À procura de estágio em Advocacia? A PLMJ lança programa para 2018 com 20 vagas

  • ECO
  • 26 Outubro 2017

Os estágios têm início marcado para setembro de 2018 e os candidatos terão um acompanhamento contínuo, com possibilidade de colaborar com a sociedade de advogados em várias áreas de trabalho.

A PLMJ lançou um programa de estágios profissionais, destinado a 20 licenciados em Direito. As candidaturas decorrem até novembro e os estágios terão início em setembro de 2018. A sociedade de advogados promete um processo de “recrutamento mais completo e exigente, de forma a ir ao encontro das exigências das novas gerações”, refere em comunicado.

Nos meses de outubro e novembro, a sociedade de advogados conduzirá entrevistas telefónicas aos candidatos de forma a conhecê-los melhor e a perceber de que forma os seus valores, expectativas e motivações se encaixam na cultura e valores da PLMJ. Em novembro será organizado o Assessment Day, onde profissionais e candidatos aos estágios poderão interagir durante um dia com grupos de exercícios e dinâmicas de trabalho. Nos últimos dois meses deste ano serão feitas as entrevistas finais.

Para além da licenciatura, a PLMJ dá prioridade a candidatos que, entre outros, tenham capacidade de colaboração e de trabalhar em equipa, capacidade de comunicação, e domínio avançado de Língua Inglesa.

Nos primeiros três meses, os estagiários serão acompanhados por um patrono, e poderão colaborar em várias áreas de trabalho. Numa segunda etapa, o programa de estágios passa por três fases de seis meses, em que os estagiários passarão pelas áreas de Corporate, Contencioso, e uma terceira área do interesse do estagiário e do Patrono.

De acordo com a sociedade, a maioria dos seus advogados, incluindo sócios, foram antigos advogados estagiários.

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Energia dá ganhos a Lisboa. Resultados penalizam Jerónimo

A empresa de distribuição apresentou na quarta-feira resultados pouco animadores, já depois do fecho. As ações deste "peso pesado" do índice nacional caem mais de 1%. A energia salva.

No fecho da bolsa, os grandes pesos do índice nacional equilibraram forças: a EDP subiu quase na mesma medida em que caiu a Jerónimo Martins, arrastada para o vermelho pelos resultados financeiros desapontantes (-41% face a 2016) em comparação homóloga. Pelo contrário, a Navigator destacou-se no verde à boleia dos bons resultados do último trimestre.

O PSI-20 fechou com nota positiva. A bolsa nacional valorizou 0,62% para os 5.402,15 pontos, em sintonia com as principais praças europeias. Destaque para o Ibex-35 que, num dia que se espera decisivo para a independência da região catalã, disparou quase 2%.

Por cá, as energéticas registaram grandes subidas. Os títulos da EDP valorizaram 1,93% para os 3,01 euros. Também as ações da Galp Energia registaram um aumento de 0,94% para os 15,49 euros.

A empresa com melhor desempenho na sessão de quinta-feira é mesmo a Navigator, cujas ações fecharam a cotar nos 4,39, uma subida 2,50%. A papeleira revelou esta manhã um aumento de lucros apoiado por uma redução de custos e mais vendas, o que veio animar os investidores.

Todas as cotadas sobem à exceção da Ibersol e da Jerónimo Martins, que pesa no índice com uma quebra de mais de 2%. A empresa de distribuição fechou com os títulos a valer 15,45 euros, menos 2,09% que na sessão anterior. Apesar de uma ascensão de 11% nas vendas, os mercados não perdoaram a quebra acentuada dos lucros, de cerca de 43%, revelada depois do fecho da sessão anterior.

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Défice melhora 2,29 mil milhões de euros até setembro

Em comunicado, o Ministério das Finanças revelou que o défice recuou 2.290 milhões de euros até setembro, face ao mesmo período do ano passado. Números da DGO foram publicados esta tarde.

