Desilusão no emprego americano atira euro para máximos de sete meses
Euro está a ser impulsionado pelos números do emprego norte-americano que ficaram aquém do esperado. Fed tem menor margem para subir as taxas de juro, pressiona o dólar e dá força à moeda europeia.
O euro está a ser impulsionado com as notícias menos positivas acerca da evolução do emprego nos EUA. O Governo norte-americano revelou esta sexta-feira que a economia criou menos postos de trabalho do que o previsto em maio, o que pode fazer a Reserva Federal mudar de ideias em relação a nova subida da taxa de juros.
O euro aprecia 0,5% para 1,13 dólares, negociando ao valor mais elevado desde novembro do ano passado.
Isto acontece sobretudo porque o mercado já não está tão convencido acerca de um novo aperto da política monetária por parte de Janet Yelle. É que uma subida da taxa de juro nos EUA daria suporte à nota verde em detrimento das outras moedas, mas os investidores já não estão tão certos de que isso vai acontecer.
Os dados oficiais mostraram que a maior economia do mundo criou 138 mil postos de trabalho no último mês, um número que ficou aquém dos 185 mil empregos que os analistas estavam à espera que fossem adicionados. A taxa de desemprego situou-se nos 4,3%.
“Uma subida em junho ainda está em cima da mesa mas o fluxo de notícias terá de melhorar para a Fed continuar a apertar a sua política na segunda metade do ano”, referiu Thomas Julien, economista norte-americano da Natixis North America, à Bloomberg.
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