Hotéis do Porto lideram crescimento na Europa em 2017
Estudo da PwC destaca crescimento do Porto e de Lisboa entre as 17 cidades analisadas. Dublin lidera em termos de taxa de ocupação e Genebra mantém o estatuto de cidade mais cara.
O turismo continua a dar que falar a Norte de Portugal. Depois de o Porto ter vencido pela terceira vez o prémio de melhor destino europeu de 2017, eis que a cidade volta a ser notícia. Agora é a vez de um estudo da PwC “European cities hotel forescast” apontar a cidade como a que mais vai crescer no que diz respeito a receitas hoteleiras.
Segundo o estudo, a cidade do Porto lidera em crescimento do REVPAR (Revenue per Available Room) ou receita por quarto disponível, para 2017, com um aumento de 15%. Para 2018, o estudo aponta um crescimento para o Porto de 12,8%, sendo mesmo a única cidade a crescer a dois dígitos nesse ano.
A cidade de Lisboa é também objeto de análise, devendo apresentar o quinto maior crescimento de RevPAR para os dois anos, refere o estudo da PwC.
Entre as 17 cidades que são objeto de análise pelo estudo da PwC, destaque para Dublin onde os hotéis deverão registar uma taxa de ocupação de 83% este ano, um valor ligeiramente superior ao registado em 2016. Em segundo lugar aparece Londres com uma taxa de ocupação de 82% logo seguida por Amesterdão.
Em Portugal, Porto e Lisboa estão taco-a-taco, com uma pequena vantagem para o Porto que apresentar 75,7% logo seguido por Lisboa com 75%.
O estudo analisa ainda quais as cidades mais caras da Europa. Genebra mantém o primeiro lugar no ranking das cidades mais caras em ADR (Average Daily Rate) ou preço médio com 298,9 euros, logo seguida por Zurique com 247,9 euros e Paris com 229,5 euros. O documento estima que as três mantenham a liderança em 2017 e 2018. Estes valores são bastante superiores aos praticados em Lisboa (97,7 euros) e Porto (80,8 euros).
A PwC destaca a redução registada em 2016 quer no número de transações quer em volume. A maior queda registou-se no Reino Unido (menos 60% em volume) devido à incerteza com o Brexit. Contrariamente Portugal, a exemplo dos restantes países do sul da Europa as transações aumentaram tendo o investimento sido atraído por alguma retoma económica.
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