A Direção-Geral do Orçamento revela a síntese de execução orçamental esta quinta-feira de tarde. Em antecipação, o comunicado do gabinete de Mário Centeno anuncia que o défice, em contabilidade pública, fixou-se nos 569 milhões de euros até setembro, menos 2.290 milhões de euros do que nos mesmos nove meses de 2016. O Ministério das Finanças justifica a evolução com o crescimento da receita e a “estabilização” da despesa, mas avisa que os próximos meses vão prejudicar a evolução do défice.

A evolução das receitas até setembro

Fonte: Direção-Geral do Orçamento

As Finanças revelam que a receita subiu 4,1% até ao terceiro trimestre deste ano enquanto a despesa cresceu apenas 0,1%. Do lado da receita, o comunicado destaca o aumento de 6% da receita fiscal justificado pelos bons desempenhos da receita do IVA (+7,1%) e da receita de IRC (+21,8%). Do lado da despesa, o perfil do pagamento do subsídio de Natal dos salários e pensões está, para já, a reter o crescimento dos gastos.

Segundo o comunicado, o investimento — excluindo Parcerias Público-Privadas (PPP) — aumentou 29,7% até setembro. Além disso, a despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) cresceu 4,4%, “acima do previsto no Orçamento de Estado, sendo superior à soma das taxas de crescimento da despesa dos últimos dois anos”, argumenta o Ministério das Finanças.

A continuada evolução favorável do défice reforça a confiança nos objetivos orçamentais estabelecidos para 2017 e permitirá acomodar o elevado impacto de fatores que vão traduzir-se num abrandamento do ritmo de redução do défice no quarto trimestre.

Ministério das Finanças

Comunicado

“A continuada evolução favorável do défice (…) permitirá acomodar o elevado impacto de fatores que vão traduzir-se num abrandamento do ritmo de redução do défice no quarto trimestre“, admite o Ministério das Finanças. Quais são estes impactos negativos avaliados em 1.500 milhões de euros? O gabinete de Mário Centeno refere dois efeitos: do lado da despesa, “o perfil do pagamento do subsídio de Natal, com 50% em novembro”; do lado da receita, “a componente temporária do PERES e o acerto de margens financeiras da União Europeia”.

Os pagamentos em atraso aumentaram 85 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado, atingindo os 1.205 milhões de euros. Já o excedente primário — que exclui os gastos com os juros da dívida pública — aumentou 2,48 mil milhões de euros para cerca de 5,6 mil milhões de euros. Em suma:

  • Défice até setembro em contabilidade pública: 569 milhões de euros;
  • Receita sobe 4,1%;
  • Despesa cresce 0,1%;
  • Receita bruta de IVA avança 7,1%;
  • Receita de IRC cresce 21,8%;
  • Contribuições para a Segurança Social sobem 6,3%;
  • Investimento (excluindo PPP) sobe 29,7%;
  • Saldo primário fixa-se nos 5.559 milhões de euros;

Os números divulgados são em contabilidade pública, ou seja, têm em conta o registo da entrada e saída de fluxos de caixa. A ótica que conta para Bruxelas é a dos compromissos, ou seja, contabilidade nacional, a qual é apurada pelo Instituto Nacional de Estatística trimestralmente.

Na proposta do Orçamento do Estado para 2018, o Governo manteve a meta do défice orçamental para este ano nos 1,4%, em percentagem do PIB, em linha com as previsões do Fundo Monetário Internacional, o Conselho de Finanças Públicas e a OCDE.

Há um mês, a Direção-Geral do Orçamento revelou que o défice tinha recuado 1.901 milhões de euros de janeiro a agosto de 2017, em comparação homóloga. Até agosto, a receita tinha aumentado 4,3% enquanto a despesa subiu 0,4%. Uma das receitas que mais tem surpreendido é a do IRC (+24,7%), uma aceleração que justifica o aumento da carga fiscal este ano, segundo o ministro das Finanças.

