Energia castiga bolsa. Lisboa contraria ganhos da Europa
Numa sessão positiva nas praças europeias, a bolsa nacional destoa. O PSI-20 cai, arrastado pelos títulos do setor energético. O BCP evita uma descida mais expressiva.
Lisboa está em queda. Numa sessão positiva nas praças europeias, a bolsa nacional destoa, sendo penalizada pelo comportamento negativo das empresas do setor energético, com a EDP Renováveis em destaque. As papeleiras lideram as quedas, enquanto o BCP evita uma descida mais acentuada, animado pela compra do banco polaco, os dividendos e os resultados nos testes de stress.
O PSI-20 arrancou a sessão a cair 0,29%, seguindo com uma desvalorização de 0,27% para os 4.974,38 pontos, com a maioria dos títulos que compõem o índice principal em queda. Na Europa, apesar da tensão em torno do orçamento italiano, o sentimento é positivo. Os ganhos rondam os 0,2% a 0,3%.
A pesar no comportamento da praça portuguesa está a EDP Renováveis que recua 1,20% para os 7,795 euros, uma tendência que é seguida pela Galp Energia. Enquanto a elétrica liderada por António Mexia está inalterada, a petrolífera regista uma descida de 0,23% para 14,98 euros.
A liderar as quedas estão, contudo, as empresas do setor da pasta e papel, que já tinham sido castigadas na primeira sessão da semana. A Semapa cai 1,5%, enquanto a Navigator está perder 0,15%, ligeiramente mais que os 0,14% da Altri.
Pela positiva, nota para a Pharol, que lidera os ganhos ao somar 0,79%, mas é o BCP que se destaca. As ações do banco liderado por Miguel Maya avançam 0,3%, ainda animadas pela compra do Euro Bank na Polónia, que vai puxar pelos resultados, mas também pela crescente perspetiva do regresso do banco ao pagamento de dividendos.
Além desses dois fatores, os investidores estão também a reagir positivamente ao facto de o banco ter resistido melhor do que os bancos europeus, em média, nos testes de stress levados a cabo pelo Banco Central Europeu (BCE). É um sinal de que está sólido.
(Notícia atualizada às 8h12 com mais informação)
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