Cantos mais redondos, moldura mais fina e um adeus ao botão “home”. É assim o novo iPad

A Apple deu a conhecer o novo iPad Pro, que promete revolucionar o tradicional iPad. Além deste, apresentou ainda os novos computadores MacBook Air e Mac Mini.

A empresa liderada por Tim Cook já satisfez a curiosidade dos fãs da marca e de tecnologia no geral. Esta tarde, apresentou o novo iPad Pro bem como os novos portáteis Mac Mini e MacBook Air. As atenções caíram, sobretudo, sobre o novo iPad, que representa a maior mudança de todos os tempos nos tablets da marca.

A grande novidade está relacionada com o novo design do aparelho, que é a primeira grande mudança estética do iPad desde 2015. De acordo com a informação avançada pelo Engadget (acesso livre, conteúdo em inglês), o novo iPad tem os cantos mais redondos e a moldura à volta do ecrã é mais fina do que antes.

O novo iPad Pro tem dois tamanhos disponíves. O mais pequeno tem 11 polegadas e o maior 12,9 polegadasApple

O botão “home”, que existe atualmente na parte da frente do tablet, também desaparece. Sem este botão, para desbloquear o equipamento, o utilizador vai passar a contar com o sistema de reconhecimento facial, o mesmo que os iPhones mais recentes já possuem (também conhecido por face ID).

Apenas os botões do volume e o botão para ligar e desligar o aparelho se mantêm. O novo iPad passa agora a ter, também, uma ligação USB-C e uma nova Apple pencil. A caneta que permite interações facilitadas com o dispositivo vai ter um suporte para recarga sem fios e poderá ser guardada, magneticamente, na lateral do iPad, promovendo a praticidade do acessório.

Quanto à espessura, esta também sofreu algumas alterações. Os novos iPad Pro passam a ter apenas 5,9 mm de espessura, o que os torna, agora, 15% mais finos do que antes.

Na apresentação dos novos aparelhos, o iPad Pro dividiu palco com os novos MacBook Air e Mac Mini, que foram atualizados com novos processadores e algumas mudanças ao nível estético.

Quanto ao novo MacBook Air, o aparelho “está mais fino e leve e tem um espetacular ecrã Retina, a segurança e conveniência do Touch ID, teclado de última geração e trackpad Force Touch. Com uma estrutura fabricada com alumínio 100% reciclado, é o portátil perfeito para qualquer tarefa”, pode ler-se no site português da Apple. Já o Mac Mini tem agora um novo processador e mais memória.

Quanto aos preços, o novo iPad Pro custa desde 909 euros ou 1129 euros, consoante a versão. Já o MacBook Air tem um custo que vai a partir de 1.379 euros e o Mac Mini começa nos 919 euros.

Ainda no mês passado, a Apple apresentou os novos modelos do iPhone: o iPhone XS, o iPhone XS Max e o iPhone XR. Na altura, a empresa descreveu-os como os iPhones mais avançados que a Apple já criou.

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A tarde num minuto

Não sabe o que se passou durante a tarde? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Um Orçamento não é feito só de números e de indicadores que nem sempre são fáceis de perceber. Um OE é também sound bites. É muitas vezes assim que se tenta passar a mensagem para os eleitores.

Luís Marques Mendes foi convidado por Paulo Macedo, presidente da CGD, e pela Sonangol, para ser o próximo presidente da Assembleia Geral do banco público em Angola, apurou o ECO. Contactado pelo ECO, o advogado da Abreu Associados e comentador político confirmou que aceitou o convite e pôs como condição um entendimento entre todos os acionistas, o que já está assegurado.

Friedrich Merz, um antigo rival de Angela Merkel que tem estado afastado da primeira linha da política, anunciou esta terça-feira que se vai candidatar à liderança da União Democrata-Cristã. A chanceler alemã anunciou na segunda-feira que não é candidata a um novo mandato na liderança do partido.

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão em terreno positivo, depois de várias sessões de elevada volatilidade, com maior otimismo dos investidores em relação a um acordo comercial entre EUA e China a dar tréguas aos mercados em Wall Street esta terça-feira.

O objetivo é “reduzir a complexidade do desenvolvimento e a mudança de software empresarial com novas e as atuais pesquisas sobre o desenvolvimento assistido por IA”, diz o CEO da empresa.