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Vem aí o primeiro restaurante subaquático da Europa

  • ECO + BONS RAPAZES
  • 26 Outubro 2017

É mais um dos projetos arrojados do conceituado estúdio Snøhetta. A julgar pelas imagens, vai ser "qualquer coisa".

As melhores refeições não têm apenas a ver com a comida em si, mas também com a experiência vivida e cenário envolvente. Não concordam? Certa vez, falámos aqui de um restaurante impróprio para quem tem vertigens (até hoje, é dos artigos mais lidos do BR). Agora, em mais um momento da saga Sonho de Arquiteto, Pesadelo de Engenheiro, apresentamos-vos o “Under”, o primeiro restaurante subaquático da Europa.

É mais um dos projetos arrojados do conceituado estúdio Snøhetta. A julgar pelas imagens, vai ser qualquer coisa! O “Under” vai ter uma estrutura monolítica, com paredes de cimento com um metro de espessura, preparadas para suportar a pressão do mar, mesmo nas piores condições. Parte do edifício estará à superfície, a outra parte vai ficar a cinco metros de profundidade. Com um espaço para 100 pessoas, o restaurante terá como destaque um enorme painel de vidro, com vista para o mar, mas de uma perspetiva ainda mais impressionante. Para além de restaurante, irá também funcionar como centro de investigação e pesquisa da vida marinha. Onde? Baly, na Noruega.

O projeto está a decorrer neste momento, ainda sem data prevista de conclusão. Mais informação aqui.

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Puigdemont descarta hipótese de convocar eleições por falta de garantias do Governo

"Desde sábado que não houve mais do que ruído", acusa Sáenz de Santamaría, a vice-presidente do executivo de Rajoy.

Não há garantias para que hoje convoque eleições“, disse Puigdemont em frente à população que se reunia na praça de St. Jeume. O presidente catalão diz que não teve “uma resposta responsável” do Governo de Rajoy. “Não aceito estas medidas porque escondem quase sem dissimular a intenção vingativa de um Estado que foi derrotado no dia 1“.

Puigdemont, o presidente da região da Catalunha, terá considerado convocar eleições antecipadas, tal como defendido pelo Governo espanhol. Contudo, as dúvidas dissiparam-se nas últimas declarações do presidente, nas quais afasta para já essa hipótese. A alternativa, a declaração unilateral de independência, não foi contudo avançada no discurso do presidente.

“Não obtivemos uma resposta responsável do PP, que aproveitou para acrescentar tensão num momento em que faz falta o diálogo”, apontou Puigdemont. “Ninguém poderá dizer que não fiz sacrifícios pelo diálogo”, afirma. Mas reforça a vontade popular: “A sociedade catalã mobilizada trouxe-nos até aqui“.

Madrid queixa-se de ruído e falta de diálogo

Madrid já se apressou a reagir. “O senhor Puigdemont não respondeu a um requerimento. Hoje nem sequer veio explicar-se. Desde sábado que não houve mais do que ruído”, acusa Sáenz de Santamaría.

A vice-presidente do executivo de Rajoy contraria diretamente o presidente catalão ao afirmar que “os independentistas deixaram muito claro que não estavam dispostos a dialogar” pois “o próprio presidente do Governo e o Congresso convidaram Puigdemont, mas este “nunca veio”.

Defende ainda que a aplicação do artigo 155.º serve para “garantir o autogoverno da Catalunha e proteger os interesses gerais de todos os espanhóis“. Resume os objetivos do Governo espanhol em quatro tópicos: recuperar “a legalidade” e a “convivência” que se deteriorou na Catalunha; a recuperação económica e emprego da região e, por último, “celebrar eleições”.

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Últimos voos da Air Berlin descolam no próximo sábado

  • Lusa
  • 26 Outubro 2017

A companhia aérea encerra agora a sua atividade, após ter declarado insolvência no passado mês de agosto.

