Lavoro investe dois milhões em nova fábrica de calçado
A empresa de calçado profissional pretende criar uma nova fábrica com o dobro da capacidade da atual, admitindo transferir a produção de Guimarães para Chaves ou Paredes.
A empresa de calçado profissional Lavoro prevê investir dois milhões de euros numa nova fábrica com o dobro da capacidade da atual, admitindo transferir a produção para Chaves ou Paredes a manterem-se as dificuldades de expansão em Guimarães.
Em entrevista à agência Lusa, o presidente da ICC-Lavoro disse que o objetivo é aumentar a produção dos atuais quase 3.000 para 5.000 pares/dia, de forma a elevar a faturação dos 13 milhões de euros obtidos em 2016 e dos 15 milhões de euros previstos este ano para os 20 milhões de euros até 2020.
Segundo Teófilo Leite, “com algum empenho e imaginação” por parte da Câmara Municipal de Guimarães ainda poderá ser possível concretizar a expansão da atual fábrica mantendo a sua localização no concelho, mas os problemas que têm vindo a surgir no avanço do projeto levaram a empresa a colocar em cima da mesa a hipótese de se mudar para Chaves ou Paredes.
“Há muito terreno disponível em Chaves e fomos desafiados também por Paredes”, revelou o empresário, admitindo “transferir a atividade industrial” para um desses concelhos e “centralizar em Guimarães a parte comercial, de ‘marketing’ e de investigação & desenvolvimento”.
Posta de lado ficou a possibilidade “quase concretizada” de abrir uma nova fábrica na Galiza, em Espanha. Em 2015, Teófilo Leite havia dito à Lusa ter recebido “ofertas e desafios significativos” do outro lado da fronteira que estava “a analisar com muito cuidado”, quer no sentido de ali construir de raiz ou de adquirir uma empresa industrial/comercial.
Afirmando estar em causa um investimento na ordem dos dois milhões de euros com vista à quase duplicação da capacidade produtiva, o empresário diz pretender tomar uma decisão “até ao final do ano”, de forma a ter a nova unidade industrial concluída “nos próximos três anos”.
A empresa emprega atualmente 220 trabalhadores em Guimarães, de onde exporta 80% da produção para um milhar de clientes de mais de meia centena de mercados sob as marcas Lavoro, No Risk, Portcal e Go Safe.
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