Carlos César: Negociações do OE não são uma “competição de troféus” entre os partidos
O líder parlamentar do PS disse esta terça-feira que "as negociações com os parceiros parlamentares estão a correr e os resultados são positivos".
As negociações que têm ocorrido entre o PS e os parceiros parlamentares “estão a correr bem”, disse Carlos César esta terça-feira, à saída do encontro com Marcelo Rebelo de Sousa. De acordo com o líder parlamentar, “os resultados são positivos” e a proposta que está a ser trabalhada em conjunto “não resulta de uma competição de troféus” entre os partidos.
“A proposta de Orçamento de Estado (OE) na qual estamos a trabalhar não resulta de uma competição de troféus entre o PCP e o Bloco de Esquerda (BE) ou entre o PEV e o PS. É sim um debate e um apuramento daquilo que constituem as propostas de cada um destes partidos e do que cada um considera ser melhor para Portugal“, disse Carlos César.
“As negociações com os parceiros parlamentares estão a correr, os resultados são positivos e, independentemente das diferenças que conhecemos, a confluência em relação às questões essenciais que envolvem a política orçamental terão, certamente, uma repetição na proposta do OE, na sua aprovação para manter a estabilidade política e completar a legislatura com os mesmos bons resultados conseguidos até agora”, acrescentou.”
De acordo com o líder parlamentar do PS, é necessário dotar os serviços públicos de uma “maior eficiência e um melhor desempenho”, uma tarefa que será facilitada pelo “clima económico que não tem precedentes na história recente, pela confiança dos investidores, pela taxa de desemprego mais baixa de sempre, pelo número de empregados ter subido constantemente, pelo número de jovens desempregados”, entre outros.
“De qualquer modo, sentimos satisfação pelo percurso que estamos a fazer. O PS aprendeu com o passado, conhece o passado orçamental do país, conhece e recorda as razões pelas quais tivemos uma situação de grande aflição no país e não queremos que isso se repita. Mas não queremos que o equilíbrio das contas públicas seja feito à conta do sacrifício das famílias portuguesas“.
Tivemos uma situação de grande aflição no país e não queremos que isso se repita. Mas não queremos que o equilíbrio das contas públicas seja feito à conta do sacrifício das famílias portuguesas.
Carlos César abordou ainda a questão dos professores, classificando-a de “complexa do ponto de vista social”. “A nossa convicção é que uma coisa é o OE e outra é a questão do problema dos professores. Estamos confiantes que o OE será uma boa proposta e resultará numa aprovação que beneficiará o nosso país”, concluiu. Horas antes, a líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, no final do seu encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, disse que as negociações com os professores estão a dar sinais de evolução e que o Bloco espera que as negociações estejam fechadas até ao Orçamento do Estado para 2019, já que esta é matéria do Orçamento anterior.
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