A Air Berlin vai cessar as operações no sábado ficando cancelados todos os voos a partir dessa data, segundo informou hoje a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Em comunicado hoje emitido, a ANAC dá conta de que, depois de informada pela autoridade reguladora de aviação alemã, “a transportadora aérea Air Berlin irá cessar as suas operações no dia 28 de outubro, pelo que todos os voos desta transportadora aérea a partir do dia 28, inclusive, serão cancelados”.

Ainda este mês, a Lufthansa anunciou a compra de 81 aviões e a admissão de três mil funcionários da Air Berlin, após a companhia aérea ter declarado insolvência a 15 de agosto. A compra foi avaliada num total de 1.500 milhões de euros

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Mexicanos, preparem-se. Estão quase prontos os protótipos para o muro de Trump

Termina esta quinta-feira a construção dos protótipos para os muros que separarão os Estados Unidos do México. No total custarão entre 2,4 e quatro milhões de dólares e serão escolhidos por Trump.

Foi durante a sua campanha eleitoral que Donald Trump prometeu construir um muro na fronteira com o México, ao longo de 3.200 quilómetros, difícil de trepar e com melhor aparência do lado norte. Segundo a vontade da administração do presidente dos Estados Unidos, o muro deve estar enterrado 1,8 metros no solo e incluir portões automáticos para peões e veículos. Deverá ainda requerer, pelo menos, uma hora para ser cortado.

A ideia de construção desta barreira surgiu com o objetivo de travar o fluxo de imigrantes ilegais que tentam entrar nos Estados Unidos, mas também de traficantes de droga. O maior problema era quem iria pagar a sua construção. Um estudo feito pelo jornal Washington Post avaliou a obra em cerca de 25 mil milhões de dólares (21,2 mil milhões de euros).

Donald Trump sempre afirmou que, fosse de que maneira fosse, o México arcaria com as despesas. Ainda que o presidente mexicano tenha sempre dito que nunca pagaria qualquer saco de cimento da construção, Trump adiantou que inicialmente iria recorrer a fundos disponíveis nos cofres do Estado (apenas estavam disponíveis 20 milhões de dólares) e o México iria pagando o que faltava aos poucos, à medida que se fosse construindo. Como? Chegou a dizer que proibiria os imigrantes sem documentos de mandar dinheiro de volta para casa.

Os protótipos, pelo menos, vão ser pagos

Não tardaram a surgir empresas interessadas na construção da barreira, foram mais de 265 que se alistaram no site da administração. No final de setembro, começaram a ser construídos oito protótipos em Otay Mesa, ponto de passagem entre Tijuana e San Diego. A custar cerca de 450 mil dólares cada um, serão pagos por fundos do Estado norte-americano mas, relativamente aos restantes 1.500 milhões pedidos por Trump para terminar a obra, ainda não há acordo.

Dos protótipos aprovados, metade é em betão e a outra metade vai ser construída com vários materiais. Três meses após as suas construções, serão avaliados pela guarda fronteiriça e por Trump, que já prometeu deslocar-se ao local e “olhar para eles pessoalmente e escolher o melhor“. Recentemente, no estado do Alabama, o presidente norte-americano disse preferir um muro que não fosse em cimento, de forma permitir ver através da estrutura. “Está a ficar imaculado, perfeito, melhor que novo, mesmo se podia ser um pouco mais alto, mas tudo bem. E estamos a construir amostras de um novo muro. Sabem, tem de ser transparente”, disse.

Os protótipos têm de estar concluídos até ao final desta quinta-feira e estes são os modelos apresentados:

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Já pode receber as encomendas da Amazon mesmo sem estar em casa

O serviço Amazon Key vai permitir que uma encomenda seja deixada dentro de sua casa mesmo que não esteja lá. Através da aplicação o distribuidor vai conseguir entrar, ao mesmo tempo que vê tudo.

