CMVM trava emissão do Sporting. “É um assalto”, diz Bruno de Carvalho

Sobre a decisão da CMVM de travar a emissão de 15 milhões do Sporting, Bruno de Carvalho atribuiu a responsabilidade a Marta Soares e diz que o que se está a passar "é um assalto".

A instabilidade vivida, nos últimos tempos, na SAD do clube leonino levou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a travar a emissão de 15 milhões de euros, que serviria para dar cumprimento ao serviço de dívida e tesouraria dos verdes e brancos. “Isto que estão a fazer ao Sporting é um assalto”, reagiu Bruno de Carvalho, numa conferência de imprensa transmitida pela Sic Notícias. O presidente dos leões atribui a Jaime Marta Soares a responsabilidade pela decisão da CMVM.

Em declarações aos jornalistas, Bruno de Carvalho reconhece que o atraso na emissão em causa traz problemas ao clube e garante que os culpados “serão responsabilizados”. Questionado sobre se assume ter contribuído para o caos que levou à decisão da CMVM, o responsável rejeita qualquer culpa, uma vez que “nunca pediu a demissão”. Nesse sentido, responsabiliza inteiramente Jaime Marta Soares, presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral leonina.

Ainda sobre esse dirigente, Bruno de Carvalho diz não lhe reconhecer legitimidade para ter marcado uma Assembleia Geral a 23 de junho. “Os sportinguistas estão a sofrer um embuste”, considera o presidente verde e branco, apelando à entrega das assinaturas que Marta Soares diz ter como fundamento para essa convocação.

O presidente do Sporting diz que não se demite.

Pinheiro sai. “Não há perigo de queda”

Esta quarta-feira, o administrador da SAD do Sporting, que há um mês tinha afastado qualquer risco de insolvência do clube verde e branco, Guilherme Pinheiro, anunciou a sua demissão. “Isso não põe em causa nada no Sporting, nem na SAD”, garante Bruno de Carvalho, que sublinha que “não há perigo de queda”.

Segundo o presidente do Sporting, o Conselho Diretivo continua intacto, pelo que a saída de Pinheiro não terá efeitos significativos nos verdes e brancos.

Já sobre a ida de Jorge Jesus para o árabe Al-Hilal, Bruno de Carvalho confirma que a despedida aconteceu com tranquilidade e que ficou marcado “um almoço” com o treinador.

Por último e sobre os apelos a uma ida às urnas, o responsável declara que não tem medo de enfrentar os sócios, mas insiste em salientar que, neste momento, faz parte do único órgão “legitimado” do clube, pelo que só marcará uma assembleia destitutiva quando forem entregues as assinaturas necessárias e os devidos preceitos legais.

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