António Simões e Horta-Osório na corrida pela liderança do HSBC
António Simões (HSBC) e António Horta-Osório (Lloyds) estão entre os candidatos para liderar o maior banco europeu, o HSBC.
O grupo bancário britânico HSBC vai ter um novo presidente executivo no próximo ano e, de acordo com a Reuters, há dois portugueses bem destacados na lista para suceder a Stuart Gulliver na liderança do banco. São eles António Horta-Osório (Lloyds) e António Simões (HSBC Europa). Mas há mais nomes.
O HSBC está em reformulação. Anunciou a escolha de Mark Tucker para substituir Douglas Flint enquanto presidente do conselho de administração do grupo a partir de outubro deste ano. Tratou-se de uma decisão que foi contra a tradição no seio da instituição, dado que Tucker foi uma escolha externa.
E o mesmo poderá acontecer com o presidente executivo. Identificar o próximo CEO do banco será uma das primeiras tarefas de Tucker. E, não havendo propriamente uma linha de sucessão dentro do banco, são muitos os candidatos dentro e fora do grupo que se apresentam com um perfil sólido para liderar o maior banco europeu no próximo ano.
António Simões, chefe da divisão europeia do HSBC, é um dos nomes fortes apontados pela Reuters. John Flint, diretor da gestão de fortunas, e Matthew Westerman, responsável pela banca de investimento, também surgem na pole position entre os candidatos dentro do banco.
Já entre as possibilidades externas, o nome de António Horta-Osório é frequentemente citado pelos investidores como tendo um perfil adequado para liderar o HSBC, depois da recuperação que empreendeu nos últimos anos à frente do intervencionado Lloyds. Algo que Sam Laidlaw não descarta.
“Temos vindo a desenvolver alguns candidatos internos fortes, mas devemos sempre esperar que um grupo deste tamanho olhe também externamente”, assumiu Sam Laidlaw, membro independente do board e responsável pelo comité de remunerações do HSBC.
O lucro do HSBC caiu 62% em 2016, ficando bem longe daquilo que o mercado esperava. O banco apresenta dificuldades de rentabilidade sobre o seu capital, tendo registado um ROE abaixo de 1% no ano passado, abaixo do objetivo de 10%.
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