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Acordo entre Governo e sindicatos falhou. Greve dos comboios mantém-se esta quarta-feira

  • Lusa
  • 30 Outubro 2018

A tentativa de acordo entre o Governo, a administração e os sindicatos da Infraestruturas de Portugal (IP) falhou, com a greve agendada para esta quarta-feira a manter-se.

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) decidiram manter a greve marcada para quarta-feira, após uma reunião com o Governo, em que não foi possível “chegar a acordo”, segundo o coordenador da Fectrans.

Não houve acordo. É um processo que vai levar algum tempo. Houve muito pouca evolução“, afirmou à agência Lusa José Manuel Oliveira, coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), no final da reunião no Ministério do Planeamento e Infraestruturas. Assim, acrescentou, mantêm-se os motivos para a greve marcada para quarta-feira, que deverá causar fortes perturbações na circulação de comboios.

A CP — Comboios de Portugal já alertou para “fortes perturbações na circulação” devido à greve na IP, face à previsão de “supressões de comboios a nível nacional em todos os serviços”. A empresa alertou ainda para que “não serão disponibilizados transportes alternativos“. A paralisação contará com serviços mínimos, definidos pelo tribunal arbitral, tendo sido subscrita por 14 organizações sindicais.

Estão abrangidos, nos serviços mínimos, os encaminhamentos para o destino de comboios a circular ao início da greve, os comboios socorro e aqueles que transportem matérias perigosas, ‘jet fuel‘, carvão e bens perecíveis.

Os trabalhadores exigem que a administração da empresa e o Governo concretizem o acordo coletivo de trabalho e cheguem a acordo sobre um regulamento de carreiras. Os sindicatos querem “respostas às propostas sindicais tanto da parte da empresa como do Governo” em relação à negociação do acordo coletivo, disse José Manuel Oliveira.

(Notícia atualizada às 17h18 com mais informação)

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Dividendo de 200 milhões? “É um valor plausível”, diz Paulo Macedo

Acompanhe aqui em direto a conferência de imprensa de resultados da Caixa Geral de Depósitos nos primeiros nove meses do ano. Paulo Macedo explica as contas do banco público.

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BCP dispara 4% à espera de bons resultados. Lisboa fecha no verde

Os investidores do BCP estão confiantes, depois de o BPI ter emitido uma nota em que diz que o banco deverá mais do que duplicar os lucros do terceiro trimestre.

A bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta terça-feira na linha verde, prolongando, assim, os ganhos registados no início da semana. O Banco Comercial Português (BCP) foi a estrela da sessão, com uma valorização de 4%. Os CTT também contribuíram para este movimento, no dia em que esperam a apresentação dos resultados do terceiro trimestre deste ano.

O PSI-20 fechou a somar 1,10% para os 5.006,86 pontos, com 13 cotadas a valorizar, duas inalteradas e apenas quatro a registar perdas.

Lá fora, nas restantes praças europeias, o Stoxx 600, índice que agrega as principais cotadas da Europa, encerrou a sessão a avançar 0,15% para os 356,03 pontos. No entanto, os ganhos foram travados pelo alemão DAX, que recuou 0,25%, pelo francês CAC, que desvalorizou 0,22% e, também, pelo espanhol IBEX, que perdeu 0,54%.

Por cá, a contribuir para o movimento positivo, esteve, sobretudo, o BCP, que avançou 4% para 0,229 euros por ação. O banco liderado por Miguel Maya registou ganhos expressivos apoiados na perspetiva revelado pelo banco BPI de que o BCP deverá mais do que duplicar os lucros do terceiro trimestre.

No dia em que os CTT apresentam os resultados do terceiro trimestre do ano, os investidores estão expectantes. A empresa registou ganhos de 3,22% para os 3,33 euros por ação.

A travar ganhos mais expressivos no índice português esteve o setor da energia. A EDP Renováveis perdeu 0,51% para os 7,83 euros e a REN recuou 0,43% para os 2,33 euros. Contudo, a maior queda da sessão cabe à Corticeira Amorim, que perdeu 2,06% para os 9,53 euros.

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Caixa lucra 369 milhões até setembro. Atividade em Portugal brilha

A Caixa Geral de Depósitos registou lucros de 369 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, após prejuízos de 47 milhões no mesmo período do ano anterior.

