Petróleo em queda mancha abertura de Wall Street
Nova Iorque acompanha a tendência geral das bolsas internacionais, da qual a portuguesa escapa. Está em queda. A culpa é das petrolíferas, num dia de queda do preço do barril.
Na primeira sessão desta semana, a bolsa norte-americana está em queda, a acompanhar a descida no nível de popularidade do Presidente Donald Trump, de acordo com a empresa Gallup. A queda dos preços do petróleo também não está a ajudar, pressionando os índices a nível mundial.
Os investidores de Wall Street não estão satisfeitos com o resultado da reunião do G-20 e não estão a investir. “Ao mesmo tempo que o país líder mundial se está a preparar para montar barreiras significativas contra o resto do mundo, os investidores estão cada vez mais preocupados”, explicou Ipek Ozkardeskaya, analista da London Capital Group, à Bloomberg. “As incertezas quanto à relação dos EUA com o resto do mundo estão a pesar sobre os ombros dos investidores”.
Por isso, não é surpreendente que os três principais índices de Wall Street começaram o dia num mar vermelho. O tecnológico Nasdaq segue a perder 0,08% para os 5.896 pontos e o S&P 500 está a perder 0,09% para os 2.376 pontos.
O Dow Jones também abriu a sessão a desvalorizar, no seu caso 0,09% para os 20.896 pontos, num dia em que o petróleo volta a cair. A produção petrolífera até pode ter aumentado nos Estados Unidos, indo contra a vontade da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de reduzir a produção, mas tal não se reflete no índice.
À hora de abertura da bolsa de Nova Iorque, o West Texas Intermediate seguia a desvalorizar 1,37% para os 48,11 dólares por barril, tornando a afastar-se da possibilidade de subir aos 50 dólares, algo que já parecia próximo no final da semana passada. Em Londres, o Brent não estava a negociar muito melhor, estando a descer 0,93% para os 51,28 dólares por barril.
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