CDS acusa o Bloco de Esquerda de “incoerência”
O deputado do CDS-PP, João Gonçalves Pereira, criticou também Medina por fazer uma "renovação barata do acordo" com o BE.
O CDS teceu críticas ao Bloco de Esquerda, acusando-os de “incoerência”, na sequência das notícias sobre o envolvimento dos membros do partido bloquista, Ricardo Robles e Catarina Martins, em negócios imobiliários.
“Perdeu-se completamente a vergonha e isso mina a atividade política“, afirmou João Gonçalves Pereira, deputado e vereador do CDS-PP, à TSF (acesso livre). Esta foi a reação à notícia do ECO, de que Catarina Martins detém uma posição numa empresa de alojamento local, no interior do país.
“Catarina Martins e o Bloco de Esquerda vão ter muitas dificuldades, nos próximos anos, em falar em matérias políticas de habitação, porque não têm moral para o fazer”, disse João Gonçalves Pereira à estação de rádio.
Para além disso, o CDS aponta também o dedo a Fernando Medina, que disse que apesar da demissão do vereador Ricardo Robles, o acordo que a câmara municipal mantinha com o Bloco de Esquerda permanece inalterado.
Para o deputado do CDS-PP, o presidente da Câmara de Lisboa está a fazer uma “renovação barata do acordo”, ao aproveitar-se do momento em que entra o novo vereador do Bloco de Esquerda, Manuel Grilo, “que não tem o peso político que tinha Ricardo Robles”.
A reação do CDS vem depois da líder do partido, Assunção Cristas, se recusar a comentar a situação, por ser uma “deselegância institucional” para com o Presidente da República, quando foi discutir o Orçamento do Estado de 2019.
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