BIS: Estímulos ajudam a economia, mas cada vez menos
O Bank for International Settlements (BIS), o banco central dos bancos centrais, sublinha que a injeção de dinheiro nas economias tem um efeito positivo limitado.
O benefício da injeção de dinheiro na economia através da compra de ativos, como tudo o que é bom, não dura para sempre. Os analistas do “banco central dos bancos centrais”, o BIS, concluíram que o impacto positivo deste tipo de estímulos nas economias tende, na realidade, a diminuir ao longo do tempo.
O Bank for International Settlements (BIS) analisou os efeitos dos estímulos com base na realidade dos EUA e do Reino Unido entre 2008 e 2011, que compararam às compras dos anos seguintes. Embora da primeira vez que foram aplicadas estas medidas tenham “ajudado a economia significativamente”, as tentativas seguintes registaram “um impacto pequeno ou nulo”.
Estas conclusões surgem numa altura em que a Fed começou a retirar os estímulos, mas o Banco Central Europeu, por exemplo, ainda não definiu o fim do programa. Para já, a instituição presidida por Mario Draghi anunciou um prolongamento até setembro do próximo ano, mas com uma redução do ritmo de compras, dos 60 mil milhões mensais para 30 mil milhões.
Diminuam ou não os benefícios, Portugal surge como um dos que mais proveito tirou da política de estímulos. De acordo com a Moody’s, o programa do BCE foi particularmente importante para a recuperação de Portugal e da Irlanda, ao baixar os custos de financiamento destas duas economias.
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