PSD: défice estaria em 3,4% sem medidas extraordinárias

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 27 Janeiro 2017

Dados do défice aquecem o debate quinzenal. Oposição questionou o impacto de medidas extraordinárias.

O PSD afirmou hoje que o défice estaria em 3,4% do PIB sem medidas extraordinárias referindo-se, por exemplo, ao programa extraordinário de regularização de dívidas.

“Este seria o défice de 2016 — 3,4% do PIB — se excluíssemos as medidas extraordinárias que eu enunciei e o corte de investimento planeado que o senhor concretizou”, afirmou Passos Coelho no debate quinzenal.

Além do investimento (o líder do PSD apontou para um corte de 956 milhões de euros face ao planeado), Passos Coelho referiu ainda os “500 milhões de euros de encargos extraordinários” que advêm do programa de regularização de dívidas PERES, os “125 milhões” do programa de reavaliação de ativos e “as cativações definitivas que valiam 445 milhões”.

“Qual foi o défice corrigido de medidas extraordinárias?”, perguntou Passos Coelho a António Costa.

Em resposta, o primeiro-ministro argumentou: “Não falo das medidas extraordinárias, porque aquilo que nós fizemos em termos de cobrança de dívidas é muito diferente daquilo que os senhores fizeram”. “Não demos um perdão, criámos uma oportunidade para as famílias e para as pessoas poderem pagar em prestações plurianuais dívidas que tinham acumulado“, mas o que “impactou no défice do ano passado é muito inferior ao impacto que tiveram despesas extraordinárias como a devolução de 900 milhões de euros da almofada que os senhores criaram em 2015 com o embuste da sobretaxa”, acrescentou.

E perante a insistência de Passos Coelho, Costa frisou: “O défice que nós tivemos é inferior a 2,3%, é confortavelmente inferior aos 2,5, é sobretudo inferior aos seus 4,4 e é sobretudo muito inferior à impossibilidade aritmética que o senhor deputado e a sua inspiradora Maria Luís Albuquerque passaram o ano a dizer que não iríamos conseguir”.

Passos não desistiu e voltou a insistir na questão. “Terá a resposta quando o Diabo cá chegar”, rematou António Costa.

Mas não foi só o PSD a questionar o défice. Assunção Cristas, do CDS, também apontou para os efeitos da receita do PERES, de 512 milhões de euros. António Costa disse então que é preciso comparar receita extraordinária com despesa extraordinária, apontando novamente para o reembolso de 900 milhões de euros.

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A Tesla diz “olá” a Portugal

Marca de automóveis elétricos lançou esta manhã um vídeo que marca a entrada em Portugal. Imagens do país servem de cenários aos carros da marca.

Ruas do Porto servem para ilustrar o Portugal romântico descrito pela Tesla.
Ruas do Porto servem para ilustrar o Portugal romântico descrito pela Tesla.D.R.

“Portugal. Este é um país de fontes renováveis. Um país de serenidade. Ágil. Elegante. Romântico. Um país elétrico.” As frases servem de legenda ao mais recente anúncio da Tesla, que assinala a entrada da marca em Portugal. Lisboa, Porto, a costa e o interior de Portugal são algumas das imagens que servem de cenário a automóveis da marca.

A marca anunciou hoje que as encomendas de automóveis já estão disponíveis, em Portugal. Além disso, a Tesla prepara-se para inaugurar a primeira loja em Lisboa na segunda metade deste ano. Em comunicado, a marca assegura que as primeiras encomendas para os Model S e Model X “sejam entregues já no segundo trimestre”, em Lisboa.

O vídeo, partilhado no Facebook na manhã desta sexta-feira, conta a esta hora com mais de 19.000 visualizações e mais de partilhas.

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A Tesla está agora disponível em Portugal. No site da marca pode simular o preço do seu carro de sonho. Os preços começam nos 76.300 euros para o Model S e 107.000 euros para o Model X.

Fábrica em Portugal?

No início de janeiro, Portugal, Espanha e Holanda estariam na corrida para servirem de casa à construção da próxima fábrica da Tesla Motors. O Governo tem estado em negociações com a Tesla desde o início de 2016 e a decisão do fabricante norte-americano está prevista para este ano.

O namoro entre Portugal e a empresa de Elon Musk terá começado em 2014, de maneira a convencer o empresário a fazer a instalação da gigafábrica no nosso país.

