar metade dos postos de trabalho que Fillon propõe: até ao fim do mandato, o candidato sugere suprimir 250 mil postos de trabalho. “Não vou aplicar com brutalidade nem em todo o lado o método conhecido como ‘um por cada dois'”, afirmou num dos debates das eleições primárias.

 

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Universidade de Genebra não renova com Durão Barroso

Contrato como professor convidado não será renovado. Em causa parece estar a ida de Barroso para a Goldman Sachs.

O contrato como professor convidado de Durão Barroso com a Universidade de Genebra e com o Instituto de Altos Estudos Internacionais e do Desenvolvimento não vai ser renovado. A notícia é avançada pelo jornal Público que cita o jornal suíço Les Temps.

“O mandato de José Manuel Barroso era por dois anos e chega ao final no fim deste ano. Nenhuma disposição no contrato previa a sua renovação”, garantiu o vice-reitor da instituição, Jacques de Werra, citado pelo jornal suíço.

Para o fim desta relação terá contribuído, segundo a publicação suíça, a entrada de Durão Barroso para presidente não executivo da Goldman Sachs, considerada uma das responsáveis pela crise financeira de 2008.

O vice-reitor da Universidade de Genebra recusou-se a entrar em pormenores tendo garantido que Barroso “cumpriu plenamente o seu mandato” não adiantando se o contrato do ex- presidente da Comissão Europeia seria renovado caso este não se tivesse juntado à instituição americana.

Durão Barroso tinha uma ligação antiga com a instituição helvética, uma vez que tinha sido estudante e depois assistente, antes de regressar a Portugal para se tornar primeiro-ministro.

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Mundo reage à morte de Fidel

De Obama a Trump, passando por Lula da Silva e Putin, todos comentam a morte de Fidel Castro.

A morte do líder histórico cubano aos 90 anos de idade, fez — como seria de esperar — surgir reações de todo o mundo. De Obama a Trump, passando por Lula da Silva, Juncker e até o Papa Francisco, de todos os quadrantes todos quiseram comentar o desaparecimento do carismático líder cubano e que ficou célebre com a não menos famosa frase “a história me absolverá”.

Obama: “história julgará Fidel”

Barack Obama, o ainda presidente americano, que começou por apresentar as condolências à família, referiu que será a história a registar a e a julgar o enorme impacto de Fidel Castro junto daqueles que o rodearam.

“Durante quase seis décadas, a relação entre os Estado Unidos e Cuba, foi marcada pela discórdia e por profundos desacordos políticos. Durante a minha presidência trabalhamos no duro para deixar o passado para trás em prol de um futuro em que a relação entre os nossos países se defina não pela nossas diferenças, mas sim pelas muitas coisas que partilhámos como vizinhos e amigos: os vínculos familiares, a cultura, o comércio e uma humanidade comum”.

Obama frisou ainda que os cubanos “devem saber que têm um amigo e um parceiro nos Estados Unidos da América”.

Trump: desapareceu um brutal ditador

O recém eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump também já reagiu à morte do líder cubano. Para Trump “o mundo viu desaparecer um brutal ditador que oprimiu o seu povo durante seis décadas”.

Sem poupar nas palavras Trump frisou que o legado de Fidel fica marcado pelo “sofrimento”, “roubo”, “pobreza” e a “negação dos mais fundamentais direitos humanos“. Donald Trump diz mesmo que o dia de hoje pode marcar a viragem para “um futuro em que o maravilhoso povo de Cuba possa viver finalmente em liberdade como merece”.

Ban Ki-Moon: Cuba fez avanços

O secretário geral da Onu, Ban Ki-Moon destacou os avanços registados em Cuba e fez votos para que a ilha “continue a avançar no caminho das reformas e em direção a uma maior prosperidade”.

Juncker: herói de muitos

Na Europa, as declarações pela morte de Fidel sucedem-se. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker adianta no Twitter que “o mundo perdeu um homem que foi um herói para muitos”.

François Hollande : figura imponente do séc. XX

Já o presidente francês, François Hollande relembra que “Fidel Castro era uma figura imponente do século 20. Ele encarnou a revolução cubana, quer nas esperanças quer nas desilusões subsequentes”. Hollande frisou ainda, através de comunicado que “estava contente de ver os dois países [Cuba e Estados Unidos] a restabelecerem o diálogo”.

Putin: amigo sincero

Da Rússia, seguiu um telegrama de Vladimir Putin para Raúl Castro. Putin frisou que ” o nome deste estadista distinto é justamente considerado o símbolo de uma era na história do mundo moderno“. Para Putin “Fidel Castro era um amigo sincero e confiável da Rússia”.

