Tancos leva ministro a sair. César espera que também haja consequências nas Forças Armadas
Carlos César considera que, depois da saída de Azeredo Lopes, é esperado que as "consequências" também cheguem às Forças Armadas.
A demissão do ministro da Defesa “traz um novo fôlego e uma nova autoridade”, mas o caso Tancos não pode ficar por aí. Quem o diz é o presidente dos socialistas, que espera que também haja “consequências do ponto de vista das Forças Armadas”. Neste sentido, em declarações à TSF, Carlos César indica mesmo a eventual saído do Chefe do Estado-Maior do Exército.
Sobre a remodelação realizada no seio do Executivo, o socialista diz que foi uma “opção” de António Cosa, que entendeu que a “substituição desses titulares” seria vantajosa para determinadas áreas.
“Tratando-se de áreas onde não se observou um impedimento de nenhum dos seus titulares, trata-se de uma opção do primeiro-ministro de avaliação do desenvolvimento da atividade governativa nessas áreas e o seu entendimento é que elas ganhariam um novo fôlego com a substituição desses titulares”, sublinhou César.
Além disso, o presidente do PS notou que “as remodelações neste momento demonstram que somos todos Costa”.
Por outro lado, também à TSF, o social-democrata Luís Montenegro salientou que estas alterações são “um ato de confissão de falhanço político”, que resulta de uma “crise governativa”. O parlamentar defendeu ainda que a remodelação é apenas “uma mudança de cosmética, uma mudança de caras” que não trará qualquer “alteração substantiva”.
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