A Caixa Geral de Depósitos registou um lucro de 369 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, após prejuízos de 47 milhões no mesmo período do ano anterior. Um resultado explicado pelo desempenho expressivo da atividade doméstica, que passou de 226 milhões de prejuízo para quase 250 de saldo positivo.

O banco liderado por Paulo Macedo aponta a recuperação dos resultados, especialmente da atividade em Portugal, com a evolução da margem financeira.A margem financeira na CGD Portugal registou um crescimento de 4,0% alcançando 546,4 milhões de euros”, diz, salientando que em termos consolidados esta encolheu em 2,4% devido a “efeitos cambiais adversos em Angola e Macau”.

A puxar pelas contas estiveram também as comissões que totalizaram 362,0 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, “um crescimento de 29,2 milhões de euros (+8,8%), face ao valor apurado no final do período homólogo de 2017, beneficiando do aumento de 32,3 milhões de euros registados em Portugal”, diz a CGD.

Isto ao mesmo tempo que os “custos de estrutura consolidados atingiram 738,9 milhões de euros, reduzindo-se em 326,0 milhões de euros (-30,6%), face ao período homólogo de 2017, ano em que os mesmos foram fortemente impactados pelos custos não recorrentes referentes ao provisionamento do programa de pré-reformas e do programa de revogação por mútuo acordo, bem como por custos de reestruturação de sucursais internacionais”.

Balanço continua a encolher

“O produto bancário gerado pela CGD nos primeiros nove meses de 2018 (1.330,1 milhões de euros, -195,7 milhões de euros face ao período homólogo de 2017) foi fortemente impactado pela já esperada redução dos resultados de operações financeiras, dada a elevada expressão que registaram em 2017″, refere o banco.

Já o ativo líquido “atingiu 90.960 milhões de euros no final do terceiro trimestre de 2018, o que representou uma redução de 3.846 milhões de euros (-4,1%) face ao período homólogo de 2017, com o crédito a clientes a reduzir-se em 3.123 milhões de euros em relação a setembro de 2017, fortemente influenciado pela política de redução de NPL [malparado]”. O montante de malparado reduziu-se em 1,3 mil milhões face ao final do ano passado.

A CGD destaca, no entanto, que o crédito “concedido a empresas em Portugal, excluindo os setores de construção e imobiliário, continuou a crescer nos primeiros nove meses de 2018”, enquanto a “nova produção de crédito habitação na CGD Portugal totalizou 1.109 milhões de euros, mais 230 milhões de euros (+26%) que em setembro de 2017”.

Menos depósitos (mais produtos fora do balanço)

O banco liderado por Paulo Macedo assistiu a uma quebra nos montantes depositados pelos clientes. “Os recursos de clientes diminuíram 1.500 milhões de euros (-2,3%)”, diz a CGD que nota, contudo, que esta evolução foi mais dos “que compensada pelo comportamento positivo da captação fora de balanço (+ 2.169 milhões de euros)”. Entre os produtos em que os clientes da CGD investiram estão a OTRV, obrigações do Tesouro destinadas ao retalho.

Perante esta evolução dos depósitos, e tendo em conta a quebra no crédito, a “relação de crédito face a depósitos (rácio de transformação) atingiu 83,6% em setembro de 2018 (86,5% em setembro de 2017), refletindo a forte preferência mostrada pelos clientes de depósitos CGD, mesmo num ambiente de reduzidas taxas de juro”, diz a CGD.

Rácios a aumentar. Rating também

O desempenho da CGD nos primeiros nove meses do ano, mas também a emissão 500 milhões de euros em valores mobiliários representativos de fundos próprios adicionais de nível 1 (additional tier 1) no final de março de 2017, permitiram ao banco apresentar rácios de capital mais sólidos.

“Os rácios CET 1 phased-in e fully implemented fixaram-se ambos em 14,6%. Os rácios phased-in Tier 1 e Total situaram-se em 15,6% e 17,0%, evidenciando a robusta posição de capital da CGD, mesmo com a implementação no primeiro trimestre de 2018 sem phasing-in da norma IFRS 9″, diz a CGD.

