Gasolineiras consideram faturação detalhada “extensa, excessiva e redundante”

  • Lusa
  • 30 Outubro 2018

"Receamos que a informação prestada ao consumidor final seja excessiva, extensa, e redundante, perdendo-se a finalidade preconizada com esta alteração legislativa", disse o presidente da Anarec.

Os revendedores consideraram esta terça-feira “excessiva, extensa e redundante” a informação a detalhar nas faturas dos combustíveis, lamentando que fique de fora a discriminação do Impostos Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) e da Contribuição para o Serviço Rodoviário (CSR).

“Lamentamos que as sugestões da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) de que a faturação detalhada versasse sobre os combustíveis líquidos, com a discriminação do ISP e da CSR, não tenham sido levadas em conta, e receamos que a informação prestada ao consumidor final seja excessiva, extensa, e redundante, perdendo-se a finalidade preconizada com esta alteração legislativa”, sustentou o presidente da associação em declarações à agência Lusa.

Por outro lado, na opinião de Francisco Albuquerque, o prazo de 90 dias determinado para adaptação dos sistemas de faturas “é curto”, considerando a associação que seria indicado um período de seis meses para implementação das novas regras.

Recordando que a faturação detalhada na área dos combustíveis líquidos é uma matéria pela qual a associação se tem “vindo a bater”, o responsável considera que “contribui beneficamente para o melhor esclarecimento dos consumidores relativamente à estrutura dos preços dos combustíveis e permite que estes tenham uma melhor consciencialização sobre o peso elevadíssimo que o ISP tem nos preços finais de venda ao público”.

“Mais, consideramos que a fatura detalhada nos combustíveis líquidos, com a discriminação dos valores que são imputados ao consumidor final a título de ISP, entre outros, ao fazer sobressair a elevada carga deste imposto, vai criar pressão sobre os preços da gasolina e do gasóleo, tendo forçosamente que levar o Governo a rever a taxa do ISP, diminuindo-a, ainda que gradualmente”, sustenta.

Neste contexto, a Anarec lamenta que o texto final do diploma que consagra a faturação detalhada nos combustíveis preveja que a fatura passe a incluir “informação à qual o consumidor já tem atualmente acesso por outras vias”, acabando por resultar “excessiva, extensa e redundante”.

Entre a informação que a associação considera “desnecessária” na fatura está a discriminação das fontes de energia primária utilizadas e as emissões de dióxido de carbono e outros gases com efeito de estufa, informação que “já é disponibilizada ao consumidor final, no que se reporta aos postos de abastecimento de combustíveis, através da afixação da mesma nas zonas de abastecimento”. Também “desnecessária” para a Anarec é a informação relativa aos meios e formas de resolução judicial e extrajudicial de conflitos disponíveis, a identificação das entidades competentes e o prazo para este efeito.

Revela-se informação muito extensa, e até excessiva, para ser prestada numa fatura emitida num posto de abastecimento ao consumidor final, sendo que esta matéria, à semelhança da anterior, também já é obrigatoriamente comunicada ao consumidor final, de forma clara, compreensível e facilmente acessível, no sítio eletrónico na Internet dos fornecedores de bens ou prestadores de serviços, caso exista, bem como encontra-se afixada em local visível nos postos de abastecimento de combustíveis”, refere.

Esclarece ainda que esta informação “consta dos contratos de compra e venda ou de prestação de serviços entre o fornecedor de bens ou prestador de serviços e o consumidor quando estes assumam a forma escrita ou constituam contratos de adesão, como o caso do GPL” (gás de petróleo liquefeito). No que respeita à quantidade e preço da incorporação de biocombustíveis, a associação alerta que “o custo da incorporação dos biocombustíveis é um valor variável, dependente de vários fatores, específico de cada fornecedor de combustível e muito variável no tempo”.

O parlamento aprovou na sexta-feira, por unanimidade, um diploma que irá obrigar as empresas do setor energético a introduzir mais informação nas faturas para os consumidores, incluindo detalhes sobre os impostos no valor a pagar. O texto final, saído da comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, teve como base projetos de lei do CDS-PP e do PS com o mesmo objetivo, o reforço da informação a dar aos utentes.