Zuma: ajuda na luta pelo apartheid

Já o presidente da África do Sul, Jacob Zuma agradeceu a Castro a sua ajuda e apoio na luta para derrubar o apartheid.

Nicolas Maduro: bandeira da independência

O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, um dos principais parceiros comerciais de Cuba, pediu aos revolucionários cubanos “para continuar o legado e levar a bandeira da independência, do socialismo e da pátria“.

Morales: homem único

Também Evo Morales, presidente da Bolívia e um dos aliados de Castro afirmou estar profundamente triste. Morales referiu que “Fidel era um homem único, fez tanto pela história não só de Cuba, mas também para o planeta. Isso é o socialismo”.

Lula da Silva: maior de todos os latino-americanos

Também o ex-presidente do Brasil, Lula da Silva lamentou a morte de Fidel Castro considerando-a como a “perda de um irmão mais velho” tendo mesmo referindo-se ao líder cubano como “o maior de todos os latino-americanos”.

Papa Francisco: notícia triste

A Igreja também não se mostrou indiferente ao desaparecimento de Fidel Castro. O Papa Francisco através de um telegrama enviou as condolências a Raúl Castro e ao povo cubano e frisou que “é uma notícia triste” e que iria orar pelo repouso de Fidel.

Fidel Castro nos seus primeiros anos no poder, perseguiu a igreja e chegou mesmo a cortar laços com o Vaticano, mas com o desenrolar do tempo tornou-se menos rígido em relação à religião.

Marcelo Rebelo Sousa: personalidade mítica

Em Portugal, as manifestações de pesar foram-se sucedendo com o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que há cerca de um mês tinha estado com o líder cubano a afirmar que “Fidel Castro foi um protagonista controverso mas marcante. Chegou a ser uma personalidade mítica para os seus apoiantes”.

Santos Silva: figura que marcou o sec. XX

Já o Governo, através do ministro dos Negócios Estrangeiros, lamentou a morte referindo-se a Castro como uma “figura que marcou o século XX e que a História avaliará”. Santos Silva lembrou ainda a amizade que o líder cubano tinha pelos portugueses.

Jerónimo de Sousa: prosseguir a luta

O secretário-geral do PCP afirmou que a melhor forma de honrar a memória do camarada Fidel é “prosseguir com a luta” pela “liberdade”, “paz” e “socialismo” e o projeto a que se consagrou até ao fim da sua vida.

 

 

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Centeno: “Há estabilidade no sistema financeiro”

  • Lusa
  • 26 Novembro 2016

O ministro das Finanças reforçou que "há estabilidade do sistema financeiro" e desvalorizou os "pormenores" em torno da Caixa Geral de Depósitos.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, reforçou hoje que “há estabilidade no sistema financeiroe desvalorizou aquilo que considera serem “pormenores” em torno da Caixa Geral de Depósitos, reiterando que o importante é a recapitalização do banco.

“Temos estabilidade do sistema financeiro”, disse Mário Centeno, no dia em que fez um balanço “positivo” do primeiro ano em funções do executivo de António Costa e durante uma visita ao serviço de sistemas de informação da Autoridade Tributária “pelo simbolismo e importância” para a ação governativa.

Tal como na semana passada, Mário Centeno nada disse hoje sobre a eventual existência de um acordo escrito entre o Governo e a administração da Caixa Geral de Depósitos, liderada por António Domingues, para a não apresentação das declarações de rendimentos pelos gestores e frisou: “Se isso fosse relevante no dia de balanço [do primeiro ano deste Governo], o país estava de facto com um grave problema, felizmente não está, porque foi um sucesso enorme para o país encontrar uma solução para estabilizar o sistema financeiro”.

"Se isso fosse relevante no dia de balanço [do primeiro ano deste Governo], o país estava de facto com um grave problema, felizmente não está, porque foi um sucesso enorme para o país encontrar uma solução para estabilizar o sistema financeiro”

Mário Centeno

Ministro das Finanças

E à semelhança do que disse o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sexta-feira, também Centeno sublinhou que o importante é a recapitalização da Caixa, considerando que “tudo o resto são pormenores, que vão ser obviamente avançados”.

Sobre o balanço da atividade do Governo, Centeno sinalizou “uma bateria de indicadores positivos que devem encher de orgulho o país”, lembrando que Portugal foi o país que no terceiro trimestre mais cresceu, que o emprego está a crescer e o desemprego em forte queda, o reforço do equilíbrio externo e das contas públicas.

