Campanha para racionalização da água arranca no Alentejo
"Onde notamos que há maior desperdício de água", afirma fonte da campanha, é na "rega de jardins e lavagem de espaços públicos, e na rega de hortas e jardins e lavagem de quintais e automóveis".
Os habitantes de 17 concelhos do Alentejo vão começar a receber nas suas casas, esta semana, folhetos a apelar ao uso racional da água, no âmbito de uma campanha de sensibilização agora lançada, devido à seca. “Água. Usando bem, mais gente tem” é o mote da campanha, promovida pela empresa Águas Públicas do Alentejo (AgdA), em parceria com a Associação de Municípios para a Gestão da Água Pública no Alentejo (AMGAP).
A iniciativa, hoje anunciada pela AgdA, pretende “sensibilizar para o uso racional da água e promover a adesão a boas práticas que podem ajudar a gerir este precioso recurso, em especial na situação de seca que se vive atualmente”. Até agora, 17 dos 21 municípios alentejanos onde a AgdA gere o abastecimento de água em alta já aderiram à campanha, explicou hoje à agência Lusa fonte da empresa. “Aguardamos ainda algumas respostas”, disse a mesma fonte, explicando que a iniciativa vai arrancar, “esta semana”, nos concelhos cujas câmaras já aderiram.
Alcácer do Sal, Almodôvar, Alvito, Arraiolos, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Grândola, Mértola, Montemor-o-Novo, Moura, Odemira, Santiago do Cacém, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vidigueira são os municípios aderentes à iniciativa.
A campanha vai ser divulgada através de informação enviada à população e de cartazes e folhetos a distribuir nas câmaras municipais e nas juntas de freguesia, disse a AgdA. “As pessoas vão receber os folhetos informativos em casa, nas caixas do correio, a apelar ao uso racional da água, e, em colaboração com os municípios, vão ser colocados cartazes em espaços comerciais e de atendimento”, precisou a fonte da empresa contactada pela Lusa.
A informação vai sensibilizar a população para evitar regar jardins e hortas, assim como para reduzir as lavagens de viaturas automóveis e de quintais.
“Essas são as nossas principais preocupações, porque é onde notamos que há maior desperdício de água. São a rega de jardins e lavagem de espaços públicos, no caso das próprias câmaras, e a rega de hortas e jardins e lavagem de quintais e automóveis, no caso dos particulares”, disse.
Em julho, quase 79% de Portugal continental encontrava-se em situação de seca severa e extrema, com a situação a agravar-se no interior do Alentejo, segundo a mais recente estatística divulgada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), no início deste mês.
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