Ainda há 197,2 mil jovens que não estudam, nem trabalham. São os “nem-nem”
Os dados divulgados hoje pelo INE mostram que, no segundo trimestre do ano, a taxa de jovens não empregados e que não estavam a estudar baixou, relativamente ao trimestre anterior.
O número de jovens não empregados que não estavam em educação ou em formação, também conhecidos como os jovens “nem-nem”, no segundo trimestre de 2018 baixou, tanto em relação ao trimestre anterior como ao período homólogo. Os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que no segundo trimestre deste ano, do total de 2.215,9 mil jovens (dos 15 aos 34 anos), 197,2 mil (8,9%) encontravam-se na categoria dos “nem-nem”.
O grupo, no trimestre em análise, era composto sobretudo por mulheres, que representavam 52,8%, jovens dos 25 aos 34 anos (57,8%), pessoas com um nível de escolaridade completo correspondente, no máximo, ao terceiro ciclo do ensino básico (45,7%) e desempregados, 52,1%.
Relativamente ao trimestre anterior, de janeiro a março, a taxa de jovens não empregados e que não estavam em educação ou formação diminui 1,6 pontos percentuais. Este decréscimo foi mais notório nos homens (2,3 pontos percentuais) do que nas mulheres (1,0 pontos percentuais). Analisando as faixas etárias, a maior diminuição verificada foi no grupo dos 20 aos 24 anos (2,4 pontos percentuais). Em relação aos níveis de escolaridade, todos eles registaram uma diminuição, sendo a mais expressiva no ensino secundário e pós-secundário.
Comparando a taxa de jovens “nem-nem” do trimestre em análise com os valores do período homólogo, o segundo trimestre de 2017, verifica-se uma diminuição de 1,9 pontos percentuais. Neste período temporal, pelo contrário, foram as mulheres que não estavam empregadas nem em educação ou formação que viram o decréscimo mais acentuado. O grupo etário dos 25 aos 34 anos diminui 3 pontos percentuais e, na altura, a maioria dos “nem-nem” possuía um nível de escolaridade completo correspondente, no máximo até ao terceiro ciclo, tal como aconteceu no segundo trimestre de 2018.
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