A Amazon volta a revolucionar o mercado do comércio eletrónico, desta vez também do correio tradicional. Sempre que encomendar algo na gigante norte-americana, não se preocupe se não estiver em casa: a encomenda vai lá estar quando chegar. Como? Através do novo serviço Amazon Key.

A gigante do e-commerce não se cansa de “inventar” e, desta vez, trouxe uma revolução para as compras online e a solução para quem nunca está em casa na hora de receber a encomenda. O novo serviço da Amazon, o Amazon Key, foi anunciado esta quarta-feira e vai permitir aos distribuidores deixar a encomenda no interior da casa do destinatário, através de um equipamento especial que conseguirá abrir a porta.

Para usufruir do serviço tem de ser membro do Amazon Prime e possuir esse tal equipamento especial, composto por uma câmara de segurança diretamente projetada para o efeito e uma fechadura especial. E o modo de funcionamento é tão fácil que se vai perguntar como é que ninguém pensou nisto antes.

Como funciona?

Na hora de efetuar a sua compra online, selecione o modo de envio “normal” mas, no modo de entrega, “Amazon Key”. No dia da entrega irá receber uma mensagem de aviso, com uma estimativa da hora de chegada. Por fim, receberá uma notificação com o aviso “a chegar agora”. Mesmo antes de tentar pelo sistema, o distribuidor vai bater à porta para se certificar se está alguém em casa. É aqui que a tecnologia começa a fazer efeito.

O distribuidor vai destrancar a fechadura remotamente, através da aplicação, e abrir a porta, ativando de imediato a câmara para que o destinatário consiga controlar a entrega, mesmo que esteja longe. Não há códigos nem chaves de casa. A encomenda é colocada no interior de sua casa e o distribuidor volta a sair, trancando remotamente a porta.

Após este processo, o destinatário receberá uma notificação de que a entrega foi concluída. Terá ainda acesso a informações como a hora exata de abertura da porta, assim como a hora exata de fecho. Poderá ainda bloquear o acesso através de um botão na aplicação, a qualquer momento. A Amazon garante que todos os seus distribuidores passam por testes de segurança e confiança, de modo a garantir que não existem problemas na entrega. A empresa não recomenda que os destinatários tenham animais de estimação, para evitar problemas com os seus distribuidores na hora da entrega. O serviço não tem qualquer custo extra: o lançamento está marcado para 8 de novembro e vai estar disponível em 37 cidades.

Veja como funciona o processo:

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Ordem dos Advogados critica juiz da Relação do Porto

Em causa um acórdão do Tribunal da Relação do Porto que minimizou um caso de violência doméstica pelo facto de a mulher agredida ter cometido adultério

A Comissão dos Direitos Humanos, Questões Sociais e Assuntos da Natureza (CDHQSAN) da Ordem dos Advogados considera que a fundamentação usada no acórdão do Tribunal da Relação do Porto é “profundamente discriminatória” e “constitui uma afronta inadmissível aos Direitos Humanos”.

Em causa está um acórdão da Relação do Porto, datado de 11 de outubro, no qual o juiz relator, Neto de Moura, faz uma clara censura moral a uma mulher, vítima de violência doméstica, minimizando este crime pelo facto de esta ter cometido adultério.

O juiz invoca a Bíblia, o Código Penal de 1886 e até civilizações que punem o adultério com pena de morte, para justificar a violência cometida contra a mulher em causa por parte do marido e do amante, que foram condenados a pena suspensa na primeira instância.

“O adultério da mulher é uma conduta que a sociedade sempre condenou e condena fortemente (e são as mulheres honestas as primeiras a estigmatizar as adúlteras) e por isso vê com alguma compreensão a violência exercida pelo homem traído, vexado e humilhado pela mulher”, lê-se na decisão do tribunal superior, também assinada pela desembargadora Maria Luísa Abrantes.

De acordo com o comunicado da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, “esta fundamentação é profundamente discriminatória, assentando na ideia de que, se praticado pela mulher, o adultério constitui um atentado à honra e à dignidade do homem suscetível de poder levar, com “alguma compreensão” ao exercício de violência sobre a adúltera – se não para “autorizar” o crime, ao menos para lhe suavizar as consequências penais pela via de uma imerecida e injustificada suspensão da pena de prisão”.

