PSD propõe que publicação de transferências para offshore deixe de depender do Governo

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2017

Os sociais democratas vão avançar com uma iniciativa legislativa para que a publicação das estatísticas de transferências para offshore se torne obrigatória.

O PSD vai avançar com uma iniciativa legislativa para que a publicação obrigatória das transferências para offshore deixe de depender da autorização do Governo, disse à agência Lusa o vice-presidente da bancada social-democrata, Hugo Soares.

“A publicação das listagens das transferências financeiras para territórios offshore não pode mais estar dependente de uma decisão político-administrativa, de um despacho de um secretário de Estado. O PSD irá apresentar uma iniciativa legislativa para que se torne obrigatória essa publicação das estatísticas e que não esteja só na dependência de uma decisão político-administrativa da tutela”, explicou o deputado do PSD.

Hugo Soares “enalteceu” a atitude do antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Paulo Núncio, que no sábado “veio publicamente reconhecer a responsabilidade política pela decisão da não publicação das estatísticas sobre as transferências realizadas para território offshore” entre 2011 e 2014, mas salientou que o mais importante agora é saber se o erário público foi prejudicado com esta situação.

“Queremos ouvir as explicações do doutor Paulo Núncio para saber o que é que esteve na base desta sua decisão ou desta sua não decisão. Mas mais importante do que a publicação das estatísticas é o facto de nós termos hoje de apurar se, dessas transferências, ficaram ou não ficaram por pagar impostos. Se os impostos foram ou não foram liquidados”, vincou o deputado.

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F-PACE, XF e XE ganham motores mais potentes

A Jaguar aumentou a potência dos seus três modelos. Introduziu dois novos motores a gasolina e um a gasóleo, aproveitando para reforçar a tecnologia. Até dá para pagar o combustível sem sair do carro.

Pouca potência? Nem por isso, mas a Jaguar resolveu dar mais vida aos seus modelos com a introdução de três novos motores, dois a gasolina e um a gasóleo. São a grande novidade nas novas versões do F-PACE, XF e XE que também ganham mais argumentos em termos de tecnologia a bordo. O destaque vai para o sistema de pagamento de combustível… sem ter sequer de sair do conforto do carro.

A Jaguar anunciou a introdução de dois novos motores a gasolina de quatro cilindros e um novo motor a gasóleo de alta performance. Os motores a gasolina são ambos 2.0, mas com potências diferentes: 250 cv e 200 cv, e quatro cilindros, disponíveis no XE e XF. No caso do XE, o 3.0 V6 que está no F-TYPE, passa a estar disponível com 380 cv, ou seja, mais 40 cv que na anterior geração.

O F-PACE passa a contar com o 2.0 a gasolina de 163 cv que promete consumos de 4,8 litros aos 100 km, mas a grande novidade está no motor a gasóleo que partilhará com o XE e XF. A marca passa a disponibilizar nos três modelos um 2.0 bi-turbo de 240 cv, com 500 nm de binário, disponível com a caixa automática de oito velocidades que permite chegar aos 100 km/h em 7,2 segundos. Consumo? 5,8 litros.

Ao gosto do condutor

Há motores mais potentes, mas no XF e XE há também mais oportunidades de personalização da experiência de condução através do Sistema Dinâmico Configurável, disponibilizado como opção independente. Este sistema permite aos condutores configurar o veículo conforme as suas preferências pessoais através da seleção dos modos Normal ou Dynamic para o motor, caixa de velocidades e direção.

“O Sistema Dinâmico Adaptativo, que permite aos condutores adaptar as configurações da suspensão em complemento às do motor, caixa de velocidades e direção quando conjugado com o Sistema Dinâmico Configurável, continua disponível como anteriormente para proporcionar o expoente máximo da personalização dinâmica”, nota a marca.

Mais tecnologia… até na hora de abastecer

A Jaguar reforçou a potência dos seus modelos, mas não se esqueceu de reforçar tanto o conforto, com encostos de cabeça com apoios laterais, como a tecnologia a bordo. Neste campo, destaque para a tecnologia Dual View, agora presente nos três modelos, que permite ao condutor e ao passageiro dianteiro visualizarem ecrãs diferentes de informação e entretenimento utilizando o ecrã tátil de dez polegadas.

