Indústria papeleira revê-se no relatório independente aos incêndios de Pedrógão Grande
Associação da Indústria Papeleira reconhece que o relatório da Comissão Técnica Independente aos incêndios "dá um importante contributo para a reforma profunda que é necessária realizar em Portugal".
A Celpa – Associação da Indústria Papeleira informou esta terça-feira que se revê na “generalidade do diagnóstico” e na “grande maioria das recomendações” do relatório da Comissão Técnica Independente sobre os incêndios de Pedrógão Grande.
Numa posição que será divulgada na imprensa na quinta-feira, a que a Lusa teve acesso, a associação destacou a “qualidade técnica e o rigor” do relatório da CTI sobre os incêndios de junho, um documento que pode receber “algumas melhorias de caráter técnico” e uma “melhor ponderação de algumas das suas recomendações”.
“A Celpa revê-se na generalidade do diagnóstico apresentado e, mais importante, na grande maioria das recomendações apresentadas, considerando que o relatório da CTI dá um importante contributo para a reforma profunda que é necessária realizar em Portugal na prevenção e combate a incêndios rurais”, lê-se.
As conclusões do relatório vão ao encontro de posições já expressas pela associação como a falta de ordenamento do território, que o “problema dos incêndios não é um problema de espécie” e que a “prevenção e combate aos fogos florestais devem estar integrados numa estrutura única”.
Outra coincidência de posições é o de integrar conhecimento da gestão da floresta e da prevenção e combate aos fogos florestais.
O incêndio de Pedrogão Grande deflagrou em 17 de junho e provocou, segundo dados oficiais, 64 mortos, mas este relatório eleva o número para 65, contabilizando como vítima mortal uma mulher que foi atropelada quando fugia do fogo.
Este fogo alastrou para os concelhos vizinhos e foi extinto uma semana depois.
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