O o progresso da implementação do plano estratégico 2017-2020, nomeadamente em termos de rentabilidade, melhoria da qualidade dos ativos e reforço dos rácios de capital”, levaram a Moody’s a subir “os ratings de depósitos e de dívida sénior de longo prazo da CGD em dois níveis, de Ba3 para Ba1” já em outubro, depois da revisão em alta da notação para Portugal.

(Notícia atualizada às 17h41 com mais informação)

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Lucro dos CTT cai 49,3%. Ganha menos de 10 milhões

Os CTT registaram uma quebra de 49,3% no lucro nos primeiros nove meses do ano, comparativamente com 2017. A empresa lucrou 9,9 milhões de euros.

Os CTT CTT 0,00% lucraram menos nos primeiros nove meses do ano. Os resultados líquidos da empresa liderada por Francisco de Lacerda encolheram para praticamente metade, cifrando-se em 9,9 milhões de euros, penalizados pelo plano de restruturação.

Os custos não recorrentes, resultantes do plano de reestruturação, pesaram nas contas da empresa. Entre janeiro e setembro, os CTT pagaram 15,8 milhões de euros em indemnizações a trabalhadores que aceitaram rescindir os contratos por mútuo acordo (a empresa tinha menos 253 trabalhadores em setembro de 2018 do que tinha no final do mesmo período do ano passado).

Estes custos acabaram por penalizar o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) da empresa. O indicador recuou 22,7%, para 45,8 milhões de euros, mesmo com as receitas a aumentarem.

Os rendimentos operacionais cresceram 1,3%, para 524,9 milhões de euros, fruto do aumento de 14,7% nas receitas com o segmento de Expresso e Encomendas, que contribuiu em 110,4 milhões de euros para as receitas da empresa. No segmento do Correio, as receitas aumentaram 0,9%, para 396,8 milhões de euros.

As cartas continuam a ser, por isso, o principal negócio da empresa liderada por Francisco de Lacerda. E um ano depois de os CTT terem emitido o histórico profit warning (que levou as ações em bolsa a afundarem quase 40% em 13 sessões no ano passado), o correio continua a cair acima das estimativas da empresa.

O intervalo indicado no guidance para os primeiros nove meses do ano situava-se entre 5% e 6%, mas o volume do correio endereçado recuou 7,1% nesse período, face ao período homólogo do ano passado. Até setembro, os CTT entregaram 515,7 milhões de objetos de correio endereçado. Quanto ao correio não endereçado, caiu 14%, para 316,8 milhões de objetos nos mesmos nove meses.

Os serviços financeiros também renderam menos aos CTT. As receitas com este negócio recuaram 29%, para 30,7 milhões de euros. A empresa explica o desempenho mais fraco com o “efeito da diminuição da colocação de um dos produtos de dívida pública que foi substituído em outubro de 2017 por outro de rendimento inferior”. Contas feitas, a quebra nas comissões foi de 52,3% para 12,2 milhões de euros.

Concessão de crédito em “máximos de sempre”

O Banco CTT também continuou a rota de crescimento, melhorando os rendimentos em 26,6% no acumulado do ano até setembro, para 17 milhões de euros. A empresa destaca, contudo, o desempenho registado no terceiro trimestre, que foi o trimestre “mais forte” de 2018 para os CTT ao nível da concessão de crédito.

Entre julho e setembro, concretizaram-se “os máximos de sempre de produção de crédito habitação (com 54,6 milhões de euros) e de crédito ao consumo (com 11,6 milhões de euros)”, refere a empresa na nota enviada esta terça-feira à CMVM. Também foi o melhor trimestre em abertura de contas.

“Foi o trimestre mais forte ao nível da colocação de crédito à habitação e de crédito ao consumo. Foram abertas 91.000 contras entre janeiro e setembro no Banco CTT, ou seja, uma média de 500 novas contas por dia útil”, frisou Francisco de Lacerda, presidente executivo da empresa, em conversa com o ECO após a divulgação dos resultados da companhia.

(Notícia atualizada às 17h38 com mais informações)

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Marques Mendes vai ser presidente da assembleia geral da CGD em Angola

A Caixa Geral de Depósitos convidou Marques Mendes para presidente da Assembleia Geral do banco que tem em Angola, em parceria com a Sonangol.

