Groundforce regressa a Faro. Promete criar 140 empregos
A Groundforce Portugal regressou ao aeroporto de Faro, sete anos depois de "ter cancelado abruptamente" as operações no sul do país. Líder da empresa promete criar 140 novos postos de trabalho.
A Groundforce Portugal está de regresso ao aeroporto de Faro. Foi há sete anos que a empresa de logística cessou atividade naquela infraestrutura, regressando agora para “assegurar a assistência aos passageiros dos voos” de diversas companhias aéreas do grupo IAG, infirmou a companhia num comunicado.
“Para o início da operação, a Groundforce Portugal irá assegurar a assistência aos passageiros dos voos do grupo IAG – British Airways, Iberia, BA City Flyer, Vueling e Aer Lingus, numa altura em que o sul do país regista um incremento substancial de turismo e que coincide com a inauguração do novo terminal do aeroporto de Faro”, sublinha a empresa na mesma nota.
Segundo Paulo Neto Leite, presidente executivo da Groundforce Portugal, “esta operação vai gerar, a longo prazo, cerca de 140 novos empregos e criar novas oportunidades para algumas das pessoas que ficaram sem os seus postos de trabalho em 2010”. “O regresso a Faro comprova a recuperação da empresa e a sua robustez”, acrescentou.
A Groundforce junta as novas operações em Faro às que já leva a cabo nos aeroportos de Lisboa, Porto, Funchal e Porto Santo, após ter atravessado um “profundo processo de reestruturação”. Esse processo foi “iniciado com a chegada da equipa de gestão liderada por Alfredo Casimiro, em 2012”, tendo a empresa voltado “aos resultados positivos”.
SITAVA convoca greve na Groundforce em Lisboa de três horas em 26 de julho
O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) convocou esta quinta-feira uma greve dos trabalhadores da empresa de assistência em terra (‘handling’) Groundforce para a próxima quarta-feira, no aeroporto de Lisboa, para realização de um plenário.
De acordo com o aviso prévio da greve, em causa está o acordo com o Governo socialista, que possibilitou a desconvocação de uma greve alargada em dezembro último, em protesto contra a possibilidade de licenciamento de outras concorrentes, como a Groundlink ou a Ryanair, além de melhores condições de trabalho para os funcionários aeroportuários.
Segundo comunicado do SITAVA, a reunião geral de trabalhadores está prevista “das 15:00 horas às 18:00 do dia 26 de julho de 2017, na escala de Lisboa” e, “dada a modalidade de trabalho abrangida por este aviso prévio de greve, não há que formular qualquer proposta de definição de serviços mínimos”.
O SITAVA alerta ainda para o facto de o contrato entre a Groundforce e a TAP estar “a menos de um mês do final […] sem que se perspetive um acordo sustentável”, realçando os “mais de 2.300 trabalhadores” da empresa em causa. A empresa de ‘handling’ Groundforce é uma companhia de assistência à escala de passageiros, operações em pista e carga aérea, que opera em Lisboa, Porto, Funchal, Faro e Porto Santo.
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