Jerónimo Martins arrasta bolsa para terceiro dia de quedas
A retalhista continua a ver as ações desvalorizarem, depois de ter apresentado lucros que, apesar de recorde, ficaram aquém das expectativas dos analistas.
A bolsa de Lisboa fechou a semana em queda, pelo terceiro dia consecutivo, a acompanhar a tendência negativa das restantes praças europeias. A penalizar o PSI-20 esteve a Jerónimo Martins, que continua a desvalorizar depois de ter apresentado lucros mais baixos do que o mercado esperava.
O PSI-20 caiu 0,32% para os 4.619,29 pontos, com oito cotadas em alta e nove em queda. Foi a terceira sessão negativa do índice português, após uma série de ganhos expressivos. A praça portuguesa seguiu o desempenho dos restantes mercados europeus, que corrigiram das subidas registadas recentemente. A penalizar as bolsas esteve, sobretudo, o setor energético, num dia em que o petróleo esteve a desvalorizar.
Esta queda acontece num dia em que a Jerónimo Martins manteve a tendência de perdas dos últimos dias. A retalhista até abriu o dia em alta, mas acabou por cair 1,47%, para os 15,10 euros por ação. A empresa continua a ser penalizada pelos resultados que, apesar de recorde (foram lucros de 593 milhões de euros em 2016), ficaram aquém do que era esperado pelos analistas, que antecipavam mais de 600 milhões.
A condicionar o desempenho da bolsa esteve também o BCP, que perdeu 1,87%, para os 14,6 cêntimos por ação, bem como o setor energético, com a EDP e a Renováveis a caírem 0,31% e 0,53%, respetivamente.
Em sentido contrário estiveram a Galp, que subiu 0,44% para os 13,84 euros por ação, e a REN, que avançou 0,54% para os 2,62 euros. Destaque ainda para a Pharol, que continua a registar um dos melhores desempenhos e subiu mais de 4% para 35,7 cêntimos.
Notícia atualizada às 16h57 com mais informação.
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