Estado ganhou 3,7 mil milhões com os CMEC
Em todas as fases da privatização as avaliações tiveram em conta estes contratos que tornaram a empresa mais atrativa para os investidores.
Os CAE, ou seja, contratos de aquisição de energia, e os CMEC, os custos de manutenção de equilíbrio contratual que estão a ser investigados, levando à constituição de vários arguidos, entre eles António Mexia, renderam 3,7 mil milhões de euros ao Estado no decorrer das várias fases de privatização da elétrica.
De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), que cita documentos a que teve acesso, a venda da EDP aos privados permitiu ao Estado português encaixar 9,7 mil milhões de euros. Destes, 37% são atribuíveis ao facto de existirem contratos de energia, o que perfaz um total de 3,7 mil milhões de euros.
Em todas as fases da privatização as avaliações tiveram em conta estes contratos que tornaram a empresa mais atrativa para os investidores. A primeira fase decorreu em 1997, já a última foi em 2012. Na venda de 21,35% do capital da elétrica à China Three Gorges, estes contratos pesaram 14% para que o Estado pudesse ter obtido uma receita de 2,7 mil milhões de euros.
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