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Sant’Ana vai ter novo complexo hospitalar

  • ECO + SCML
  • 27 Janeiro 2017

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa constrói nova unidade hospitalar no Hospital de Sant’Ana

Esta construção vai permitir a ampliação do Hospital de Sant’Ana. Com uma área bruta de 6.688 m2, a unidade terá capacidade de internamento para 60 utentes.

Localizado junto ao mar, na marginal que une Lisboa a Cascais, o Hospital de Sant’Ana, na Parede, é há décadas uma referência na área da Ortopedia e Traumatologia. Com 112 anos de história, este equipamento nasceu, em 1904, como Sanatório de Sant’Anna, tendo sido legado, sete anos mais tarde, à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pela benemérita Claudina Chamiço.

O hospital foi-se adaptando às necessidades que iam surgindo, modernizando-se com o intuito de disponibilizar novas valências, mas mantendo sempre a vocação original na área de Ortopedia. Com a obra do novo hospital em curso, haverá um novo edifício com dois pisos e uma ampla galeria, aberta e transparente, que acompanha longitudinalmente todo o corpo construído.

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A intervenção começou com as obras de demolição de uma estrutura existente nos terrenos adjacentes ao edifício principal do hospital, anteriormente destinada ao Centro Ortopédico de Desenvolvimento Infantil (CODI), projeto suspenso em 1986.

A oferta em cuidados de saúde da Santa Casa está a evoluir, para adequar respostas às necessidades reais da população, sem esquecer a atitude visionária que tornou o Hospital de Sant’Ana uma referência no país, nos âmbitos da Reabilitação e da Ortopedia.

A conclusão da empreitada está prevista para março deste ano. Concluída a obra, a unidade acrescentará ao hospital novas especialidades, tais como oftalmologia, neurocirurgia ou otorrinolaringologia, além de 60 camas para internamento, bloco operatório com quatro salas, unidade de cuidados intensivos com seis camas, unidade de recobro com 32 lugares, central de esterilização e área de gestão de utentes.

O projeto, que representa um investimento de oito milhões e oitocentos mil euros, vai dotar o Hospital de Sant’Ana de modernas infraestruturas, que respondem às atuais exigências que se impõem numa prática clínica de excelência, além de reunir as condições necessárias para a sua transformação num Hospital polivalente.

Um dos mais significativos projetos de reabilitação do vasto património da instituição, a obra do Hospital de Sant’Ana, corresponde à vontade expressa do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e da sua administração de apresentar respostas específicas para problemas identificados na área da saúde, um dos principais eixos de atuação da Santa Casa, ao lado da ação social.

Neste sentido, a instituição vem trabalhando em estreita colaboração com o Ministério da Saúde, para desenvolver parcerias no setor, com especial destaque para os cuidados continuados integrados, de que são exemplos o novo Hospital da Estrela, onde está prevista a maior unidade da capital desta especialidade e a Unidade de Cuidados Continuados Maria José Nogueira Pinto. De destacar, também, o contrato assinado com o Ministério para a instalação de uma unidade de cuidados continuados no Parque de Saúde Pulido Valente, em Lisboa.

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Famílias da Zona Euro com mais rendimentos

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2017

Eurostat revela que o rendimento dos agregados familiares por habitante na zona euro aumentou 0,2% no terceiro trimestre de 2016.

O rendimento dos agregados familiares por habitante na Zona Euro aumentou 0,2% no terceiro trimestre de 2016, estável face ao anterior mas abaixo dos 0,9% de crescimento no período homólogo de 2015, divulga o Eurostat.

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), também o consumo real das famílias por habitante aumentou 0,3% entre julho e setembro de 2016, acima dos 0,1% do trimestre anterior mas abaixo dos 0,6% homólogos.

Crescimento real do consumo e rendimento das famílias da Zona Euro per capita

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Valores em %, ajustados de sazonalidade Fonte: Eurostat

No conjunto dos 28 Estados-membros da UE, o aumento do rendimento das famílias abrandou para os 0,1% no terceiro trimestre de 2016, face aos 0,4% de aumento registados entre abril e junho de 2016 e aos 0,9% homólogos.

Já o consumo dos agregados familiares por habitante cresceu 0,7% entre julho e setembro do ano passado, acima dos 0,3% do segundo trimestre mas abaixo dos 0,9% do terceiro trimestre de 2015.

Estes dados, que não incluem valores por Estados-membro, são divulgados pelo Eurostat e pelo Banco Central Europeu.