“A presente lei aplica-se aos comercializadores no fornecimento e ou prestação de serviços aos consumidores de energia elétrica, gás natural, gás de petróleo liquefeito (GPL) e combustíveis derivados do petróleo”, lê-se no diploma, a que a Lusa teve acesso. Entre as medidas aprovadas, conta-se a discriminação dos impostos a pagar pela energia ou combustível, bem como “das fontes de energia primária utilizadas e as emissões de CO2 [dióxido de carbono] e outros gases com efeito de estufa a que corresponde o consumo da fatura”, segundo o documento.

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FOX MOVIES | Especial Westerns ao longo do mês de Novembro.

  • ECO + FOX
  • 30 Outubro 2018

São 34 estreias ao longo do mês, todos os dias, a partir das 21h15, e com maratonas de fim de semana.

Em Novembro, regressa ao FOX Movies um dos géneros que melhor define o canal: o western. Ao longo de todo o mês, filmes como ‘O Homem da Lei’, ‘Django’, ‘O Bom, o Mau e o Vilão’, entre muitos outros serão exibidos todos os dias, a partir das 21h15 e com maratonas de fim de semana.

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Preços das casas sobem mais de 30% em seis freguesias de Lisboa e Porto em apenas um ano

Os preços das casas em Lisboa e no Porto sobem quase ininterruptamente há dois anos e não dão qualquer sinal de abrandamento.

Se a subida dos preços das casas é uma tendência generalizada por quase todo o país, o cenário ganha ainda mais força nas duas maiores cidades. Em Lisboa e no Porto, o valor mediano do metro quadrado está a aumentar quase ininterruptamente há dois anos e não dá qualquer sinal de abrandamento. De 2016 para este ano, os preços aumentaram mais de 40% na capital e mais de 30% no Porto. Há mesmo seis freguesias destas cidades onde um ano bastou para atingir este ritmo de crescimento.

Lisboa é a cidade mais cara do país para comprar uma casa. Aqui, o metro quadrado tinha, no final do segundo trimestre de 2018, um valor mediano de 2.753 euros, o que representa um aumento de 42% face ao final de junho de 2016, quando comprar uma casa na capital custava 1.938 euros por metro quadrado.

É o mesmo que dizer que uma casa de 100 metros quadrados em Lisboa terá agora um custo mediano de cerca de 275 mil euros, valor que pode disparar dependendo da freguesia escolhida. Em Santo António (zona do Marquês de Pombal e da Avenida da Liberdade, o preço mediano do metro quadrado ascende a 4.105 euros, enquanto na Misericórdia, a segunda mais cara, os preços chegam aos 3.894 euros por metro quadrado.

E os valores não param de subir. Marvila é a única freguesia lisboeta que dá sinais de abrandamento, numa altura em que são registados aumentos a dois dígitos em grande parte da cidade. Avenidas Novas é a freguesia lisboeta onde os preços mais aumentaram no espaço de um ano: subiram 37,2% do segundo trimestre de 2017 para o final de junho deste ano, totalizando os 3.338 euros por metro quadrado. Segue-se Campolide, com um aumento homólogo de 36,9% no segundo trimestre, para os 2.633 euros por metro quadrado.

A tendência é semelhante no Porto, ainda que os preços sejam mais baixos. Entre o segundo trimestre de 2016 e o mesmo período de 2018, o preço mediano das casas no Porto aumentou de 1.099 euros para 1.460 euros por metro quadrado, uma subida de 34,2%.

Também aqui, há grandes diferenças entre as várias freguesias. Na mais cara, a União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, comprar uma casa tem um preço mediano de 2.142 euros por metro quadrado, o que representa um aumento homólogo de perto de 23%.

Já a União das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória é aquela que apresenta o crescimento mais acentuado dos preços: o valor mediano do metro quadrado disparou 43,6% no espaço de um ano, totalizando agora os 1.777 euros.

Subidas chegam aos subúrbios

O aumento dos preços é sentido um pouco por toda a área metropolitana de Lisboa e do Porto. Na Amadora, uma das zonas que tem sido mais afetada por este fenómeno, o valor mediano do metro quadrado aumentou 15,8% num ano, para 1.119 euros. Já em Odivelas e em Oeiras, os preços dispararam mais de 20% em ambos os casos, totalizando agora 1.424 euros e 1.819 euros por metro quadrado, respetivamente.

O mesmo acontece no Porto. Nos municípios da Maia, Vila Nova de Gaia, Gondomar e Matosinhos, os preços aumentaram, no segundo trimestre, em torno dos 10% em todos os casos.

