Portugal e Angola têm de se encontrar “pelo menos todos os anos”, diz Costa
Em entrevista ao DN, o primeiro-ministro explica que as relações entre Lisboa e Luanda já não estão ensombradas e que Angola vai ser "um dos grandes motores de desenvolvimento" de África.
O primeiro-ministro, António Costa, defende que, depois de resolvido o caso do “irritante”, as relações entre Lisboa e Luanda já não estavam ensombradas e que os dois países deviam encontrar-se pelo menos todos os anos.
“Ficou sempre muito claro que as relações entre Portugal e Angola não tinham nenhum problema político. Eram boas do ponto de vista económico e tinham um único irritante que se prendia com uma questão judicial. Ultrapassada essa questão judicial, nada mais ensombrava as nossas relações”, disse o chefe do Governo português em entrevista ao DN, publicada este domingo, um dia antes da partida para a visita oficial a Angola.
Costa sugere ainda que os contactos e encontros devem ser intensificados. “Pelo menos todos os anos”, diz.
“Angola tem um papel fundamental porque vai ser um dos grandes motores do desenvolvimento do continente africano. E o facto de ela ter uma presença forte na Europa reforça a sua posição. Angola tem condições para não estar virada sobre si mesma, abrir-se ao mundo e ao continente. Todos temos uma enorme expectativa de que, com o presidente João Lourenço, Angola afirme esse papel de liderança”, antecipa na mesma entrevista.
Costa explica depois a importância que Angola tem para Portugal. “Angola não é só um mercado de exportação”, adianta. “É também um excelente mercado de emprego“, onde “temos 170 mil portugueses” a residir.
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