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Comissão da CGD afinal vai acabar mais cedo. A decisão é do PS, BE e PCP

O PS, Bloco de Esquerda e PCP querem acabar com os trabalhos da comissão de inquérito à CGD. Esquerda quer realizar apenas mais quatro audições, o que, segundo o CDS, é um "boicote".

Afinal a comissão parlamentar de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai acabar mais cedo do que se previa. Era suposto os trabalhos prolongarem-se por mais 60 dias mas hoje o PS, Bloco de Esquerda (BE) e PCP decidiram que apenas serão ouvidos mais quatro responsáveis. O CDS diz ser um “boicote” ao funcionamento da comissão.

A esquerda uniu-se esta sexta-feira para dizer que quer terminar rapidamente os trabalhos da comissão parlamentar de inquérito à gestão da CGD. A decisão foi tomada na reunião de coordenadores que decorreu esta manhã, no Parlamento. Para além de representantes do Tribunal de Contas e da Inspeção-Geral de Finanças, serão ouvidos apenas mais Nogueira Leite e Álvaro Nascimento.

Recorde-se que a comissão tinha sido prolongada por mais 60 dias. E, durante este período, os deputados teriam acesso a vários documentos, como a lista dos maiores devedores da Caixa — que o banco disse entretanto não ir entregar –, depois de o Tribunal da Relação de Lisboa ter decidido levantar o dever de sigilo bancário e profissional do banco. Mas agora tudo depende do agendamento das restantes audições, o que “não deve acontecer antes de quinta-feira”, explica o deputado do CDS João Almeida ao ECO.

O PSD e o CDS ainda têm a possibilidade de exercer os direitos potestativos de chamar mais dez pessoas. O PSD tem oito e o CDS dois, que são Armando Vara e Mário Centeno. O deputado João Almeida diz que esta decisão é “um boicote” aos trabalhos da comissão de inquérito.

(Notícia atualizada às 11h08 com mais informação)

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BCP: Poucos direitos na bolsa. Porquê?

Já passou uma semana desde o arranque da negociação dos direitos do aumento de capital do BCP. Tem havido um sobe e desce constante, mas o número de títulos a trocar de mãos é reduzido. Porquê?

O BCP tem, antes do aumento de capital ficar concluído, 944 milhões de ações. Por cada ação foi emitido um direito de subscrição para os novos títulos que chegarão ao mercado nas primeiras semanas de fevereiro. Contudo, uma semana depois do arranque da negociação destes direitos em bolsa, apenas 20% trocaram de mãos em bolsa.

Logo no primeiro dia em que a transação destes direitos arrancou em bolsa foram realizados vários negócios que culminaram com 29,5 milhões de títulos transacionados. O volume até aumentou nos dias seguintes, chegando a 40 milhões já no arranque desta semana, mas o ritmo voltou a quebrar. Com cinco sessões volvidas, o total vai em 194 milhões de direitos negociados em mercado.

Estes quase 200 milhões de direitos, que permitem, cada um, subscrever 15 novas ações do banco, representam apenas um em cinco dos emitidos pelo banco neste aumento de capital de 1.330 milhões de euros destinado a reforçar os rácios do banco ao mesmo tempo que permite ao banco reembolsar o Estado.

O fraco volume traduz, em grande, parte o facto dos maiores acionistas do banco, a Fosun e a Sonangol, não quererem desfazer-se dos direitos que lhes foram atribuídos. Bem pelo contrário: a Fosun fez saber automaticamente que iria acompanhar a operação, aproveitando o aumento de capital para chegar aos 30%.

A Sonangol, por seu lado, manteve a dúvida, mas o Expresso avançou que também a empresa liderada por Isabel dos Santos deverá participar neste reforço de capital para equilibrar forças com o grupo chinês na estrutura acionista do banco português. A Sonangol tem autorização do BCE para superar a fasquia dos 20%.

Com estes dois acionistas, uma boa parte dos direitos está “bloqueado”. E os restantes? O fraco volume poderá ser sinal de que os investidores pretendem efetivamente participar na operação, evitando que os bancos colocadores tenham de ficar com títulos que depois acabaram por despejar em bolsa criando pressão nas novas ações.

Direitos em queda. Até quando?

Poderá estar a haver uma estratégia por parte de outros investidores que procurarão nestes últimos dias de negociação dos direitos em bolsa — haverá ainda um período em que poderão ser feitas transações fora de mercado — para os negociarem. Neste caso, estarão à espera que tanto a Fosun como a Sonangol, que pretendem reforçar as suas posições, avancem para o mercado na tentativa de comprar esses títulos.