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FOX + | Todas as temporadas de ‘O Meu Nome é Earl’

  • ECO + FOX
  • 30 Outubro 2018

Vê quando e onde quiseres todas as temporadas de ‘O Meu Nome é Earl’. Uma comédia de culto criada por Greg Garcia( ‘Raising Hope’) e protagonizada por Jason Lee (Chasing Amy).

O bimbo, mas estranhamente adorável, Earl Hickey (Jason Lee) ganha a lotaria e é imediatamente atropelado. Isso inicia a sua busca para reverter o seu carma, tentando corrigir os erros do passado. Juntamente com Earl estão alguns amigos tolos: o desafortunado irmão Randy e a mulher Catalina, requerente de green card, além da ex-mulher de Earl, Joy, e o seu novo marido, Darnell.

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National Geographic | ESPECIAL, o Fim da Grande Guerra: 100 anos.

  • ECO + FOX
  • 30 Outubro 2018

ESPECIAL ‘O Fim da Grande Guerra: 100 Anos’

 

100 anos após o final da Primeira Guerra Mundial, o National Geographic recorda o conflito com a emissão especial de documentários como “Apocalipse da Primeira Guerra”, ‘Primeira Guerra Mundial: Túneis da Morte’ , ’Tropas Norte Americanas na Grande Guerra’ e ‘1917: Um Ano, Duas Revelações’.

A não perder, todos os Sábados (de 3 a 24 de Novembro) a partir das 22.30, no National Geographic.

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FOX + | SNOWFALL. ESTREIA 1 Novembro

  • ECO + FOX
  • 30 Outubro 2018

Estreia inédita e exclusiva em Portugal. Uma série que retrata a epidemia de crack em Los Angeles nos anos 80.

Los Angeles. 1983.

Vem aí uma tempestade chamada crack. Sigam as personagens principais que iniciaram uma enorme epidemia de droga cujos efeitos se fariam sentir na cidade durante décadas.

Tudo começa com um jovem empreendedor de rua numa demanda por poder, um wrestler mexicano apanhado numa luta de poder no seio de uma família de criminosos, um agente da CIA que foge do seu passado negro e a filha muito segura de si de um barão do crime mexicano. Eles poderão vender cocaína, mas a derradeira droga é o poder.

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FOX CRIME | BLUE BLOODS 9. ESTREIA 2 Novembro às 22.50

  • ECO + FOX
  • 30 Outubro 2018

‘Blue Bloods’, um drama familiar de várias gerações de policias dedicados a manter a lei em Nova Iorque. Estreia agora uma nova temporada.

A aproximar-se das 2 centenas de episódios, a T9 a série policial que acompanha a família Reagan ainda tem muito caminho que palmilhar.

No final da T8, Jamie anunciou à família que está noivo de Eddie, mas vai ver-se a braços com a oposição do pai Frank a mantê-la como sua agente parceira. Danny continua a recuperar da morte da mulher, fazendo-o pelos seus filhos e Erin foi promovida no Ministério Público mas vai
ter de enfrentar ambições alheias.

Uma série a não perder, Sextas, às 22.50 na FOX Crime.

 

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Bruxelas encerra investigação a acordo de ‘codeshare’ entre TAP e Brussels Airlines

  • Lusa
  • 30 Outubro 2018

A Comissão Europeia concluiu que não existiam provas suficientes de violação das regras comunitárias de concorrência, analisadas numa investigação iniciada em 2011.

A Comissão Europeia anunciou esta terça-feira que encerrou a investigação iniciada em 2011 ao acordo de partilha de códigos (‘codeshare’) entre a TAP e a companhia belga Brussels Airlines, por falta de provas de violação das regras comunitárias de concorrência.

Em outubro de 2017, o executivo comunitário informou a TAP Portugal e a Brussels Airlines da sua “conclusão preliminar”, segundo a qual o acordo de partilha de códigos para venda de bilhetes celebrado entre as duas companhias aéreas em 2009 restringiu a concorrência nos primeiros três anos de vigência do mesmo, violando assim as regras comunitárias, mas agora a Comissão admite que os indícios recolhidos “não eram suficientes para confirmar as suas preocupações iniciais, pelo que decidiu encerrar a sua investigação”.

