Rupert Stadler, CEO da Audi, é suspeito no caso Dieselgate
As autoridades alemãs realizaram buscas na casa de Stadler, bem como de um outro membro executivo da Audi, cuja identidade ainda não foi revelada.
As tensões à volta do escândalo Dieselgate da Volkswagen continuam, e arrastam cada vez mais nomes. Desta vez foi o CEO da Audi, Rupert Stadler, e um outro membro do conselho de administração, que foram incluídos no caso. As autoridades alemãs realizaram buscas às casas de ambos, que estão agora acusados de fraude e falsificação de documentos.
De acordo com a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês), o CEO e um outro executivo, cuja identidade não foi revelada, foram implicados no processo através de vários engenheiros. As autoridades de Munique realizaram, esta segunda-feira, buscas nas casas de ambos, tendo depois emitido um comunicado com essas informações.
Os dois executivos juntam-se, assim, a uma lista com 20 nomes. Ainda de acordo com o jornal Bild (conteúdo em alemão), o ex-CEO do Grupo Volkswagen, Martin Winterkorn, vai comparecer em tribunal como testemunha, embora haja quem acredite que possa tornar-se suspeito muito facilmente.
Foi em setembro de 2015 que as autoridades norte-americanas revelaram que a marca alemã tinha manipulado o dispositivo das emissões poluentes em veículos a diesel, tendo a empresa mais tarde admitido a fraude. O caso envolveu 11 milhões de carros vendidos em todo o mundo, o que valeu à marca um prejuízo de 25 mil milhões de euros entre 2015 e 2016. Em multas, acordos e outras despesas, a Volkswagen já perdeu mais de 25 mil milhões de euros, diz a Bloomberg.
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