Com dois “gigantes” a criarem pressão compradora, a lógica será que o valor dos direitos comece a acelerar, algo que não se tem visto nas últimas sessões. Os direitos do BCP perderam valor nas últimas quatro sessões, registando quedas acentuadas que têm pressionado as ações do banco liderado por Nuno Amado.

Cada direito está a valer 61 cêntimos, acumulando uma queda de 8,27% face ao valor teórico do destaque que era de 66,5 cêntimos. Tendo em conta o preço teórico a que se estrearam no mercado, de 1,005 euros, apresentam uma desvalorização de quase 40%, queda que levou as ações do banco a recuarem até aos 14,23 cêntimos. Perante estas quedas, os direitos continuam a estar “baratos” face às ações, permitindo comprar novos títulos por 13,46 cêntimos.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 27 Janeiro 2017

Trump, Theresa May e François Fillon são alguns dos nomes mais noticiados hoje. Veja aqui o que dizem os jornais lá fora.

Dos Estados Unidos, Donald Trump continua a marcar as notícias pelo mundo fora. E já conta com a ajuda de Theresa May. Em França, o caso que envolve François Fillon já obrigou o candidato presidencial a defender-se. No Brasil, outro nome em destaque, desta vez de um empresário procurado pela Interpol. E no dia que marca a memória das vítimas do Holocausto, a Alemanha presta homenagem aos que sofreram.

 

El Pais

O muro de Trump continua a gerar polémica

Donald Trump continua a marcar as páginas dos jornais. O jornal espanhol El Pais faz machete com a intenção de Trump de iniciar imediatamente a construção do muro entre os Estados Unidos e México e a “guerra diplomática” aberta entre os dois países. O Presidente Enrique Peña Nieto viu-se obrigado a suspender a reunião com Trump, agendada para terça-feira em Washington, depois de indicar no Twitter que se o México não estava disponível para pagar a construção, era preferível cancelar o encontro, indica a capa do jornal.

The Times

Theresa May oferece ajuda a Trump

Ainda Trump. A primeira-ministra britânica está disponível para ajudar Donald Trump a evitar que o Ocidente seja “eclipsado” pela China, apelando ainda ao presidente dos Estados Unidos a não fugir da sua “obrigação” de liderar o mundo. É o discurso de Theresa May aos republicanos que marca hoje o The Times. (Acesso pago)

Le Monde

François Fillon lança a contra-ofensiva

Em França, o caso que envolve François Fillon marca a capa do Le Monde. Depois de a Justiça francesa ter aberto um inquérito ao alegado emprego fictício da mulher da Fillon, o ex-primeiro-ministro de Nicolas Sarkozy, e candidato da direita às presidenciais, lançou a contra-ofensiva. O advogado de Fillon já disse que entregou à justiça os primeiros elementos de prova de que Penelope Fillon tem trabalhado ao serviço do marido. E o ex-primeiro-ministro também já negou as revelações feitas pelo Canard Enchaîné, assegurando que o trabalho da sua mulher é “legal” e “totalmente transparente”.

Estadão

Empresário procurado pela Interpol

Já no Brasil, é o nome do empresário Eike Batista que marca os jornas. O Estadão noticia que a Polícia Federal não encontrou o empresário em casa e pediu a inclusão do seu nome na “difusão vermelha da Interpol”, tornando agora Eike Batista num dos mais procurados do mundo. A ordem de prisão foi decretada no âmbito da Operação Eficiência, um desdobramento da Calicute e da Lava Jato, indica o jornal brasileiro.

Deutsche Welle

Vítimas do regime nazi são hoje recordadas

As vítimas do regime nazi estão em destaque no Deutsche Welle. No dia que marca a memória das vítimas do Holocausto, a Alemanha e o resto do mundo avançam com várias cerimónias, diz. O presidente do Parlamento alemão, Norbert Lammert, já prestou tributo, recordando os “doentes, desamparados e aqueles que eram considerados pela liderança nazi como ‘indignos de viver’ que foram mortos na chamada ‘eutanásia’.

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UBS triplica lucros à boleia dos Estados Unidos

Subida das taxas de juro nos EUA e evolução das ações explicam, em parte, o melhor desempenho da unidade nos Estados Unidos que por sua vez ajudaram o banco a registar um lucro superior ao esperado.