Luís Marques Mendes foi convidado por Paulo Macedo, presidente da CGD, e pela Sonangol, para ser o próximo presidente da Assembleia Geral do banco público em Angola, apurou o ECO. Contactado pelo ECO, o advogado da Abreu Associados e comentador político confirmou que aceitou o convite e pôs como condição um entendimento entre todos os acionistas, o que já está assegurado.

O Banco Caixa Geral Angola, controlado em 51% pela CGD e que tem a Sonangol como o segundo acionista mais relevante com 24%, poderá realizar uma assembleia geral ainda esta semana para formalizar a nomeação de Marques Mendes. O cargo de presidente da AG está neste momento vazio, depois do pedido de demissão de António Vitorino, por causa das novas funções como diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM, uma agência da ONU).

Além de comentador da SIC, Luís Marques Mendes é conselheiro de Estado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, advogado da Abreu, e presidente do Conselho Estratégico da sociedade, além de presidente da assembleia geral de um grupo de Saúde, a Lenitude SA.

De acordo com informações que constam do próprio site do banco em Angola, “o Caixa Angola está presente, para além de Luanda, em mais dez províncias e é uma instituição essencialmente direcionada para o segmento das grandes e médias empresas e mercado affluent“.

De acordo com os últimos números conhecidos, o banco Caixa Geral Angola registou um resultado líquido de 7.656 milhões de kwanzas (40 milhões de euros) em 2017, uma quebra de 38,1% face a 2016. A informação consta do relatório e contas divulgado pelo banco, citado pela Lusa, e que contrasta com o resultado líquido de 12.371 milhões de kwanzas do exercício de 2016, equivalente a cerca de 65 milhões de euros, à taxa de câmbio de então.

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Outsystems continua a apostar na inteligência artificial. Lança projeto para desenvolvimento de software

O objetivo é "reduzir a complexidade do desenvolvimento e a mudança de software empresarial com novas e as atuais pesquisas sobre o desenvolvimento assistido por IA", diz o CEO da empresa.

A OutSystems continua a apostar no poder da inteligência artificial (IA) e do machine learning (ML) para o desenvolvimento de software. A plataforma para desenvolvimento de aplicações low code acaba de anunciar o novo domínio outsystems.ai, que tem como base a iniciativa de inteligência artificial do projeto Turing, anteriormente anunciado pela empresa liderada por Paulo Rosado.

“Há oito meses anunciámos a nossa visão para o projeto Turing”, afirma o CEO da OutSystems, Paulo Rosado, citado em comunicado. “O lançamento da outsystems.ai leva ainda mais longe a tarefa para reduzir a complexidade do desenvolvimento e a mudança de software empresarial com novas e as atuais pesquisas sobre o desenvolvimento assistido por inteligência artificial”.

“O projeto Turing, batizado com este nome em homenagem ao pai da ciência da computação e inteligência artificial Alan Turing, estabeleceu um novo Centro de Excelência de Inteligência Artificial em Lisboa, alocando 20% do orçamento total para pesquisa e desenvolvimento da empresa para IA/ML e desenvolveu parcerias com especialistas do setor, líderes de tecnologia e universidades, para conduzir pesquisa e inovação”, lê-se.

O novo projeto terá, também, um novo líder: António Alegria, especialista em engenharia de computação e machine learning. Alegria encara o projeto como uma oportunidade de explorar novas tecnologias que melhorem os processos de desenvolvimento de software.

A consultora Gartner identificou, este mês, o desenvolvimento através de inteligência artificial como uma das dez principais tendências tecnológicas estratégicas para 2019. Segundo a empresa, “até 2022, pelo menos 40% dos novos projetos de desenvolvimento de aplicações terão developers de inteligência artificial nas suas equipas”.

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Prada, a cigarra, Olívia costureira e até a noiva de Arraiolos no debate do Orçamento

Um Orçamento não é feito só de números e de indicadores que nem sempre são fáceis de perceber. Um OE é também sound bites. É muitas vezes assim que se tenta passar a mensagem para os eleitores.

Números, percentagens, crescimentos, quedas, variações. Défice, dívida, PIB, saldo estrutural, tetos de despesa, cativações. Estes são algumas das expressões mais usadas quando se fala de Orçamento do Estado (OE). No último da legislatura não tem sido diferente. Mas, os agentes políticos têm usado vários sound bites para fazer chegar a mensagem aos eleitores. O ECO juntou algumas das frases ou expressões mais marcantes e tenta descodificar o que queria dizer cada uma delas.

