Nicolás Maduro: Venezuela vai ter eleições presidenciais em 2018
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirma que as forças que apoiam o seu Governo estão a preparar-se para realizar eleições presidenciais no próximo ano.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na quarta-feira que as forças que apoiam o seu Governo estão a preparar-se para realizar eleições presidenciais em 2018. Maduro diz que continuará a convidar a oposição a dialogar e insistiu que está disponível para promover as relações com os Estados Unidos.
“Em 2018 vamos ter eleições presidenciais, eu confio no nosso povo (…), o socialismo é um dos caminhos para chegar a portos seguros, para alcançar a paz e a segurança da nossa pátria”, disse. Maduro falava numa reunião com membros das Forças Armadas venezuelanas, durante a qual sublinhou que em 18 anos de revolução realizaram-se 23 eleições no país.
"Em 2018 vamos ter eleições presidenciais, eu confio no nosso povo (…), o socialismo é um dos caminhos para chegar a portos seguros, para alcançar a paz e a segurança da nossa pátria.”
“Ainda assim, pretendem chamar-me ditador. Na Venezuela reina a democracia participativa”, disse. Por outro lado, frisou confiar na força e paixão dos venezuelanos e dos militares para proteger o país perante uma possível invasão internacional.
O Presidente venezuelano sublinhou ainda que continuará a convidar a oposição a dialogar e insistiu que está disponível para promover as relações com os Estados Unidos, baseadas no respeito mútuo. Maduro anunciou ainda que a Comissão da Verdade, criada pela Assembleia Constituinte (composta unicamente por afetos ao regime) prepara um expediente histórico, jurídico e legal, sobre as manifestações ocorridas entre abril e agosto de 2017, durante as quais mais de 120 pessoas foram assassinadas, maioritariamente opositores.
“[Vou fazê-lo] para que a Venezuela conheça a verdade pura, transparente e completa do que aconteceu”, disse. Nicolás Maduro denunciou que a atuação da ex-procuradora geral Luísa Ortega Díaz (atualmente na Colômbia), que se opôs ao regime, teve como propósito promover a violência nas ruas para facilitar um plano de ingerência dos Estados Unidos.
“Hoje está claro (…) que as declarações da ex-procuradora faziam parte de um plano (…) para dar o combustível necessário para incendiar o país”, disse.
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