Mais impressionante que o Dual View é o facto de, a partir de agora, o ecrã tátil dos modelos Jaguar XE, XF e F-PACE permitir pagar o combustível nos postos de abastecimento Shell. Como? No ecrã, selecionar a quantidade de combustível que necessitam e pagar com PayPal ou Apple Pay. É uma novidade que já está disponível no Reino Unido mas vai chegar aos clientes dos restantes mercados, aqueles que tiverem, pelo menos, 44.681 euros para pagar pelo XE, 50.402 pelo XF e 54.651 pelo F-PACE.

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Cristas sobre as offshores: “Não há nenhuma verba perdida”

A "responsabilidade política" assumida por Paulo Núncio, que abandonou as funções que exercia no CDS, demonstram a sua "elevação de caráter", defende Assunção Cristas.

Perto de 10 mil milhões de euros foram transferidos, entre 2011 e 2014, para paraísos fiscais, sem que a Autoridade Tributária tenha controlado esse montante. O dinheiro voou para offshores enquanto Paulo Núncio era secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e, nesse período, não foram publicadas as estatísticas sobre essas transferências. Por isso mesmo, Núncio abandonou as suas atuais funções no CDS-PP.

Para Assunção Cristas, esse não só não representa um fator de instabilidade no partido, como demonstra a “elevação de caráter” de Paulo Núncio. Mais importante, e até que se prove o contrário, “não há nenhuma verba perdida” em termos de receitas fiscais.

A líder do CDS-PP reagia assim à “responsabilidade política” que o próprio Paulo Núncio assumiu no sábado, depois de ter estalado a polémica das offshores. Em declarações aos jornalistas, Assunção Cristas destacou que “o país deve muito a Paulo Núncio pelo combate à fraude e à evasão fiscal”.

Quanto aos próximos passos, resta “apurar todos os factos”, e é isso que o CDS vai procurar fazer “a fundo” no Parlamento, garantiu. “Desde a primeira hora que o CDS entendeu que tudo deveria ser visto e esclarecido. Esta atitude de Paulo Núncio mostra que está disponível para todos os esclarecimentos”, sublinhou.

Sobre a possibilidade de o Estado ter perdido dinheiro — o que ainda não é certo, tendo em conta que o dinheiro transferido para as offshores pode não ser tributável –, Cristas frisa que “não há nenhum montante perdido” e, se houver, ainda é possível recuperá-lo. “Isso deve-se também ao trabalho de passar de quatro para 12 anos o prazo para fiscalizar estes casos mais difíceis”, disse, referindo-se ao prazo de caducidade dos direitos de liquidação de impostos que decorram de transações com offshores.

“O importante é perceber se, daqueles montantes, há partes em que é devido imposto. Há 12 anos para fazer essa recuperação de imposto. Se há a fazer, que seja feita”, reforçou.

“Coisa diferente”, acrescenta, “é a questão da publicação ou não da estatística”. E, aqui, Paulo Núncio já assumiu a responsabilidade. “É importante que, numa altura em que ninguém retira consequências políticas de nada, ele o tenha feito”, concluiu Cristas.

PS: Responsabilidade de Núncio prova negligência de governo PSD/CDS

O PS foi o primeiro a reagir ao assumir da “responsabilidade política” de Paulo Núncio. “O Governo de PSD e CDS foi de uma grande eficácia a cobrar impostos aos portugueses (…), mas depois foi bastante negligente no acompanhamento dos grandes fluxos financeiros para offshore“, vincou o secretário nacional do PS, Eurico Brilhante Dias, em declarações à Lusa.

A “negligência” do anterior Executivo, prosseguiu Eurico Brilhante Dias, tem uma “responsabilidade acrescida” a nível político, porque se deu num momento em que “aos portugueses foi pedida uma grande dose de sacrifícios”, nomeadamente por via do aumento dos impostos.

BE: O mais importante ficou por esclarecer

Já para o Bloco de Esquerda, o mais importante ficou por esclarecer. “Fica por esclarecer o mais importante: como foi que dez mil milhões desapareceram das listas de transferências para offshore. O BE reafirma o seu compromisso para taxar as transferências e punir a fuga, responsabilizar quem a permitiu e definir regras para que a fuga não se repita”, disse o partido, em texto endereçado à Lusa.

Assumir a responsabilização pela não publicação da informação era a única opção de Paulo Núncio, no que devia ser acompanhado pelos ministros das Finanças a que respondia”, diz ainda o partido liderado por Catarina Martins, numa alusão a Vítor Gaspar e Maria Luís Albuquerque, antigos ministros do executivo PSD/CDS-PP.

