1Fight quer abrir mais ginásios em Portugal e Espanha
Primeiro ginásio da cadeia portuguesa abriu no primeiro semestre do ano. Planos de expansão preveem mais novidades em Portugal e Espanha nos próximos meses. Investimento inicial ronda 900 mil euros.
A cadeia de ginásios portuguesa 1Fight, criada num segmento que pretende revolucionar o mercado do fitness com modalidades que cruzam o treino funcional com as artes marciais, quer expandir o número de ginásios a curto/médio prazo em Portugal e Espanha. Com um investimento calculado em 900 mil euros, André Alvim, diretor do projeto, revela que o alto potencial do negócio “permite a internacionalização do conceito” e serão as cidades de Madrid e de Barcelona os próximos pontos geográficos da cadeia de ginásios.
“Existe um plano de expansão para Portugal e Espanha. Não conheço estes timings mas sei que, a curto prazo, vamos abrir outro. Quanto ao tempo, ainda está no segredo dos deuses. Mas o objetivo é expandir e este primeiro clube vai servir como modelo, é muito importante que o primeiro seja consolidado porque vai servir de inspiração aos outros”, explica Carla Natário, diretora do primeiro clube da marca, na Avenida da República, em Lisboa.
Com o primeiro ginásio inaugurado no primeiro semestre deste ano, na capital portuguesa, o espaço criou uma oferta diferente dos ginásios habituais. O setor ligado aos hábitos de alimentação e vida saudável tem crescido nos últimos anos em todo o mundo. O 1Fight entrou no mercado com modalidades pioneiras como o CrossFight e o MissFight, especial para as lutadoras.
Está a ser um sucesso, porque as pessoas gostam de treinar à séria e porque dá muitos bons resultados, não só com perda de peso como a nível muscular e com uma componente muito de diversão e libertação de stress. Acabámos por dar resposta a uma série de lacunas num mercado que as pessoas adoram, porque adoram dar socos e pontapés nos sacos.
Com a concorrência a aumentar em número e em dimensão — desde os ginásios mais premium aos mais lowcost — o mercado exige uma dinamização cada vez mais constante. “Aproveitando o facto de estar na moda ser saudável e fazer desporto e assistindo a uma padronização dos hábitos de consumo dos desportistas, a 1Fight quer dar resposta à crescente procura de desportos de combate complementados pelas modalidades fight de alta intensidade”, explica a empresa em comunicado.
O modelo de negócio passa por combater a sazonalidade e a retenção (visto o tempo de permanência ser de cerca de três meses) e procura fidelizar os sócios com treinos funcionais, acompanhamento e com a dinamização constante do espaço com DJs a tocar para as aulas, dias especiais para famílias e aulas especiais para mulheres, entre outras.
Com um público-alvo muito jovem — Carla explica que cerca de 80% dos quase 750 sócios têm menos de 40 anos e 52% têm menos de 30 –, a estratégia passou por protocolos com empresas e escolas localizadas perto do espaço. “Acho que as pessoas acharam piada ao conceito porque é inovador, pelo espaço e, sobretudo, pela localização. As pessoas tiveram curiosidade e vieram experimentar, até porque a localização do clube é muito boa”, esclarece.
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