SNS: Utentes pagaram menos 44 milhões em taxas moderadoras
Aqueles que não estão isentos das taxas moderadoras pagaram menos em 2016 do que em 2015. Os tempos de espera aumentaram ligeiramente, mas foram realizadas mais consultas e mais cirurgias.
O relatório sobre o acesso ao Serviço Nacional de Saúde no ano de 2016 mostra melhorias, escreve esta sexta-feira o jornal Público, incluindo uma despesa muito inferior por parte dos utentes em taxas moderadoras — menos 44 milhões de euros — embora tenha havido mais consultas e mais cirurgias.
De acordo com o relatório, que foi enviado para o Parlamento, a redução das taxas moderadoras resultou numa despesa para as famílias que caiu de 161 milhões em 2015 para 117 milhões em 2016. As consultas dos centros de saúde viram as suas taxas moderadoras reduzidas em 50 cêntimos, e as urgências polivalentes nos hospitais centrais passaram a custar 18 euros aos utentes, exemplifica o Público. O valor da poupança ultrapassa as expectativas do Governo, que antecipara que se fixasse entre os 35 e os 40 milhões de euros.
Houve mais consultas e mais cirurgias, assim como mais transplantes, em 2016 do que em 2015. Os tempos de espera, por sua vez, aumentaram ligeiramente: entre o pedido de consulta de especialidade e a consulta o tempo médio foi de cerca de quatro meses, mais cinco dias do que no ano anterior, e mais de um quarto das consultas aconteceram fora dos prazos máximos previstos na lei.
A demora média, afirma o Público, aumentou devido a uma maior procura assim como um “maior rigor na gestão da lista por critérios de prioridade clínica e de antiguidade”, segundo o relatório, que classifica a maior lentidão como transitória.
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