PCP: “Confissão” de Núncio também responsabiliza anterior Governo

O PCP, por seu lado, considerou que a “confissão” de Paulo Núncio responsabiliza não só o CDS-PP, mas também o PSD e o anterior Governo. “Esta confissão confirma a responsabilidade do PSD e do CDS nesta questão das offshores, mas confirma também a política de dois pesos e duas medidas do Governo PSD/CDS, que esmagou os trabalhadores e o povo com aumentos de impostos, com cortes de direitos, com o empobrecimento forçado, ao mesmo tempo que fazia vista grossa a 10 mil milhões que saíam do país sem controlo por parte do Governo relativamente ao cumprimento de obrigações fiscais”, disse à Lusa João Oliveira.

O líder da bancada parlamentar do PCP considerou, por isso, que não é apenas Paulo Núncio e o CDS que devem ser responsabilizados, mas o PSD, o CDS e o seu Governo. Ao mesmo tempo, a decisão de Paulo Núncio de se afastar do CDS “não apaga a necessidade de esclarecimento cabal de toda a dimensão e extensão desta responsabilidade política e não apaga, obviamente, a necessidade de apurar exatamente qual é a extensão do problema”, acrescentou.

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Frasquilho: “Não tenho conhecimento” de investimentos da AICEP através de offshores

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2017

O presidente da AICEP e antigo deputado do PSD reconhece que o caso das offshores "não devia ter acontecido", mas não está pronto para fazer acusações.

Miguel Frasquilho condena o caso das transferências de 10 mil milhões de euros para offshores, que já levou ao afastamento de Paulo Núncio, mas recusa fazer juízos de valor. E garante que, na agência de apoio ao comércio externo, não tem conhecimento de investimentos feitos através de offshores.

Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, que será publicada na íntegra na segunda-feira, o presidente da AICEP e antigo deputado do PSD reconhece, sobre o caso das offshores, que “não devia ter acontecido esse facto“, que “obviamente” condena.

Contudo, não está pronto para acusações. “Tanto quanto sei, responsáveis quer políticos, quer da administração tributária irão ser chamados ao Parlamento para falar sobre o caso. Não me compete fazer quaisquer juízos sobre essa matéria”, disse na entrevista.

O que precisa de ser investigado, ressalva, são os “rendimentos que podem advir dessa colocação de capital em determinadas praças financeiras e que tipo de tributação é que podia ter sido obtida”. Seja como for, acredita, este caso não terá “certamente” um “impacto enorme na atividade da AICEP ou na atração de investimento ou nas nossas exportações”.

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Imóveis da banca vendidos por imobiliárias são sobretudo não residenciais

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2017

Armazéns, lotes, lojas e terrenos são agora os principais imóveis dos bancos que as imobiliárias têm em carteira.

O número de imóveis dos bancos que as maiores imobiliárias dispõem para vender tem diminuído nos últimos anos, existindo atualmente disponíveis maioritariamente ofertas não residenciais, como lojas, armazéns e terrenos.

A ERA tem, atualmente, mais de 12.600 imóveis dos bancos em carteira, com mais de 70% desta carteira a pertencer ao segmento não residencial. “Em 2016, a ERA vendeu mais de mil imóveis dos bancos no valor total de vendas de mais de 80 milhões euros”, precisou a imobiliária, referindo que no total de imóveis vendido a carteira da banca tem um peso de 8%.

O diretor geral da empresa, Miguel Poisson, enumerou estarem disponíveis para comercialização “armazéns, lotes e lojas”, cuja compra “depende do investimento das empresas”.

Por seu lado, a REMAX indicou que, de todas as transações de 2016, os imóveis da banca representaram 12,5%. Em resposta à Lusa, a empresa precisou que a “carteira da banca, em geral, divide-se em 30% residencial e 70% não habitacional” e escusou-se a revelar o peso destas vendas na totalidade das suas transações.

Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal, disse que mantém em carteira uma média de mais de 600 imóveis dos bancos, num montante global que supera os 60 milhões de euros. Estes imóveis têm um peso de cerca de 15% das transações da rede. “O peso dos imóveis residenciais já foi mais significativo. Contudo, neste momento as carteiras dos bancos integram, maioritariamente, imóveis não residenciais, por isso, a nossa carteira é composta por cerca de 75% de imóveis não residenciais”, precisou.