“A decisão de hoje de arquivamento é baseada numa análise minuciosa de todos os indícios relevantes, incluindo a informação recolhida das duas companhias aéreas nas respetivas respostas à comunicação de acusações (de outubro de 2017) e na audiência oral que teve lugar em maio de 2017”, aponta o executivo comunitário.

A Comissão aponta que, ao longo da investigação, sempre enfatizou que as suas preocupações estavam relacionadas com “certas características específicas” do acordo de ‘codeshare’ celebrado entre a TAP e a Brussels Airlines, “e não com os acordos de ‘codeshare’ em termos gerais”.

“No entanto, a decisão de hoje de arquivamento não significa que formas de estreita cooperação entre companhias aéreas concorrentes não levantem preocupações a nível da concorrência”, ressalva Bruxelas, que sublinha também o facto de, desde 2014, novas companhias terem começado a competir com as companhias de ‘code-sharing’ na rota Bruxelas-Lisboa, “para benefício dos consumidores”.

A Comissão Europeia decidiu em fevereiro de 2011 abrir uma investigação ao acordo de partilha de códigos para venda de bilhetes de avião celebrado entre a Brussels Airlines e a TAP Portugal, em 2009, prendendo-se as objeções de Bruxelas com os primeiros três anos do acordo, antes do qual as duas companhias aéreas “exploravam serviços concorrentes nessa rota e eram, de facto, as únicas companhias a fazê-lo”.

Ao abrigo deste acordo de partilha de códigos, as duas companhias aéreas concedem-se mutuamente o direito de vender um número ilimitado de lugares de quase todas as categorias (business e economia), nos voos da rota Bruxelas-Lisboa.

Em 2016, no âmbito das suas conclusões preliminares, a Comissão apontava que tinha razões para pensar “que as duas companhias aéreas puderam aplicar uma estratégia anticoncorrencial na rota Bruxelas-Lisboa”, entre as quais a “discussão havida sobre uma redução da capacidade (número de lugares) e um alinhamento das suas políticas de preços para a rota”.

Nesta terça-feira, Bruxelas decidiu arquivar esta investigação, mas adverte que “vai continuar a monitorizar o mercado europeu dos transportes aéreos”.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

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Rock ‘n’ Law: 10ª edição bate recorde de donativos com entrega de 110 mil euros

A "Casa Porto Seguro" vai receber diretamente das "mãos" do Rock 'n' Law (RnL) 110 mil euros de donativos. Este é o balanço final da 10ª edição do RnL que, na passada sexta-feira, juntou 2200 pessoas.

“Com o apoio de todos vamos conseguir entregar 110 mil euros à Associação Portuguesa Contra a Leucemia. Juntámos 2200 pessoas no Campo Pequeno numa festa épica. Vamos ajudar de forma muito relevante a pôr a Casa Porto Seguro de pé. Para que menos pessoas fiquem sem um teto quando estão a receber tratamentos”. As contas estão feitas: a “Casa Porto Seguro” vai receber diretamente das “mãos” do Rock ‘n’ Law (RnL) 110 mil euros de donativos. Este é o balanço final da 10ª edição do RnL que, na passada sexta-feira, juntou 2200 pessoas na Arena do Campo Pequeno, em Lisboa. O valor mais alto que até aqui tinha sido conseguido pelo RnL de entrega direta a instituições de solidariedade social foi de 74 mil euros.

10ª edição do festival Rock ‘n’ Law, no Campo Pequeno. Créditos: Hugo Amaral

 

O projeto de solidariedade “Casa Porto Seguro”, da Associação Portuguesa Contra a Leucemia, permite a doentes deslocados e com carência económica ficar num local seguro, onde terão todo o apoio de que precisarem durante o período de tratamentos necessários à recuperação.

“Foi uma edição de recordes. No número de pessoas que foram ao evento, no valor de patrocínios de empresas que conseguimos alcançar, no número de seguidores que temos nas redes sociais a acompanharem as histórias de vida que temos contado. A consequência de tudo isso é também o maior donativo líquido de sempre para uma Causa: 110 mil euros. Tínhamos um objetivo mínimo de 70 mil pelo que, com a ajuda de todos, as expectativas foram amplamente superadas. Não podíamos ter comemorado melhor esta década!”, disse, à Advocatus, o coordenador do Rnl, Francisco Proença de Carvalho, advogado e baterista de um das bandas que esteve no evento.