Sublinha ainda que aquela fundamentação, “apoiada em factos históricos que constituem em si uma mácula sem desculpa da civilização universal”, constitui “uma afronta inadmissível aos Direitos Humanos e, olhada na perspetiva das mulheres, revela-se chocantemente discriminatória, envergonhando o pensamento político-filosófico que inspira todo o nosso ordenamento jurídico”.

O comunicado termina referindo que “os tribunais são órgãos de soberania com competência para administrar a justiça no respeito pela Lei, que é como quem diz, no respeito pelos princípios e valores normativos que filosoficamente a inspiram: é por isso que a decisão judicial acabada de ser conhecida, bem pior do que constituir um lastimável erro de julgamento, é ter a dimensão de uma catástrofe judiciária, constituindo uma afronta ao são pensamento jurídico que a Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados não podia, também ela, deixar silenciada”.

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Frederique Constant lança novo relógio feminino

  • Fernando Correia de Oliveira
  • 26 Outubro 2017

Estivemos recentemente em Nice, na Côte d'Azur (ou Riviera Francesa), para a apresentação mundial do novo relógio feminino da Frédérique Constant, o Slimline Moonphase Stars Manufacture.

Desenhado por Aletta Stas, cofundadora da manufatura genebrina, o novo relógio feminino está disponível em caixa de 38,8 mm, de aço ou aço com plaqué ouro rosa e 60 diamantes na luneta. Na frente e no verso, vidro de safira. No interior, o novo calibre da casa (FC-701), um automático com fases de lua, decorado com Perlage e Côtes de Genève. Mostrador azul escuro ou negro, com estrelas prateadas ou rosa desenhadas. O Slimline Moonphase Stars Manufacture deverá ter um PVP a rondar os 5.000 euros.

A apresentação do relógio decorreu ao fim da tarde de sol, sem vento e com uma visibilidade extraordinária do ar (tinha chovido no dia anterior). Como o Slimline Moonphase Stars Manufacture tem fases de lua e estrelas no mostrador… o local não podia ter sido mais bem escolhido — o Observatório Astronómicos da Côte d’Azur. Um edifício construído por Charles Garnier no cimo do Mont-Gros, no coração de um parque com 35 hectares, sobranceiro à baía de Nice. O Observatório tem a maior cúpula móvel da Europa, construída por Gustave Eiffel, e o maior telescópio de lentes do mundo ainda a funcionar.

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Carlos César aponta para a importância das “boas” relações entre o Marcelo e o Governo

  • Lusa
  • 26 Outubro 2017

O comentário do líder parlamentar do PS surge após as acusações de "aproveitamento politiqueiro" da tragédia dos incêndios por parte do Presidente da República feitas por Porfírio Silva.

O líder parlamentar socialista, Carlos César, afirmou esta quinta-feira à agência Lusa que as relações entre o Governo e o Presidente da República “são boas” e relevantes para o atual quadro de estabilidade política “e assim devem continuar”.

“Não tenho comentários a fazer à notícia. O que sei é que as relações entre o Governo e o Presidente da República são boas e muito relevantes na estabilidade política que o país vive. E assim devem continuar”, afirmou Carlos César, que, na qualidade de deputado socialista eleito pelo círculo dos Açores, vai acompanhar a partir da tarde de hoje a visita de Marcelo Rebelo de Sousa a esta Região Autónoma.

Esta posição foi transmitida por Carlos César, também presidente do PS, depois de confrontado com a notícia publicada hoje pelo jornal “Público”, segundo a qual o Governo terá ficado “chocado” com o teor da comunicação ao país feito pelo chefe de Estado na sequência dos incêndios que deflagraram no dia 15 de outubro e que provocaram 45 mortos.

