Wall Street no vermelho. Volatilidade em mínimos
As bolsas norte-americanas oscilaram entre ganhos e perdas, mas Wall Street acabou por encerrar abaixo da linha de água. Isto numa altura em que a volatilidade está em mínimos de quase duas décadas.
As bolsas norte-americanas tiveram uma sessão morna. Os principais índices registaram poucas alterações, encerrando abaixo da linha de água penalizadas pela queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais.
Neste contexto, o índice S&P 500 desceu 0,11% para 2.396,84 pontos e o índice industrial Dow Jones recuou 0,17%, com as empresas petrolíferas em queda. A Exxon Mobil, por exemplo, encerrou a perder 0,68% numa sessão em que o petróleo perdeu mais de 1% tanto em Londres como em Nova Iorque.
Apenas o tecnológico Nasdaq conseguiu escapar a esta tendência, subindo 0,29% e mantendo-se em máximos históricos. A Apple voltou a valorizar, tocando um novo máximo histórico. Está a valer quase 802 mil milhões de dólares.
Depois de a vitória de Emmanuel Macron nas eleições presidenciais francesas no passado fim de semana ter dissipado um dos principais receios dos investidores no plano político em 2017, a tranquilidade tomou conta do mercado de ações, o que ficou patente nas ligeiras variações registadas na sessão. Em Wall Street, o índice que mede a volatilidade das cotações das empresas do S&P 500 caiu para o nível mais baixo desde 1993.
“Será que a falta de medo reflete um mercado cansado e exausto que acredita que a ausência de volatilidade é normal ou isto é um exemplo de uma enorme complacência?”, questiona o estratega Bill Blain, da Mint Partners, à Bloomberg.
O VIX caiu mais de 7% na sessão desta segunda-feira. Trata-se do nível mais baixo desde que este índice que mede o medo dos investidores foi criado, há mais de duas décadas. Na Europa, o índice que calcula a volatilidade do Stoxx 50, o Vstoxx, acompanhou a queda mas para o valor mais baixo desde meados de março deste ano.
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