O banco suíço UBS anunciou hoje que fechou o exercício de 2016 com lucros líquidos de 3.306 milhões de francos (3.084 milhões de euros), menos 46% comparativamente a 2015. Ainda assim, os resultados do quarto trimestre — os lucros mais do que triplicaram graças à unidade norte-americana — deixam o maior gestor mundial de ativos mais otimista em relação ao ano que aí vem.

“Apesar de a incerteza macroeconómica, as tensões geopolíticas e as divisões políticas continuarem a afetar a confiança dos clientes e os volumes de transações, começamos a observar uma melhoria na confiança dos investidores, sobretudo nos Estados Unidos, o que poderá beneficiar os nossos negócios de gestão de ativos”, disse o banco em comunicado.

A subida das taxas de juro nos Estados Unidos e a evolução das ações ajudam a explicar este melhor desempenho da unidade nos Estados Unidos que por sua vez ajudaram o banco a registar um lucro mais elevado do que o esperado pelos analistas, que apontavam para um lucro de 229 milhões de francos suíço. Já os analistas do HSBC eram ainda mais pessimistas já que apontavam para um lucro de 163 milhões de francos.

Ainda assim a quebra registada face aos 6,2 mil milhões de francos suíços -85,7 mil milhões de euros) registados em 2015 justifica-se pela preferência dos seus clientes multimilionários e milionários em deter dinheiro tendo em conta a descida recorde das taxas de juro.

 

 

Em comunicado o banco explica ainda que “a UBS conseguiu resultados sólidos em 2016, através de uma gestão prudente dos seus recursos e dos riscos”. A UBS, nos últimos três meses do ano, optou por um corte agressivo dos custos, porque tal como os seus rivais europeus tem lutado para aumentar consistentemente as suas receitas, para manter rentabilidade num cenário de mercados mais desafiantes e condições de regulação mais apertadas. Os cortes de 1,5 mil milhões de euros foram conseguidos, por exemplo, com a introdução de novas tecnologias na gestão de ativos.

Os lucros antes de impostos foram de 848 milhões de francos suíços (793,2 milhões de euros) contra 219 milhões um ano antes, um valor que é mais do dobro quando comparado com os 335 milhões de euros esperados pelos analistas sondados pela Bloomberg.

“Vemos uma prontidão e planos de investimento não só potencialmente nos mercados financeiros, mas também nos negócios”, presidente executivo do UBS, Sergio Ermotti, numa entrevista à Bloomberg TV. Mas acrescentou: “É bastante claro que os investidores esperam ações concretas da nova administração norte-americana para depois passar ao modo investimento”, acrescentou.

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Costa: “O PSD não conta para a aprovação de nada nesta casa”

  • Margarida Peixoto
  • 27 Janeiro 2017

Um dia depois de o Conselho de Ministros ter aprovado a redução do PEC como alternativa ao corte da TSU, o primeiro-ministro regressou à Assembleia da República.

Um dia depois de ter aprovado em Conselho de Ministros uma alternativa ao corte da taxa social única (TSU), para compensar o patronato e evitar o esvaziamento do acordo de concertação social, o Governo regressou ao Parlamento. No debate quinzenal desta sexta-feira, o primeiro-ministro voltou a acusar o PSD de “cambalhota oportunista” por ter votado a revogação do corte da TSU ao lado do BE, PCP e PEV. “O PSD não conta para a aprovação de nada nesta casa”, vincou António Costa.

António Costa aproveitou para sublinhar os resultados da execução orçamental de 2016, garantindo que a contabilidade pública permite assegurar um défice na ótica que interessa a Bruxelas (a de compromissos), “abaixo de 2,3%”. Mas o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu contas que apontam para um défice de 3,4% do PIB, caso não tivessem sido tomadas medidas extraordinárias. Costa recusou a ideia, frisando que também houve despesas extraordinárias, como o pagamento de reembolsos em atraso, na ordem dos 900 milhões de euros.

À esquerda, o Governo prometeu ao PCP a publicação do relatório, juntamente com medidas de ação, sobre a precariedade no setor público já na próxima semana. O debate também ficou marcado pelas questões ambientais, como a central nuclear de Almaraz.

Houve ainda uma polémica sobre o encerramento da escola Alexandre Herculano, no Porto: os social-democratas acusaram o primeiro-ministro de mentir sobre o assunto, distribuindo um comunicado na bancada de imprensa onde negam responsabilidades sobre a não realização das obras de requalificação. O assunto promete continuar a gerar polémica.

