Sonae dispara após mais do que duplicar lucros. Anima Lisboa com subida de quase 3%
A bolsa nacional está a contrariar o movimento negativo das principais praças europeias. Volta aos ganhos, animada pela forte subida da Sonae após revelar que os lucros mais do que duplicaram.
A Sonae está a ser a estrela na bolsa nacional. As ações da empresa liderada por Paulo Azevedo brilham, animadas pelos resultados dos primeiros meses do ano, levando a praça portuguesa a contrariar a tendência negativa das pares europeias. A impedir uma subida mais expressiva está a Galp Energia, apesar do petróleo se manter perto dos 80 dólares.
Os lucros da Sonae mais do que duplicaram em comparação com o período homólogo do ano anterior, passando dos oito para os 20 milhões de euros. Este forte aumento, justificado pela Sonae com o “crescimento do volume de negócios e da rentabilidade do todos os negócios e da evolução positiva do resultado indireto”, está a levar as ações a subirem 2,88% para 1,18 euros.
Com esta forte valorização da dona do Continente, mas também a valorização da EDP, o PSI-20 está a ganhar 0,14% para 5.761,97 pontos, num dia em que o Stoxx 600 recua 0,1%. A generalidade dos índices do Velho Continente recua, sendo que a bolsa italiana destaca-se nos ganhos (quase 0,5%) à espera do Governo.
Sonae brilha em bolsa após resultados
A elétrica está a valorizar 0,74% para 3,426 euros, continuando a negociar bem acima dos 3,26 euros oferecidos pela China Three Gorges, com os investidores à espera de um preço superior na OPA. A administração liderada por António Mexia, que tem de se pronunciar sobre a proposta até 8 de junho, deverá defender a subida da oferta para entre 3,60 e 3,90 euros por título. Ou seja, um prémio de controlo entre 20% e 30%.
A EDP Renováveis, por seu lado, cai 0,49% para 8,18 euros, enquanto a Galp Energia recua 0,06% para 16,96 euros, numa sessão em que os preços do petróleo se mantêm em máximos de 2014. O Brent continua a negociar em torno da fasquia dos 80 dólares, patamar esse que chegou a superar na última sessão.
A impedir uma subida mais expressiva do PSI-20 está, contudo, o BCP. As ações do banco liderado por Nuno Amado cedem 0,52% para os 28,44 cêntimos, apesar de o Deutsche Bank afirmar que os títulos valem mais. O banco de investimento alemão reviu o preço-alvo das ações de 32 para 33 cêntimos.
(Notícia atualizada às 8h14 com mais informação)
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