No ano passado, a empresa registou um aumento global de 25% nas vendas de imóveis dos bancos, com “especial incidência nos não residenciais, que registaram um crescimento de 40%”.

Para este ano, espera-se que no segmento residencial, mesmo com cada vez menor peso, as perspetivas “continuam a ser de crescimento, no entanto com níveis mais moderados do que os que foram verificados nos anos anteriores”.

Na área não residencial, o administrador estimou à Lusa um “crescimento exponencial, motivado pelo elevado número de imóveis em venda e pela sólida aposta da rede Century 21 neste segmento, já iniciada em 2016”, esperando-se em 2017 um “aumento de 50% na venda”.

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Imobiliárias e bancos antecipam crescimento no crédito à habitação este ano

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2017

A tendência de crescimento na concessão de crédito à habitação vai manter-se, mas ainda longe dos valores registados há uma década.

As mediadoras imobiliárias e vários bancos nacionais antecipam que continue, em 2017, a tendência de crescimento no crédito habitação, mas sem se alcançarem níveis de anos passados.

Segundo o Banco de Portugal, em 2016, os bancos disponibilizaram 5.790 milhões de euros em crédito à habitação, traduzindo um crescimento de 44,28% face aos 4.013 milhões de euros registados em 2015. Fonte do Millenium BCP, o maior banco privado português, afirmou a expectativa é que esta tendência de crescimento se mantenha, mas “com valores de produção ainda distantes dos registados há uma década”.

Entre os principais motivos para a evolução positiva estão as taxas de juro historicamente baixas, a estabilização/redução da taxa de desemprego e o aumento do índice de confiança dos consumidores, segundo o banco, que explica que a atual concessão de crédito decorre “maioritariamente de transações de imóveis usados, e não de nova construção, que é neste momento mais reduzida do que a verificada há 10 anos”.

"O setor financeiro já tem revelado vontade em apostar mais neste tipo de produto, confirmando deste modo a existência de um setor imobiliário pujante, seguro e com perspetivas de crescimento”

Luís Lima

Presidente da APEMIP

Já o Santander Totta está “otimista” acerca da evolução do mercado e acredita haver margem para o banco continuar a crescer neste mercado, “até porque os valores atuais estão bastante abaixo dos registados no passado”. Os spreads mais baixos “e uma economia a apresentar sinais positivos” contribuirão para o crescimento, segundo fonte do banco, que adianta ainda que os novos empréstimos revelaram “grande dinamismo” em 2016, “o que se traduziu numa quota de mercado de cerca de 19%”.

“Se tomarmos em conta um período mais largo, de 2008 a 2016, o Santander Totta concedeu 7.100 milhões de euros de crédito a particulares”, informou.

A Caixa Económica Montepio Geral, por seu lado, indicou que o dinamismo no setor imobiliário começou desde finais de 2015 e a expectativa é de continuar a crescer em 2017, dada a “valorização do imobiliário e a tendência do aumento da procura”.

A área de crédito do Bakinter recordou que 2016 foi o ano em que se inverteu a tendência de redução da oferta e da procura de crédito, “com o retomar dos níveis de confiança e com os primeiros sinais dados por bancos como o Bankinter, mais resilientes e com melhores estruturas de capital, de que este é um mercado onde pretendem investir”.

O Banco Popular afirmou, por sua vez, que “neste início de ano não há quebras na concessão de crédito à habitação”, mas que não dispõe de dados para antever o resto do ano.

Do lado Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), o presidente, Luís Lima, disse que “o setor financeiro já tem revelado vontade em apostar mais neste tipo de produto, confirmando deste modo a existência de um setor imobiliário pujante, seguro e com perspetivas de crescimento”. À Lusa, o responsável observou a falta de financiamento na construção, o que “poderá levar a uma eventual subida dos preços no imobiliário português”, por se estarem a esgotar as opções, sobretudo nos centros das cidades.

“É preciso que haja construção nova que promova a estabilização de preços, o que será benéfico para o mercado que, em algumas localizações, necessita de aliviar os preços praticados, até para evitar eventuais bolhas especulativas”, acrescentou.

No seu balanço de 2016, a rede imobiliária Century 21 referiu que o crédito à habitação, além de impulsionar o mercado imobiliário residencial, “permitiu que muitas famílias portuguesas regressassem ao mercado”, especialmente nas periferias. Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal, disse à Lusa que a rede cresceu “55% em volume de crédito à habitação, canalizado para parceiros, face ao volume registado em 2015”.

