BCP aumenta comissões das transferências bancárias
Mudanças no banco liderado por Miguel Maya passam por um aumento dos custos nas transferências bancárias reduziu ainda o número de alguns patamares de valores.
Fazer transferências bancárias com origem no BCP passa a ser mais caro a partir de outubro. A notícia é avançada pelo Jornal de Negócios (acesso pago) que cita as alterações ao preçário que a instituição financeira liderada por Miguel Maya anunciou na passada semana.
Entre as alterações que entram em vigor a 15 de outubro incluem-se um encarecimento das transferências permanentes, dentro do banco, realizadas ao balcão e ao telefone que passam a custar 1,144 euros (incluindo imposto do selo). Este valor compara com os atuais 1,04 euros, tratando-se assim de uma subida de 10%.
Mais acentuados serão os aumentos agendados para as transferências para outras instituições. As operações pontuais, que preveem atualmente quatro patamares de montantes, vão passar a prever apenas duas fasquias. Nas operações, até 99.999,99 euros, a comissão passará a ser de 6,24 euros, o que compara com os 5,512 euros que vigoram atualmente. Ou seja, trata-se de um aumento de 13,2%. No que respeita às transferências de valores iguais ou superiores a 100 mil euros, o custo passará de 23,4 euros para 31,2 euros.
Também as operações de caráter permanente vão ver elevados os respetivos custos, e também reduzidos a dois os patamares de montantes. As operações de valores mais baixos pagavam até agora 4,888 euros e todas as transferências até 99.999,99 euros passam a ter uma comissão de 5,20 euros. Já as transferências acima destes valores aumentam 33% para 31,20 euros. Há ainda aumentos nas operações internacionais.
O BCP trata-se assim da segunda instituição financeira a elevar este ano os custos das transferências bancárias. A primeira foi o BPI que passou a cobrar pelas transferências realizadas através dos canais digitais, algo que não acontecia. O anúncio de alteração de preçário foi em março e passou a aplicar-se no início de junho.
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