Siemens prevê 6.900 despedimentos. Portugal pode ser afetado
A Siemens avança que metade dos despedimentos terá lugar na Alemanha, sobretudo no setor da energia. Portugal também atua neste setor, mas a empresa "não tem mais nada a acrescentar".
O grupo industrial alemão Siemens anunciou esta quinta-feira que tenciona suprimir nos próximos anos 6.900 postos de trabalho, metade dos quais na Alemanha. Contactada pelo ECO, fonte oficial da Siemens Portugal diz que “não tem nada a acrescentar” às declarações da Siemens internacional.
A redução, que afetará várias divisões, principalmente a de energia, será feita ao longo de “um período de vários anos”, disse a empresa com sede em Munique. Quando apresentou os resultados trimestrais, na semana passada, a empresa indicou que os lucros na unidade de energia e gás diminuíram acentuadamente e que teria de fazer “cortes dolorosos” nessa área.
A Siemens Portugal é responsável pelo apoio no desenvolvimento do negócio em Angola e Moçambique. No total, emprega 2.000 trabalhadores distribuídos pelas três localizações. Angola e Moçambique têm projetos na área da energia. Ao ECO, a Siemens afirma não dispor de mais detalhes da parte da empresa internacional, pelo que a posição oficial é que, para já, “não tem mais nada a acrescentar”.
A divisão de energia do conglomerado tinha já sido alvo de uma reestruturação em 2013. Em finais de setembro, a Siemens tinha 372 mil funcionários em todo o mundo.
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