Questionado sobre se se sente um ministro fragilizado e se a sua equipa tem sido a que mais dores de cabeça dá ao primeiro-ministro, Mário Centeno respondeu: “Quando olhamos para os resultados orçamentais, de crescimento económico, para a melhoria de todos os indicadores económicos e financeiros do país, não estou muito bem a ver quais são as dores de cabeça de que fala”.

Antes também já tinha dito: “As características que me são atribuídas são as de um qualquer governante, tenho um programa de Governo para implementar que é muito exigente, mas que tem dados frutos e é desses resultados que somos avaliados”.

Já sobre a notícia avançada hoje pelo jornal Expresso sobre uma “reunião secreta para avançar com banco ‘mau'”, Mário Centeno nada disse.

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Jerónimo de Sousa manifesta pesar e promete “prosseguir a luta”

  • Lusa
  • 26 Novembro 2016

O secretário-geral do PCP manifestou pesar pela morte de Fidel e prometeu "prosseguir a luta" pela "liberdade", "paz" e "socialismo".

O secretário-geral do PCP manifestou hoje pesar e transmitiu “solidariedade” e condolências aos comunistas, povo de Cuba e familiares do falecido “camarada” Fidel Castro, acrescentando que a melhor homenagem “é prosseguir a luta” pela “liberdade”, “paz” e “socialismo”.

“Perante o falecimento do camarada Fidel Castro, o Comité Central do PCP [reunido entre hoje e domingo em Lisboa] expressa os seus sentimentos de profundo pesar e transmite ao Comité Central do Partido Comunista de Cuba e por seu intermédio a todos os comunistas, ao povo de Cuba, ao camarada Raul Castro e restante família de Fidel os sentidos pêsames e a solidariedade dos comunistas portugueses”, disse Jerónimo de Sousa.

"Perante o falecimento do camarada Fidel Castro, o Comité Central do PCP [reunido entre hoje e domingo em Lisboa] expressa os seus sentimentos de profundo pesar e transmite ao Comité Central do Partido Comunista de Cuba e por seu intermédio a todos os comunistas, ao povo de Cuba, ao camarada Raul Castro e restante família de Fidel os sentidos pêsames e a solidariedade dos comunistas portugueses”

Jerónimo de Sousa

Secretário geral do PCP

O histórico líder cubano, comandante-chefe da revolução de 1959, que depôs Fulgêncio Batista e viria a instituir um regime comunista naquela ilha caribenha, morreu na noite de sexta-feira, com 90 anos, às 22:29 locais (03:29 de sábado em Lisboa).

“A melhor forma de honrar a memória do camarada Fidel Castro, é prosseguir a luta pelos ideais e o projeto a que se consagrou até ao fim da sua vida, é fortalecer a solidariedade com Cuba e a sua revolução socialista exigindo o incondicional respeito pela soberania da Ilha da Liberdade, o imediato fim do criminoso bloqueio norte-americano e a restituição ao povo cubano de Guantánamo”, garantiu o líder comunista português.

O anúncio da morte de “El Comandante”, Fidel Alejandro Castro Ruz, foi feito pelo seu irmão e sucessor desde 2008, Raul, na televisão estatal, terminando com o grito “Até à vitória, sempre!”.

Neste momento de tristeza para os comunistas, revolucionários e progressistas de todo o mundo, o PCP presta homenagem à sua excecional figura de patriota e de revolucionário comunista evocando o exemplo de uma vida inteiramente consagrada aos ideais da liberdade, da paz e do socialismo”, afirmou o secretário-geral do PCP, evocando episódios da guerrilha e da Revolução Cubana, protagonizada por Castro.

Jerónimo de Sousa alertou ainda para a atualidade, “depois de importantes avanços de soberania e progresso social na América Latina e Caraíbas, inseparáveis do exemplo e da solidariedade internacionalista de Cuba”, considerando que “o imperialismo e a reação passaram à contraofensiva, procurando a todo o custo reverter conquistas e recuperar posições perdidas”.

Jerónimo de Sousa fez a declaração na sede nacional, onde decorre encontro dos dirigentes do PCP para preparar o XX Congresso, no próximo fim de semana, em Almada.

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Costa quer acelerar banco ‘mau’

  • ECO
  • 26 Novembro 2016

O primeiro-ministro, o Banco de Portugal, as Finanças, a Economia e o grupo de trabalho que está a estudar a criação do banco 'mau'reuniram esta semana. Costa quer o arranque no primeiro trimestre.

