Marcelo defende que acordo escrito não é “essencial” para viabilizar governo
O Presidente da República defende que o acordo escrito não é essencial, e dá como exemplo a atual fórmula governativa. Se um entendimento se repetir nas próximas legislativas, Marcelo não o vai exigir
Marcelo Rebelo de Sousa não vê necessidade de oficializar acordos com prova escrita, como era prática do antecessor Cavaco Silva. O Presidente da República afirma que se sair uma fórmula política diferente nas próximas legislativas, não vai exigir um acordo escrito.
“Viabilizei a permanência do governo sem nunca haver acordo escrito. Portanto, não me parece essencial haver acordo escrito”, disse Marcelo em entrevista a um podcast da TSF (acesso livre). O Presidente acrescenta ainda que tal fará “quer à esquerda, quer à direita”.
O exemplo da “geringonça” serviu para mostrar que é possível uma coligação governativa “afirmar-se” e conviver “com realidades que suscitavam a existência de acordo escrito: a Aliança Atlântica e a União Europeia”, sem o mesmo existir.
Para o chefe de Estado, “as dúvidas que se poderiam formular sobre o acordo escrito acabaram por ser resolvidas pela prática da fórmula política”.
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