Revista de imprensa internacional
As eleições francesas têm um novo favorito e os republicanos dos EUA dão um passo importante para mudar a sua legislação de saúde. Conheça as seis notícias que marcam a atualidade esta quinta-feira.
A Escócia poderá voltar a votar a independência no final de 2018, o FBI investiga a fuga de documentos da CIA, o líder da Samsung declara-se inocente no julgamento de corrupção, e outras três notícias que marcam a atualidade esta quinta-feira.
Le Figaro
Macron ultrapassa Le Pen numa sondagem e venceria primeira volta
Pela primeira vez, na corrida presidencial em França, Emmanuel Macron passou Marine Le Pen nas sondagens. O jornal francês Le Figaro publica uma sondagem Harris Interactive, realizada para a France Télévision, na qual o ex-ministro da Economia surge com 26% das intenções de voto na primeira volta. Um possível efeito Bayrou, admite o jornal, já que esta é a primeira sondagem realizada depois do afastamento do presidente do MoDem. Até agora a líder da Frente Nacional parecia dominar claramente as sondagens, surgindo sempre à frente com cerca de 25% das intenções de voto. Nesta nova sondagem conhecida esta quinta-feira, Le Pen mantém os 25%, mas Macron passa para a liderança com 26%, uma subida meteórica já que, a semana passada, tinha apenas 5%. Esta sondagem Leia a notícia completa no Le Figaro. (Acesso livre / Conteúdo em francês)
Associated Press
Republicanos dão mais um passo em frente para desmantelar Obamacare
O comité de orçamento do Congresso dos EUA aprovou legislação para eliminar a multa definida no plano de saúde de Barack Obama, a legislação bandeira do ex-Presidente, para quem não tiver seguro de saúde. É um passo em frente importante para a direita norte-americana, que sempre se opôs ao projeto de saúde de Obama e apresenta agora uma alternativa que, em vez de multas para quem não tem seguro, permite às seguradoras cobrarem mais a quem deixar passar demasiado tempo sem ter cobertura. Leia a notícia completa na Associated Press. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
Wall Street Journal
FBI examina papel de empresas contratadas na fuga de informação da CIA
O FBI está a investigar a fuga de documentos da CIA, concentrando-se nas empresas subcontratadas pelas secretas, de acordo com fontes que falaram ao Wall Street Journal. Edward Snowden também era subcontratado quando orquestrou a grande fuga de documentos sobre vigilância governamental da NSA, outra agência de serviços secretos norte-americana. Mais de oito mil documentos secretos da CIA foram divulgados pela Wikileaks esta semana mostrando como a agência espia aparelhos eletrónicos. Leia a notícia completa no Wall Street Journal. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)
The Guardian
Líder escocesa diz que 2018 pode ser melhor altura para novo referendo
O final de 2018 poderá ser a “altura do senso comum” para agendar um novo referendo à independência escocesa, afirmou a líder do Scottish National Party, Nicola Sturgeon, atual dirigente do país que faz parte do Reino Unido, visto que nessa altura já começará a estar mais claro qual o modelo em que o Reino Unido vai sair da União Europeia. Os eleitores escoceses votaram na sua maioria para pertencer na UE, mas se a Escócia se mantiver no Reino Unido então sairá da União na mesma altura que Londres. No último referendo feito à independência escocesa, porém, o “não” venceu. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
The Straits Times
Herdeiro da Samsung declara-se inocente em caso de corrupção
Lee Jae Yong, líder do grupo Samsung, declarou-se inocente esta quinta-feira, no princípio do julgamento de corrupção que envolve também a presidente impugnada sul-coreana Park Geun Hye. Chamado o “julgamento do século” pela procuradoria de Seul, o processo vai servir para averiguar se é possível provar que Lee Jae Yong subornou empresas e organizações ligadas a um amigo da presidente para conseguir construir e fortalecer o seu império da tecnologia. Leia a notícia completa no The Straits Times. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
BBC
Uber vai parar de usar software secreto para fugir às leis
A Uber decidiu interditar a utilização de uma ferramenta chamada Greyball que era usada pela empresa para detetar os reguladores que procuravam apanhar motoristas da plataforma em países onde esta funciona ilegalmente. Depois, impedia-os de utilizar o serviço. A ferramenta, que foi usada para a startup começar a funcionar em cidades onde não estava ainda legalizada, vai agora deixar de ser usada, anunciou o chefe de segurança da Uber. Leia a notícia completa na BBC. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
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