“Para 2017, o nosso objetivo é incrementar em 50% o volume de crédito à habitação verificado em 2016”, resumiu.

A rede ERA prevê que o crédito à habitação continue a crescer entre 25% e 30% na concessão por parte dos bancos em Portugal, “mas com critérios de risco controlados”.

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Vem aí um novo Range Rover. Chama-se Velar

Indeciso entre um Evoque e um Sport? A Range Rover vai facilitar-lhe a vida. Vai lançar um modelo que fica entre os dois: o novo SUV de luxo chama-se Velar.

A Land Rover tem uma surpresa para revelar. Chama-se Velar. É o novo SUV de luxo da marca que vem posicionar-se entre o Evoque e o Range Rover Sport, fazendo mira à concorrência do Macan, da Porsche. Vai ser desvendado muito em breve, devendo chegar ao mercado mais no final deste ano.

O Velar, que obtém o seu o nome de um dos primeiros protótipos do Range Rover dos anos sessenta, será o quarto membro à família Range Rover, estando agendada a apresentação ao mundo a 1 de março, ainda antes do arranque do Salão Internacional de Genebra, na Suíça (entre 9 e 19 de março).

“Os sinais que refletem a identidade do novo Range Rover Velar são a simplicidade elegante, a linguagem visual minimalista e a tecnologia inovadora ao serviço dos clientes”, refere a marca, posicionando este novo SUV acima do Evoque. Será um concorrente do Porsche Macan.

“Identificamos o modelo Velar como o Range Rover vanguardista. Acrescenta à marca uma nova dimensão em termos de estilo, inovação e elegância”, diz, em comunicado, o responsável de desenho da Land Rover, Gerry McGovern. “O novo Range Rover Velar muda tudo”, acrescenta.

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Jornal de Angola critica “falta de vergonha” de Portugal no caso Manuel Vicente

O jornal estatal angolano considera que as autoridades portuguesas permitiram uma fuga de informação para continuar com uma "campanha orquestrada para denegrir a imagem de Angola".

“Apesar de estarmos preparados para isso, a verdade é que nos custa ver tanta falta de vergonha, sobretudo vinda da parte daqueles que se dizem nossos amigos”. A crítica é feita pelo Jornal de Angola, título detido a 100% pelo Estado angolano, e é dirigida à justiça portuguesa. Em causa, o caso em que o vice-presidente angolano está envolvido, acusado de corrupção pelo Ministério Público português.

A posição é apresentada como “simples nota de rodapé” no espaço semanal de opinião do diretor do jornal angolano. Este domingo, a coluna é assinada pelo diretor adjunto, Victor Carvalho, e dedica-se, sobretudo, a críticas ao líder da UNITA, Isaías Samakuva, o maior partido da oposição. Mas, na tal “nota de rodapé”, o jornal estatal angolano protesta contra o “modo como as autoridades portuguesas divulgaram um suposto caso de Justiça”.

"A maneira leviana como as autoridades portuguesas ‘permitiram’ a fuga de informação é a confirmação da existência de uma campanha internacional orquestrada para denegrir a imagem de Angola e dos seus principais dirigentes neste ano de eleições.”

Victor Carvalho

Diretor Adjunto do Jornal de Angola

“A maneira leviana como as autoridades portuguesas ‘permitiram’ a fuga de informação, que levou para a imprensa lusa esta ‘notícia’, é a confirmação daquilo que aqui já havia sido dito sobre a existência de uma campanha internacional especialmente orquestrada para denegrir a imagem de Angola e dos seus principais dirigentes neste ano de eleições”, pode ler-se no artigo.

A opinião é publicada depois de, no sábado, o jornal ter feito manchete com a ameaça que este caso representa para as relações entre os dois países. Antes disso, também o Ministério das Relações Exteriores angolano já se havia manifestado, classificando como “inamistosa e despropositada” a forma como as autoridades portuguesas divulgaram a acusação do Ministério Público de Portugal ao vice-presidente de Angola.

O caso

No centro da polémica está o envolvimento de Manuel Vicente na Operação Fizz, onde é acusado de ter pago 760 mil euros a Orlando Figueira, antigo procurador português, quando ainda era presidente da Sonangol.

