Frente Comum marca greve nacional da Função Pública a 26 de outubro
A paralisação nacional foi decidida por um plenário de dirigentes da Frente Comum, afeta à CGTP. A greve vai abranger os funcionários públicos de todo o país, exigindo salários mais altos.
Um plenário de dirigentes da Frente Comum, participado pelo secretário-geral da CGTP Arménio Carlos, decidiu esta terça-feira agendar uma greve da Administração Pública para o dia 26 de outubro, abrangendo todo o país.
O plenário realizado esta tarde no Jardim das Francesinhas, próximo da Assembleia da República, focou-se nas exigências da Administração Pública de aumentos salariais, que dizem não ter desde 2009, assim como da revisão das carreiras “com respeito pelos conteúdos funcionais e a dignificação dos trabalhadores”, e do descongelamento das carreiras sem faseamento.
“A Frente Comum exige, ainda, que seja travado o chamado processo de «descentralização», “cozinhado” entre PS e PSD. Relembramos que esta matéria não foi objeto de qualquer negociação com as estruturas sindicais”, lia-se ainda no comunicado que anunciava a realização deste plenário de dirigentes.
“Marcámos esta greve porque não podemos aceitar que os trabalhadores da administração pública continuem com os salários congelados por mais um ano”, disse à agência Lusa a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila.
Segundo a sindicalista, os cerca de 400 dirigentes e delegados sindicais que se reuniram hoje foram unânimes quanto à necessidade de avançar com a paralisação, porque “o Governo não parece querer garantir aumentos salariais no próximo ano e a conclusão do descongelamento de carreiras”, entre outras coisas.
“Escolhemos esta data porque, tendo em conta que o Orçamento do Estado vai ser discutido na especialidade em novembro, ainda existem condições para serem introduzidas alterações na proposta do Governo, de modo a dar resposta às reivindicações dos trabalhadores”, disse a coordenadora da Frente Comum, no final do encontro.
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