Uber espera “quadro regulatório aberto” para breve
Rui Bento, diretor da Uber para Portugal, acredita que os vários grupos parlamentares vão chegar a acordo para aprovar a nova lei. E mostra-se aberto a parcerias com os taxistas.
Os deputados preparam-se para votar a lei que irá regular as plataformas de transportes caracterizados, como a Uber, esta quinta-feira. O diploma poderá estar aprovado já no dia 2 de março e a expectativa dos responsáveis da Uber é que a aprovação da lei traga um “quadro regulatório aberto” para breve.
Em entrevista ao Diário de Notícias, publicada esta terça-feira, Rui Bento, diretor-geral da Uber para Portugal e Espanha, mostra-se confiante num acordo alargado entre os vários grupos parlamentares para que a nova lei entre em vigor rapidamente.
“A nossa expectativa ou esperança é que o processo legislativo seja breve. Temos acompanhado de forma atenta e próxima as propostas que chegaram, os debates em plenário e na Comissão de Economia, as audições de todos os intervenientes e esperamos agora que seja possível chegar a uma conclusão, no sentido de um quadro regulatório aberto, inclusivo de novas tecnologias e modelos de negócio, que promova a sã concorrência entre operadores e seja benéfico para as pessoas que querem viajar e sobretudo para as cidades”, diz ao DN.
O responsável reconhece que “os diferentes grupos parlamentares tiveram uma interação muito ativa” durante o último ano, o que o leva a acreditar numa votação que acabará por ser positiva para empresas como para a Uber. “Espero que se chegue a essa conclusão de um quadro funcional para as cidades portuguesas”.
Sobre a relação com taxistas, que tem sido atribulada desde que a Uber se instalou em Portugal, Rui Bento afirma que “Há uma convivência cada vez mais sã, conforme as pessoas veem a Uber como uma presença natural nas cidades”.
Rui Bento admite mesmo uma parceria com os taxistas. “Porque não? É importante é dar boas opções de mobilidade às pessoas e oportunidades de criação de trabalho a quem transporta. Estamos absolutamente abertos a trabalhar com profissionais do setor do táxi. E há cada vez mais esta migração, que está prevista nas propostas de lei do PS e do PSD”.
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