O caso remonta a 2012. Segundo explicou o Ministério Público português, Manuel Vicente, Paulo Blanco (advogado de Manuel Vicente) e Armindo Pires (empresário que representava Vicente em Portugal) “são acusados de, em conjugação de esforços, terem pago ao magistrado, que, na altura, trabalhava no DCIAP, cerca de 760.000 euros e outras vantagens, designadamente, colocação profissional numa instituição bancária”. A instituição bancária em causa é o BCP, para onde Orlando Figueira foi quando saiu do DCIAP.

Em troca, Orlando Figueira, que está atualmente em licença sem vencimento, “proferiu, em dois inquéritos, despachos que favoreceram” Manuel Vicente. “Estes dois processos vieram a ser arquivados pelo referido magistrado”, refere o Ministério Público.

A defesa

No mesmo dia em que foram conhecidas as acusações, Manuel Vicente negou-as, através do seu advogado, Rui Patrício. Num breve comunicado enviado às redações, o advogado do vice-presidente angolano destacou apenas dois pontos:

  • “Primeiro, nem eu nem o meu constituinte fomos notificados ou informados de coisa alguma”;
  • “Segundo, e mais importante, muito me espanta que o meu constituinte possa ter sido acusado, não só porque nada tem que ver com os factos do processo, mas também porque nunca foi sequer ouvido, o que constitui obrigação processual fundamental, cuja violação, bem como a violação de outras regras aplicáveis ao caso, é grave e séria e invalida o processo”.

As reações

Dias depois de ter sido conhecida a acusação, o Governo angolano reagiu, através de um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores de Angola. As acusações, referiu o ministério, têm sido aproveitadas “por forças interessadas em perturbar ou mesmo destruir as relações amistosas existentes entre os dois Estados”.

Para o Governo angolano, a forma como foi veiculada a notícia constitui um “sério ataque à República de Angola, suscetível de perturbar as relações existentes entre os dois Estados”.

“Não deixa de ser evidente que, sempre que estas relações estabilizam e alcançam novos patamares, se criem pseudo factos prejudiciais aos verdadeiros interesses dos dois países, atingindo a soberania de Angola ou altas entidades do país por calúnia ou difamação”, sublinhou a nota.

Também Pedro Passos Coelho reagiu ao caso, e também ele se mostrou preocupado com o impacto que isto poderá ter para as relações entre Portugal e Angola.

“Preocupa-me que haja uma degradação da relação bilateral. Espero que não haja por parte do Governo de Angola nenhuma confusão quanto à separação de poderes que existe em Portugal. Os governos não respondem pelos tribunais e os tribunais não respondem por aquilo que os governos fazem. São coisas separadas”, disse o líder do PSD.

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Programa Nacional de Reformas vai mobilizar 10 mil milhões de euros

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2017

A abordagem do atual Governo às reformas estruturais é "muito diferente daquela que se implementou nos últimos anos", sublinha o ministro Pedro Marques.

O Programa Nacional de Reformas poderá mobilizar mais de 10 mil milhões de euros, provenientes de fundos comunitários, no espaço de uma década. O cálculo é feito pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF.

“Do nosso ponto de vista, abordar a transformação estrutural do país faz-se com uma abordagem como esta, que está no Plano Nacional de Reformas. Ela tem várias componentes, mas tem uma abordagem muito diferente daquela que se implementou nos últimos anos”, começou por dizer o ministro, referindo-se à estratégia do Governo, que “não está baseada na desregulação salarial ou nos baixos salários, mas na inovação, na economia, nos serviços públicos, na coesão social, na qualificação dos portugueses“.

Questionado sobre qual será o investimento na formação de jovens, o ministro dá apenas o montante do investimento global que está previsto.

“Temos um investimento de vários milhares de milhões de euros de fundos a serem mobilizados do Portugal 2020 para a execução do Programa Nacional de Reformas. Pode ultrapassar os 10 mil milhões de euros de mobilização de fundos só para as reformas deste programa, reformas sempre com o horizonte de uma década“, adiantou.

Venda de 5% da TAP aos trabalhadores avança em breve

Na entrevista, o ministro adiantou ainda que a operação pública de venda de 5% da TAP aos trabalhadores da companhia aérea vai avançar em breve.

“Espero nas próximas semanas concluir o trabalho com os bancos para poder avançar com a OPV”, referiu Pedro Marques.

Sobre o facto de o Governo dizer que não quer interferir na política comercial da TAP, ainda que detenha 50% da companhia aérea, Pedro Marques explica que “o acionista Estado aprovará o plano estratégico, os principais instrumentos de gestão, mas não interferirá na gestão executiva“. O importante, sublinha, “é que os interesses estratégicos estão a ser salvaguardados, a TAP está a crescer em Lisboa e no Porto e assim deve permanecer”.