O primeiro-ministro António Costa reuniu esta semana com o Banco de Portugal, Ministério das Finanças, Ministério da Economia e com o grupo de trabalho que está a estudar a criação de um veículo para ajudar a limpar o malparado da banca. A ideia é acelerar o processo para pôr em prática o banco ‘mau’, de modo a que este possa arrancar até ao fim do primeiro trimestre de 2017, avança o Expresso na edição deste sábado.

Cada elemento do grupo saiu da reunião com um rol de tarefas devidamente calendarizadas. António Costa quer estar na posse de toda a informação o mais rápido possível pelo que terá dado indicações claras para que o processo seja acelerado até porque a estabilização do sistema financeiro é considerada vital.

Costa terá mesmo pedido ao governador do Banco de Portugal, Carlos Costa para que estudasse ao pormenor o malparado de cada banco para que houvesse uma radiografia clara do problema.

O semanário avança ainda que a preocupação do primeiro-ministro vai ainda mais longe, pois está preocupado com o impacto que pode ter na economia, principalmente nas empresas que geraram os créditos malparados, uma venda destes a uma entidade externa.

Apesar do modelo do banco ‘mau’ não estar ainda definido, o que está mais avançado passa pela compra ao valor do balanço (book value) do malparado da banca. O Expresso adianta que há interessados em comprar o malparado dos bancos ao valor a que estão registados, ou seja, sem ser necessário registar imparidades adicionais. O que levaria a que o impacto nos rácios dos bancos fosse nulo. A acontecer, permitiria uma injeção direta de 15 mil milhões de euros na economia que poderia libertar 75 mil milhões diz o Expresso citando uma fonte próxima ao processo.

A criação do banco ‘mau’ não é pacífica na medida em que existe quem duvide da sua exequibilidade e da adequação às reais necessidades da banca, com os bancos a rejeitarem liminarmente uma solução que prejudique mais os rácios de capital.

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PCP: negócios imobiliários seguram contas do partido

  • ECO
  • 26 Novembro 2016

O partido comunista português tem 329 imóveis espalhados pelo país. Só em 2012 fez 600 mil euros em mais valias e rendas, avança o Expresso.

A principal fonte de receita do PCP é o património imobiliário que foi agregando ao longo dos anos. Os negócios envolvem terrenos (agrícolas, industriais e urbanos), andares e prédios espalhados por todos os distritos do país, avança o semanário Expresso na edição deste sábado.

Segundo o semanário foram as mais-valias destas transações que permitiram aos comunistas equilibrar as contas anuais e evitar o colapso financeiro. Só em 2012 , o PCP terá arrecadado com a venda de património e rendas cobradas mais de 600 mil euros, segundo dados entregue pelo partido junto do Tribunal Constitucional. Os dados recolhidos apontam para 201.867,81 euros de mais-valias pela alienação de património a que se somam 414.158,15 euros de receitas prediais.

A investigação do jornal tem por base a lista de património que o PCP declarou à Entidade de Contas e Financiamentos Políticos (ECEP), relativos ao ano de 2012, que corresponde às ultima contas julgadas pelo Tribunal Constitucional.

No total são 329 propriedades, 275 das quais referem-se a imóveis e 54 a terrenos. E segundo o valor contabilístico atribuído pelo PCP somam no total 13,563 milhões de euros. O Expresso sublinha que do total do património imobiliário declarado apenas 91 propriedades correspondem a espaços identificados como afetos a atividades partidárias.

O jornal cita ainda o texto que serve de base ao próximo congresso do PCP onde é referido que nos últimos quatro anos, o PCP registou “um valor médio anual negativo de cerca de um milhão e 82 mil euros e só com recurso a receitas extraordinárias foi possível fazer face à situação deficitária“.

Os comunistas assumem que a independência financeira é vital considerando -a mesmo “indissociável da independência política e ideológica”. O PCP em resposta ao Expresso adianta ainda que “não existe qualquer atividade do PCP que não seja atividade política” garantido que “todas as receitas e despesas resultantes do património do PCP estão inscritas nas contas entregues ao Tribunal Constitucional”.

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Cuba, um país à espera do mercado

Fidel Castro morreu, e como é que deixou a economia? À procura do mercado, menos dependente da Venezuela e a olhar para o que se vai passar nos EUA com Trump.

A economia cuba não vive tempos fáceis. A falta de liquidez associada à crise económica da Venezuela, um dos principais parceiros económicos de Cuba e principal fornecedor de petróleo à ilha, estão a pressionar os dados económicos do governo de Raúl Castro.