“Obrigada a todos: aos heróis que partilharam as suas histórias de vida e de esperança connosco. Às sociedades que há 10 anos se empenham neste projeto. Aos mais de 60 patrocinadores que se juntaram a nós nestes 10 anos. Às bandas que dormem poucas horas durante várias semanas para, ano após ano, superarem todas as expectativas”, referiu a organização do evento.

Carlos Horta e Costa – Presidente da Associação Portuguesa da Luta Contra a Leucemia – Créditos: Hugo Amaral

 

O projeto, que pertence à Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) foi o escolhido este ano na edição que contou, mais uma vez, com o Alto Patrocínio do Presidente da República, para ser o mote do concerto solidário. “A realidade é dura e já lidei com casos em que há doentes e respetivos familiares que têm de se deslocar para fazer os tratamentos e as condições são de tal forma escassas que nem dinheiro têm para um hotel ou para mais do que uma refeição diária”. conta Carlos Horta e Costa (na foto em cima), vice-presidente da APCL, sobre os vários casos que já passaram pela organização.

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Claus Porto: o cheiro de Portugal chegou às ruas de Nova Iorque

Com projeto do arquiteto Jeremy Barbour, fundador da Tacklebox Architecture, é a primeira loja internacional da marca portuguesa. E logo em Nova Iorque.

O arco com 12 metros de comprimento faz as delícias ao olhar. Estamos em plena Nova Iorque mas, dentro da nova loja da Claus Porto — a primeira que a marca tem fora de Portugal — estamos bem perto do Porto. É que o arco, onde os sabonetes estão criteriosamente alinhados, é uma alusão à Estação de São Bento, em plena Baixa da cidade portuense. A loja de Nova Iorque fica no número 230 da Elizabeth Street e tem 50 metros quadrados. O projeto ficou a cargo da Tacklebox Architecture, e foi liderado pelo seu fundador, Jeremy Barbour.

“Simboliza um portal através do qual os visitantes poderão imergir no mundo de aromas únicos da Claus Porto e descobrir os 131 anos de savoir-faire por detrás desta marca portuguesa”, explica a empresa em comunicado.

A Claus Porto, marca fundada em 1887 — o mesmo ano em que o projeto da Estação de São Bento foi apresentado — acaba de abrir a primeira loja além-fronteiras e escolheu a cidade norte-americana — e o bairro de Nolita — para fazê-lo. A loja conta com 1500 “azulejos” em forma de diamantes facetados produzidos a partir de cortiça triturada mas, não pense que esta é a única ligação do espaço ao universo português. O arco, explica a Claus Porto, faz também lembrar a Casa dos Bicos “e acolhe os produtos da marca em nichos esculpidos na cortiça, como se de obras de arte se tratassem”.

A loja de Nova Iorque é a terceira loja própria da marca, depois da abertura da primeira, em Lisboa, em 2016, e da Flagship Store do Porto, inaugurada em 2017. Presente em mais de 60 países, a marca é vendida em lojas como a Bergdorf Goodman, Neiman Marcus, Nordstrom e Anthropologie, nos Estados Unidos, e Liberty London, no Reino Unido, entre muitas outras.

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Hubs tech da Mercedes lançam hackathon sobre mobilidade e blockchain

  • ECO
  • 30 Outubro 2018

Mobility Hack Lisbon anda à procura de ideias que cruzem mobilidade e blockchain. A prémio estão 15 mil euros para os vencedores.

Os hubs tecnológicos da Mercedes lançaram esta terça-feira o Mobility Hack Lisbon, um hackathon sobre mobilidade e blockchain organizado pela Mercedes-Benz.io e pela Daimler Trucks & Busses Tech and Data Hub, que vai decorrer entre 17 e 18 de novembro, em Lisboa.

Durante 24 horas, as equipas participantes vão tentar encontrar soluções para resolver um dos desafios propostos pela organização. A prémio estão 15 mil euros, a distribuir pelos vencedores do desafio. Os trabalhos vão funcionar entre as 9h de sábado e as 9h de domingo e os participantes vão ter de levar um computador para resolverem um dos três desafios colocados pela organização.

“É um evento que quer estimular a comunidade crescente na área de blockchain, dando-lhe espaço para fazer networking, aprender e desenvolver novos desafios em conjunto”, explica a organização em comunicado.

As inscrições das equipas podem ser feitas aqui.

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