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MWC: Este ano há espaço no maior evento do setor móvel

O Mobile World Congress, a maior feira de dispositivos móveis do mundo, arranca esta segunda-feira. Perante a ausência da Apple e uma Samsung sem telemóvel, há espaço para outras marcas brilharem.

Esta edição do Mobile World Congress representa uma rara oportunidade para muitas marcas do setor dos dispositivos móveis.Wikimedia Commons

Na próxima segunda-feira inicia-se mais um Mobile World Congress, a maior feira de tecnologia mobile do mundo. Esperam-se centenas de milhares de pessoas em Barcelona para ver e experimentar o que as marcas estiveram a preparar na última temporadao ECO já sintetizou aqui o essencial. A feira acontece todos os anos em Espanha, mas, ainda assim, a edição deste ano será diferente.

O mercado global dos smartphones tem vindo a crescer quase que exponencialmente desde 2008. No entanto, é também um facto que, entre 2015 e 2016, esse mesmo mercado abrandou. Os dados da consultora Gartner indicam que, no ano passado, venderam-se 1,5 mil milhões de unidades em todo o mundo, um valor que compara com os cerca de 1,4 mil milhões de telemóveis vendidos no ano anterior.

Este fenómeno não é difícil de explicar. Os telemóveis não são propriamente uma novidade, o mercado amadureceu e chegou-se a um ponto em que os modelos pouco diferem uns dos outros. Veja-se os dispositivos Android: excetuando algumas características próprias dos modelos topo de gama, não há muita diferença entre as marcas. Certos aparelhos têm câmaras melhores, baterias mais capazes ou ecrãs de tamanhos diferentes, mas a maioria das funcionalidades são, no fundo, as mesmas.

Por um lado, a Apple não vai estar presente. Nem tinha de estar: como é sabido, a política da fabricante do iPhone passa por organizar por si mesma os lançamentos dos aparelhos que desenvolve. Por outro lado, a Samsung, que costuma aproveitar o MWC para lançar um novo modelo Galaxy S, não o vai fazer este ano, depois do escândalo das baterias do Galaxy Note 7 que, no final do ano passado, abalou a credibilidade da marca junto dos consumidores. É uma rara oportunidade para outras empresas brilharem.

Uma oportunidade rara para o setor

Quem irá então ocupar este espaço? Os olhos voltam-se para as chinesas Huawei e ZTE, mas também para a sul-coreana LG e, numa última instância, para a japonesa Sony. Todas deverão aproveitar a rampa de lançamento do MWC para apresentarem novidades aos jornalistas e participantes. A Huawei irá mostrar o novo telemóvel P10, a ZTE deverá apresentar um protótipo de um aparelho que suporta internet de quinta geração (5G), a LG abandonou o conceito modular e a Sony, que poderá também não apresentar um flagship, deverá, ainda assim, atualizar as gamas mais baixas.

Esta é ainda uma era de assistentes pessoais, de inteligência artificial e, sobretudo, de comandos de voz. Com o lançamento do Pixel, a Google deu mais um passo no sentido da tecnologia que informa o utilizador antes mesmo deste saber que precisa da informação. Quanto aos comandos de voz, são uma tecnologia que regressa em força ao campo do mainstream, muito por causa do sucesso inesperado do Amazon Echo, que vendeu que nem pãezinhos quentes em dezembro. Tudo isto, claro está, aprimorado pela inteligência artificial, que consolida e a entranhar-se em muita da eletrónica que vem a ser produzida.

Em relação a outros detalhes, é ainda esperado que a LG se torne a primeira marca a lançar um telemóvel cujo ecrã ocupa toda a parte frontal, que a realidade virtual e o vídeo 4K seja embutido em mais câmaras e ecrãs, e que os wearables deem novo sinal de vida. E como nem tudo na vida são telemóveis, a Visa e a MasterCard estarão presentes na feira para um braço-de-ferro no segmento das novas tecnologias de pagamento. Esperam-se robôs que atendem os clientes, aplicações para tudo e mais alguma coisa e outros gadgets que facilitam os pagamentos sem necessidade de cartões físicos.

É neste contexto que se realiza o MWC deste ano. Um evento que sempre gera buzz e que o ECO vai estar a acompanhar bem de perto. Daremos mais novidades em breve.

