Trump convida e China aceita. Vem aí uma nova ronda de negociações das tarifas comerciais
A Casa Branca enviou um convite a Pequim para uma nova ronda de negociações. Um dia depois, o Governo chinês mostrou-se disponível para esse encontro.
Depois de Donald Trump ter convidado Kim Jong-un para uma nova ronda de negociações sobre as tarifas comerciais, esta quinta-feira, o Governo chinês diz estar disponível para esse encontro, avança a Reuters (conteúdo em inglês).
Esta quarta-feira, o Presidente dos Estados Unidos mostrou-se disponível para se reunir com Kim Jong-un, numa tentativa de negociarem as tarifas comerciais impostas mutuamente. O convite foi confirmado pelo assessor económico da Casa Branca, o que acabou por influenciar os mercados, deixando os investidores mais otimistas.
A resposta dos chineses não tardou e chegou um dia depois. Esta quinta-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Externas da China, Geng Shuang, confirmou aos jornalistas o convite recebido por Donald Trump, mostrando-se satisfeito e adiantando que os dois países já estavam a discutir os detalhes desse encontro.
“A China sempre defendeu que um agravamento deste conflito comercial não é do interesse de ninguém. De facto, a partir das negociações preliminares no mês passado em Washington, as equipas de assuntos comerciais dos dois lados mantiveram várias formas de contacto, tendo debatido as preocupações de cada um“, disse, citado pela Reuters.
Larry Kudlow, responsável pelo Conselho Económico da Casa Branca, disse à Fox Business Network que o secretário do Tesouro dos Estados Unidos enviou esse convite, sem adiantar mais detalhes. “Recebemos algumas informações de que o Governo chinês está interessado em prosseguir com as negociações“, disse. “Nesse sentido, o secretário Steven Mnuchin fez o convite”.
Até à data, os Estados Unidos e a China atingiram 50 mil milhões de dólares em taxas sobre produtos de ambos os países. A Casa Branca está a preparar-se para impor novas tarifas no valor de 200 mil milhões de dólares em produtos chineses, principalmente tecnológicos e bens de consumo. Na semana passada, Donald Trump disse que, para além disso, tinha ainda em mente mais 267 mil milhões de dólares em mercadorias.
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