França avança com taxa digital. Deve render 500 milhões
Os 500 milhões de euros que a taxa deverá gerar vão servir para colmatar aumento de despesa com as cedências às exigências dos "coletes amarelos".
Google, Appe, Facebook ou Amazon vão ver as receitas da sua faturação serem taxadas pelos gauleses já a partir do dia 1 de janeiro. Uma medida que deverá render aos cofres franceses cerca de 500 milhões de euros e que deverão servir para colmatar os cerca de oito mil a dez mil milhões de euros de aumento na despesa depois do presidente Emmanuel Macron ter cedido às exigências dos “coletes amarelos”. A medida pode ser parte de uma alternativa fiscal para reduzir a previsão do défice que deverá chegar aos 3,2% em 2020.
Apesar do avanço do Governo francês relativamente ao bloco europeu, a medida para taxar os gigantes digitais continua em discussão entre os ministros da União. A Comissão Europeia já apresentou propostas para um imposto de 3% sobre as vendas de grandes empresas tecnológicas com receitas globais acima de 750 milhões de euros.
No entanto, os críticos da medida acusam a instituição de poder violar as leis internacionais que garantem a igualdade de tratamento para empresas de todo o mundo. O imposto tem mesmo dividido os estados-membros. A Irlanda, a República Checa, a Suécia e a Finlândia opuseram-se. Países como a Dinamarca, ou a Irlanda querem ver os lucros serem tributados em vez das receitas.
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