O ECO viajou para Barcelona a convite da Huawei Portugal.

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Skoda Rapid renovado. E não é só estética

A Skoda vai atualizar tanto o Rapid como Rapid Spaceback. Há alterações estéticas, mas também há mais tecnologia. E a gama conta com um novo motor: o 1.0 TSI.

Posicionados entre as gamas Skoda Fabia e Octavia, o Rapid e o Rapid Spaceback vão ganhar novos argumentos. A marca chega, detida pela Volkswagen, avançou com uma renovação deste modelo que passa tanto por alterações estéticas no exterior como no interior, mais tecnologia a bordo, mas também pela introdução de um motor 1.0 TSI.

As alterações estéticas no exterior são ligeiras. Na parte dianteira, destaque para os faróis de nevoeiro modificados que brilham na parte inferior do para-choques, sendo que os faróis principais passam a bi-xénon e a luz de circulação diurna conta com LED. já na traseira os farolins que podem ser escurecidos com a tecnologia de LED da marca transmitem à secção traseira um visual mais desportivo.

No interior, tanto o Rapid como o Rapid Spaceback apresentam muitas alterações de design. “Em primeiro lugar, novas pegas interiores foram adicionadas às quatro portas. As saídas de ar no tablier, nos instrumentos e no painel de controlo do sistema de ar condicionado manual também foram redesenhadas”, refere a marca.

Além da estética, a marca aproveitou também a renovação das duas versões para introduzir duas entradas USB na parte traseira, que podem ser utilizadas para carregar smartphones que agora podem ligar-se à internet através do hotspot. Com este acesso à rede, a Skoda passa a disponibilizar novos serviços de Infotainment Online e Care Connect.

“O Infotainment Online destina-se à informação de tráfego online, que indica o fluxo de tráfego na rota selecionada em tempo real e sugere uma rota alternativa no caso de congestionamento”, além de ter informações sobre estações de combustível, parques de estacionamento, notícias e meteorologia. O Care Connect permite fazer chamada de emergência automática em caso de acidente.

Novidade debaixo do capot

A renovação é estética, tecnológica, mas a lista de novidades a apresentar no Salão de Genebra, na Suíça, em março, também inclui um motor. A Skoda passa a disponibilizar tanto no Rapid como no Rapid Spaceback o 1.0 TSI a gasolina com dois níveis diferentes de potência, mas em ambos os casos com consumos e emissões de gases poluentes reduzidas.

“A capacidade de resposta e a eficiência caracterizam o bloco de três cilindros, que está disponível com dois níveis de potência: 1.0 TSI com 95 cv, consumo combinado de 4,4 l/100 km e emissões de CO2 de 101 g/km”, já o 1.0 TSI com 110 cv, capaz de atingir os 200 km/h, apresenta um consumo combinado de 4,5 l/100 km e emissões de CO2 de 104 g/km.

O novo motor a gasolina combina inúmeras vantagens. Graças ao desenho compacto e ao cárter de alumínio, pesa menos dez quilos do que a unidade de 1.2 litros utilizada anteriormente e funciona de forma particularmente silenciosa”, refere a marca, salientando que além deste 1.0 continuam a ser comercializados os 1.4 TSI e os 1.4 e 1.6 TDI de 125, 90 e 116 cv, respetivamente.

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México ameaça EUA com taxas sobre produtos americanos

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2017

A tarifa seria imposta seletivamente, para não prejudicar os consumidores do México, explicou o ministro dos Negócios Estrangeiros mexicano.

O ministro dos Negócios Estrangeiros mexicano ameaçou impor tarifas sobre produtos americanos importados se os Estados Unidos taxarem as suas importações para financiar um muro entre os dois países.

“Se o México for confrontado com esta realidade, não apenas uma ameaça retórica, o governo mexicano terá que ripostar”, afirmou Luis Videgaray à radio mexicana Formula. O chefe da diplomacia mexicana acrescentou que a tarifa seria imposta seletivamente, para não prejudicar os consumidores do seu país.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, quer construir um muro de 3.200 quilómetros, para separar os dois países, uma medida a que o Governo do México se opõe frontalmente.

Videgaray salientou que se os Estados Unidos taxarem os produtos mexicanos, isso prejudicará os consumidores, habituados a produtos que vão dos abacates aos eletrodomésticos.

Com o muro, Donald Trump afirma querer travar a passagem de imigrantes ilegais e drogas do México para os Estados Unidos.

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