Lisboa recupera do maior ciclo de quedas em sete anos. Retalho puxa pela bolsa
O PSI-20 encerrou com ganhos, após nove sessões consecutivas de perdas. Nos mercados europeus o sentimento foi semelhante, com as principais praças a recuperarem.
A bolsa nacional encerrou a primeira sessão da semana em terreno positivo, recuperando do maior ciclo de quedas em mais de sete anos. A impulsionar o principal índice bolsista nacional estiveram os títulos das cotadas do setor do retalho. A impedir uma valorização mais expressiva da bolsa esteve a EDP.
Após nove sessões consecutivas de perdas, o PSI-20 fechou a valorizar 0,88% para 5.279,09 pontos. Nos restantes mercados europeus o comportamento foi semelhante, com a maioria das principais praças a subirem. O Stoxx 600 avançou 0,54% para 375,77 pontos, assim como o espanhol Ibex 35, que subiu 1,27% para 9.288,1 pontos.
Entre as 18 cotadas nacionais, 15 fecharam no verde, enquanto três encerraram a sessão no vermelho. A contribuir para este desempenho do principal índice bolsista nacional estiveram os títulos das retalhistas: a Jerónimo Martins subiu 2,55% para 12,66 euros assim como a Sonae que cresceu 2,08% para 0,91 euros.
Também a ajudar a bolsa esteve o BCP, com os títulos do banco a subirem 1,48% para 24,69 cêntimos, bem como a Mota-Engil, que encerrou a crescer 1,85% para 2,21 euros, tendo chegado a subir 2,5% durante esta sessão.
Destaque ainda para a Pharol, que apresentou a maior subida desta sessão — 4,76% para 0,198 euros –, no dia em que apresentará os resultados referentes ao primeiro semestre.
A Galp Energia valorizou 0,7% para 16,44 euros, assim como a EDP Renováveis que cresceu 0,18% para 8,47 euros, enquanto a impedir uma maior subida do PSI-20 esteve a EDP, que encerrou abaixo da linha de água: 0,03% para 3,29 euros.
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