Produção da Galp sobe 19% no primeiro trimestre. Brasil cresceu 22%
A produção média net entitlement da petrolífera aumentou para 102,6 mil barris diários de petróleo nos primeiros três meses de 2017, revelam os seus dados operacionais preliminares.
Galp Energia fechou o primeiro trimestre deste ano com a melhoria nas diferentes áreas da sua atividade, com a produção da petrolífera a ser puxada pelo negócio do Brasil. Nos três primeiros meses deste ano registou um aumento de 19% na produção média de petróleo e gás, revelam os dados operacionais preliminares revelados ao mercado no esta sexta-feira.
A petrolífera viu a sua produção média net entitlement ascender a 102,6 mil barris diários, o que compara com os 86,2 mil que se verificou no mesmo período do ano anterior. A produção net entitlement é a mais relevante para as contas da empresa, uma vez que tem impacto integral nos resultados da Galp Energia, após o pagamento de imposto em espécie nos países onde as concessões se localizam.
O Brasil teve um crescimento homólogo de 22%, com uma produção diária de 97,1 mil barris (no primeiro trimestre de 2017 foi de 79,3 mil barris). Este nível de produção representa um aumento face aos 93,9 mil barris extraídos no trimestre anterior. Já em Angola a produção também registou um aumento, mas apenas face aos três meses anteriores. Assim os 5,6 mil barris produzidos no primeiro trimestre deste ano comparam positivamente com os 5,2 mil extraídos no trimestre anterior (um crescimento de 7%), mas negativamente com os 6,9 mil barris produzidos um ano antes (-19%).
Já a produção de petróleo e gás cresceu globalmente 18%, com a petrolífera a voltar a ultrapassar a barreira dos 100 mil barris barris diários. Esta meta foi ultrapassada pela primeira vez no último trimestre do ano passado (101,2 mil barris). No total, a produção ascendeu a 104,1 mil barris diários no primeiro trimestre deste ano. Este valor compara com os 80 mil que verificados um ano antes.
Mas se a produção está a aumentar a dois dígitos em termos homólogos, o desempenho é bem diferente no negócio da refinação. A venda de produtos refinados caiu 5% em termos homólogos e 8% face ao trimestre anterior. Por outro lado, a petrolífera também processou menos 4% de crude em termos homólogos e menos 12% face aos três últimos meses de 2017. No capítulo do gás, a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva também registou uma quebra homóloga de 2%.
A Galp Energia divulga os seus resultados finais relativos ao primeiro trimestre de 2018 a 27 de abril.
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