Wall Street sem stress com a banca, mas petróleo pressiona
O setor financeiro permitiu quebras ligeiras na bolsa americana apesar da mancha do petróleo, que continua a cair pela quinta semana consecutiva.
Já foram revelados os resultados dos testes de stress à banca americana: os 34 maiores bancos receberam a luz verde da Reserva Federal. Contudo, esta luz não foi suficiente para contagiar os mercados com o otimismo — abriram a última sessão da semana no vermelho, com uma quebra ligeira explicada pelo petróleo, que continua a afundar.
A banca puxou, mas o petróleo acabou por ter mais peso: Wall Street abriu a vermelho, mas com timidez. S&P 500 descia 0,05%, para os 2.434,50 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq registou uma quebra de 0,02% para os 6.235,73 pontos. O industrial Dow Jones caía mais expressivamente, 0,11% para os 21.372,95 pontos.
A banca norte-americana passou na primeira fase dos testes de stress: a segunda acontece a 28 de junho. Mas para já, está provada a capacidade dos bancos para resistirem a choques económicos e, consequentemente, para libertarem parte da almofada de capital de forma a aumentarem a remuneração aos seus acionistas. Perante esta perspetiva, o setor financeiro está a valorizar.
O petróleo continua a cair dado o excesso de oferta decorrente do aumento da produção norte-americana e líbia. O West Texas Intermediate já caiu 5% esta semana, atingindo uma diferença de 20% para o último máximo. O barril está agora na fasquia dos 45 dólares, quando chegou a superar os 50 dólares no início de junho, o que mantém sob pressão as cotações das empresas petrolíferas.
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