O presidente cubano deixou mesmo um alerta durante o verão ao povo cubano afirmando que os tempos que duros que vinham pela frente. A preocupação de Castro é tanto mais compreensível quanto maior é a dependência externa de Cuba, como as remessas dos emigrantes cubanos e os subsídios de petróleo fornecidos pela Venezuela.

Mas com a queda do preço do petróleo, e com a cada vez maior instabilidade que se vive no país de Nicolas Maduro, a economia cubana sente-se pressionada e esperava ansiosa pelo impulso de uma maior aproximação aos Estados Unidos, depois da visita de Obama ao país, mas a recente vitória de Donald Trump vem abrir mais uma frente de incerteza em Cuba.

É precisamente neste contexto que existem hoje intenções de investimento português em Cuba. Ainda recentemente, o presidente da Câmara de Comércio Portugal-Cuba, Américo Castro, revelou que existem protocolos assinados com empresas portuguesas no valor de 30 milhões de euros. “Já se celebraram diversos memorandos de entendimento com empresas portuguesas que querem investir em Cuba, da indústria de moldes plásticos, de componentes para automóveis (cerca de 12 milhões de euros), na área do papel (cerca de 10 milhões) e na indústria da construção (cerca de dois milhões)”.

São precisamente estes os pontos que juntam a avaliação da Heritage Foundation e da agência de rating Moody’s, com data de dezembro do ano passado. A agência, aliás, reviu em alta a perspetiva de Cuba de estável para positivo: Caa2.

Na referida nota, a Moody’s explica a mudança de ‘outlook’: a diminuição da dependência à Venezuela e de uma maior aproximação com os Estados Unido. Ainda assim a Moody’s afirmava que a devido à redução dos fluxos de comércio e do investimento da Venezuela para Cuba, o crescimento económico cubano desacelerou significativamente para 1%, quando em 2013 era de 2,7%. A agência de ‘rating’ mostrava-se esperançada na gradual diminuição das sanções económicas pelos Estados Unidos podendo estas servirem de “amortecimento” à perda da influência económica da Venezuela.

A Moody’s destaca ainda o aumento da atividade turística o que tem vindo a melhorar as perspetivas económicas do país, com a aproximação entre os Estados Unidos e Cuba a aumentaremos fluxos de turismo em quase 16%. Face a esses dados a Moody’s reviu mesmo a previsão de crescimento do PIB real para Cuba para 3,5% em 2015, e para 3% em 2016, enquanto o governo estimava um crescimento de 4% para este ano.

Já a Heritage Foundation é mais crua na análise. Para aquela fundação internacional, “a economia de Cuba permanece reprimida pela ineficiência sistémica e deficiência institucionais características de um regime comunista”.

Aquele organismo adianta que o PIB cubano é de 134,3 mil milhões de dólares, conta com 11,2 milhões de habitantes e um tem um PIB per capita de 11.950 dólares.

Aquela instituição aponta ainda o dedo à corrupção que “continua a ser um problema sério, com ilegalidades generalizadas” que impedem a atividade empresarial privada, com grande parte da economia cubana a ser controlada pelo Estado. A instituição recorda que a liberdade de circulação é restrita, apenas as empresas estatais podem estabelecer parcerias com estrangeiros, e mesmo nesse caso estes têm que ser sócio minoritário.

A Heritage alerta ainda para o fato da economia centralmente planificada ser uma barreira à entrada de investimento internacional e do livre fluxo de comércio.

 

 

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Exilados cubanos festejam em Miami morte de Fidel

Os festejos aconteceram durante a madrugada e são protagonizados por alguns dos que fugiram de Cuba desde 1959.

Dezenas de exilados cubanos festejaram em Miami, em Little Havana, a morte do líder histórico cubano. Os festejo começaram mal foi conhecida a notícia. Os populares exibiam bandeiras cubanas e festejaram com música e dança. Os dissidentes do regime cubano dizem que o tempo da democracia e da liberdade vai poder chegar a Cuba.

Fidel Castro, que morreu hoje com 90 anos, não era uma figura consensual nem dentro nem fora de Cuba. O líder cubano esteve no poder quase meio século, entre 1959 e 2006, altura em que se afastou por motivos de saúde tendo sido substituído pelo irmão Raúl Castro.

Desde a sua retirada do poder, Fidel quase que limitava as suas aparições públicas para receber os presidentes e outras personalidades que visitavam Cuba.

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