Relvas quer comprar a Meo, mas a Altice não vende. Diz que “é fulcral para o crescimento”
Miguel Relvas está a preparar-se para a compra da Meo. Um negócio que, diz a Altice, não acontecerá, já que não está à venda. "É fulcral para o crescimento" da empresa.
“É falso”. A Altice desmente que esteja a ponderar vender o negócio em Portugal, operação que estará, de acordo com o Expresso, na mira de Miguel Relvas, antigo ministro que tem estado a tentar juntar investidores para ficar com a antiga PT. A operadora vem, mais uma vez, afirmar que a Meo não está à venda. “É fulcral para o crescimento”, diz.
De acordo com o semanário, há conversas a correr, com o ex-ministro e atual consultor internacional a assumir um papel ativo no processo de compra da Altice Portugal. Para já, “não há nada”, diz Relvas. E a Altice diz o mesmo, afastando totalmente uma venda.
"O Grupo Altice reafirma, uma vez mais, que a Altice Portugal é e continua a ser uma peça fulcral na sua estratégia de crescimento.”
“É falso e infundado que a Altice Europe esteja a considerar vender a operação da Altice Portugal“, diz a operadora, em comunicado. “Mais uma vez, a Altice Portugal vem esclarecer que não há qualquer processo de alienação em análise. A Altice Portugal reitera que não há qualquer proposta de compra, nem é equacionada qualquer intenção de venda da operação em Portugal”.
“O Grupo Altice reafirma, uma vez mais, que a Altice Portugal é e continua a ser uma peça fulcral na sua estratégia de crescimento, já que detém alguns dos principais ativos do grupo, como é exemplo o Data Center da Covilhã, a Altice Labs ou o Projeto de infraestruturação de Portugal com fibra ótica”, remata.
O Expresso (acesso pago) nota que a venda acabará por acontecer, tendo em conta a situação financeira da Altice Europe, mas também da própria Altice Portugal que, no ano passado, registou prejuízos de 157 milhões de euros.
A Altice ataca o destaque dado aos números, afirmando que “não pode deixar de manifestar a sua estranheza com a referência aos prejuízos quando o próprio Grupo detentor do Expresso, tem vindo reiteradamente a mostrar preocupantes níveis de endividamento, apesar de, ao que tudo indica, continuar a fazer contratos milionários”, numa referêcia à contratação de Cristina Ferreira pela SIC à TVI.
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