O ECO esteve em direto da Assembleia da República. Pode rever em detalhe, abaixo, o debate desta manhã.

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Ex-ministro António Monteiro demite-se do Sabadell

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2017

O antigo diplomata demitiu-se do conselho de administração do banco espanhol Sabadell, por ter mudado a relação acionista entre o banco e o BCP.

O antigo diplomata e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros português António Monteiro apresentou a sua demissão como membro do conselho de administração do banco espanhol Sabadell, que em finais de 2016 vendeu a participação que tinha no BCP.

Uma informação publicada hoje em Barcelona pelo Sabadell citada pela agência Efe dá conta de que António Monteiro renuncia ao cargo que tinha na entidade bancária espanhola através de uma carta a todos os membros do conselho de administração, a que pertencia desde setembro de 2012 como representante do BCP (Banco Comercial Português).

O ex-chefe da diplomacia portuguesa explica que tomou essa decisão devido à modificação da relação acionista entre o Sabadell e o Millennium BCP.

Em dezembro do ano passado, a entidade financeira catalã vendeu 4,08 % do capital social que tinha no banco português, praticamente a totalidade das ações, por 44,36 milhões de euros.

Na carta, António Monteiro agradece a colaboração que teve durante o período em que exerceu funções e deseja os melhores sucessos aos membros do conselho de administração do Sabadell.

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PSI-20 abre em queda com os direitos do BCP a liderar as perdas

  • Marta Santos Silva
  • 27 Janeiro 2017

A bolsa de Lisboa começou esta sexta-feira a cair ligeiramente em 0,66%, com a maior parte das cotadas a abrir no vermelho.

A bolsa de Lisboa abriu o dia a cair 0,66% para os 4.578,07 pontos, com a maioria das cotadas a começarem o dia no vermelho. Os direitos do BCP, que continuam a ser negociados até 30 de janeiro, caíam 2,67% para os 66 cêntimos.

Entre as 18 cotadas no índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, o BCP lidera as perdas esta manhã, a descer 1,29%. O BPI, por sua vez, é uma das poucas cotadas que consegue manter-se acima da linha de água esta sexta-feira, subindo 0,18% para 1,13 euros.

No campo das energéticas, a EDP destaca-se por estar a subir 0,66%, para os 2,73 euros, enquanto a EDP Renováveis e a Galp não escapam à tendência de queda que se regista na bolsa lisboeta esta manhã, com descidas de 0,72% e 0,43% para 6,04 euros e 13,93 euros respetivamente. As papeleiras também descem: a Navigator 0,29% para 3,42 euros e a Semapa 0,46% para os 13,11 euros.

Com uma valorização ligeira, a Pharol fica no verde mas por pouco, a subir 0,42% para os 24 cêntimos.

Na quinta-feira o PSI20 fechou a valorizar 0,20% para 4.583,03 pontos, com o BCP a destacar-se pela negativa.

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Alibaba compra sistema de transferência de dinheiro MoneyGram

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2017

Ant Financial Services, que pertence ao gigante chinês do comércio eletrónico Alibaba, compra empresa norte-americana por 880 milhões de dólares. Sede fica nos Estados Unidos.

A empresa chinesa Ant Financial Services, dona da plataforma ‘online’ de pagamentos Alipay, comprou o sistema de transferência de dinheiro MoneyGram por 880 milhões de dólares (824 milhões de euros), anunciaram as empresas em comunicado.

O acordo prevê ainda que o Ant Financial Services, que pertence ao gigante chinês do comércio eletrónico Alibaba, salde a dívida do MoneyGram.

A oferta de compra, no valor de 13,25 dólares por ação, está fixada 20% acima do preço médio dos títulos da empresa norte-americana nos últimos três meses.

A operação, que tem ainda de ser aprovada pelos acionistas, deverá estar concluída na segunda metade do ano.

O acordo prevê que o MoneyGram mantenha o nome da marca, os membros da direção e a sede em Dallas, nos Estados Unidos.

“A aquisição do MoneyGram é um passo significativo para o nosso objetivo de oferecer serviços financeiros para os utilizadores de todo o mundo”, afirmou Eric Jing, diretor executivo do Ant Financial.

O negócio proporcionará “maior acesso, segurança e facilidade para as pessoas de todo o mundo enviarem dinheiro, especialmente nas grandes economias, como os Estados Unidos, China, Índia, México e Filipinas”, disse.

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