A declaração do presidente do PS surge também depois de o dirigente socialista Porfírio Silva ter acusado o Presidente da República de “aproveitamento politiqueiro” da tragédia dos incêndios.

Porfírio Silva, membro do Secretariado Nacional do PS, defendeu que Marcelo Rebelo de Sousa “terá aparecido a exigir com voz grossa aquilo que já lhe tinha sido comunicado [pelo Governo] que estava preparado”.

“Há que dizê-lo com clareza: Isto configura um inaceitável aproveitamento politiqueiro de uma enorme tragédia que o país viveu e vive. Não pode um órgão de soberania usar as tragédias humanas para passar rasteiras a outro órgão de soberania. Perante este pano de fundo, ainda aparece a uma luz mais sombria o inaceitável espetáculo de emoções que alguns escolheram dar nestes dias”, sustentou Porfírio Silva.

Em declarações à agência Lusa, o membro da direção do PS manteve estas críticas ao chefe de Estado, mas defendeu que “não deve haver uma mudança global de atitude nas relações entre o Presidente da República e o Governo”.

“Deve haver uma relação institucional positiva entre o Presidente da República e o Governo – e o Presidente da República também tem feito por isso. Mas, temos a liberdade de em cada momento avaliarmos as atitudes de cada um, expressando-a”, acrescentou Porfírio Silva.

Na mensagem que dirigiu na semana passada ao país, feita a partir da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, o Presidente da República advertiu que usará todos os seus poderes contra a fragilidade do Estado que considerou existir face aos incêndios que mataram mais de 100 pessoas, e defendeu que se justifica um pedido de desculpa.

Marcelo Rebelo de Sousa prometeu que “estará atento e exercerá todos os seus poderes para garantir que onde existiu ou existe fragilidade, ela terá de deixar de existir”.

Depois, exigiu uma “rutura” com o passado e aconselhou “humildade cívica”, afirmando: “É a melhor, se não a única forma de verdadeiramente pedir desculpa às vítimas de junho e de outubro – e de facto é justificável que se peça desculpa”.

O chefe de Estado defendeu ainda que é preciso “abrir um novo ciclo”, na sequência dos incêndios de junho e do dia 15 de outubro, e que isso “inevitavelmente obrigará o Governo a ponderar o quê, quem, como e quando melhor serve esse ciclo”.

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Inteligência artificial é consigo? Vodafone quer investir

  • ECO
  • 26 Outubro 2017

Competição promovida pela Vofadone procura startups ligadas à inteligência artificial, connected life e gamification. Os dois projetos vencedores ganham 20 mil euros cada um.

Tem uma startup nas áreas da inteligência artificial, connected life ou gamification? A edição deste ano do Smart Innovation Challenge é para si. A competição, promovida pelo Vodafone Power Lab, pretende encontrar soluções inteligentes nestas três áreas para serem integradas no portefólio de produtos da operadora móvel multinacional. Os dois melhores projetos receberão um investimento de 20 mil euros cada.

O Smart Innovation Challenge 2017 está, assim, à procura de pequenas empresas que estejam a desenvolver produtos para utilização através da televisão, smartphone, tablet ou computador e de startups nacionais com propostas ao nível da utilização das mecânicas de jogo para a potencialização do engajamento com os serviços oferecidos pela operadora (gamification), da gestão sustentável e eficiente de recursos (casa, veículos, bens e pessoas) através ou não do uso de Internet das Coisas (connected life) ou do softaware que se desenvolve e aprende autonomamente (inteligência artificial).

A 11 de dezembro, os oito finalistas selecionados apresentarão as suas ideias perante um júri composto por quadros da Vodafone. Para já, e até 26 de novembro, as inscrições continuam abertas (e podem ser feitas aqui).

O Smart Innovation Challenge surgiu em 2015 — então chamado de TV Innovation Challenge — com o objetivo de encontrar soluções inovadoras para o serviço de TV desta operadora móvel.

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