“Hoje não é apenas o PIB que veste Prada.”

A declaração é de Mário Centeno e foi feita a 23 de outubro, quando foi ao Parlamento apresentar aos deputados da comissão de Orçamento e Finanças, o último Orçamento da legislatura. O responsável queria com esta frase explicar que já não é só a economia que está a melhorar — o PIB cresceu 2,8% em 2017, o avanço mais alto desde o início do século. E para 2019, o Executivo espera uma subida do PIB de 2,2%. Centeno queria sublinhar que a melhoria na economia também está a chegar a outras áreas como o mercado de trabalho e as contas públicas. A taxa de desemprego deverá recuar este ano para 6,9% e no próximo para 6,3%. Quanto às contas públicas, o indicador mais emblemático deste Orçamento é o défice. Em 2018, o défice deverá ficar em 0,7% do PIB e no próximo deverá baixar para 0,2% do PIB — quase em equilíbrio. No mesmo debate, a deputada do CDS Cecília Meireles preferiu falar dos aspetos do OE que não estão tão bem. “Os impostos pagos pelos portugueses de certeza que não vestem Prada”, disse.

“Temos a certeza que os portugueses não aceitam esta política de chapa ganha, chapa gasta.”

A ideia já vem do primeiro debate no Parlamento sobre o OE2019 e tem estado presente nos primeiros dias de discussão. A mensagem tem sido passada pelo PSD que considera que a fatura das políticas da geringonça vai chegar depois das eleições legislativas marcadas para o outono de 2019. Mas a frase do deputado Adão Silva já teve resposta por parte do PS. Esta segunda-feira, o socialista Fernando Rocha Andrade recusou que assim fosse e acrescentou que, na anterior legislatura com o Executivo PSD/CDS, o Orçamento nem de chapa-ganha, chapa gasta era. Porque como não chegava era preciso “pedir chapa emprestada”, numa alusão ao aumento da dívida pública durante a legislatura passada.

“Todas, estas medidas são uma orgia orçamental. São medidas simpáticas, para ver se conquistam as pessoas.”

A frase é de Rui Rio e foi dita a 20 de outubro, cinco dias depois de o documento ter chegado ao Parlamento. O líder do PSD referia-se ao conjunto de medidas previstas para 2019 tais como o alargamento da gratuitidade dos manuais escolares e a descida do preço do passe único dos transportes públicos de Lisboa e Porto, entre outras. Mas sobre o Governo tem argumentado que mesmo com estas medidas vai ser possível apresentar um défice quase zero. A “orgia orçamental” que foi falada fora do Parlamento — já que Rio não é deputado — viajou, porém, para dentro do hemiciclo. “Se Rui Rio diz que este Orçamento é uma orgia, e o PSD defende um Orçamento com mais despesa, tenho que chegar à conclusão que o PSD defende um bacanal“, disse o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Mário Centeno, Fernando Rocha Andrade, a 23 de outubro quando o documento foi discutido pela primeira vez na Assembleia.

“[Temos] uma nova versão daquela rábula que Ivone Silva fazia tão bem, da Olívia Costureira e a Olívia Patroa, mas na bancada do PSD.”

Centeno tenta explorar incoerências no discurso do PSD. O ministro das Finanças explica-se: Temos “o PSD que quer gastar e temos o PSD que quer poupar. Temos o PSD que quer aumentar a despesa e temos o PSD que quer reduzir os impostos”. Esta tem sido, aliás, uma linha de argumentação usada recorrentemente tanto pelo Executivo como pelo PS. Ao mesmo tempo que Rio e os deputados falam em “orgia orçamental” e na fatura que chega depois das legislativas, também falam de “serviços públicos mínimos”, tentando destacar a falta de aposta do Governo nos serviços públicos. Nesta matéria, o PSD destaca que com “carga fiscal máxima”, o Governo apresenta serviços públicos “mínimos” com “cativações máximas”.

“O PSD vem com conversa sobre casamentos quando não fez mais nada do que divórcios no interior.”

Foi no segundo dia do debate na generalidade que surgiu mais um sound bite. Desta vez a lenda da noiva de Arraiolos, que o deputado do PSD António Costa Silva usou para criticar a falta de aposta do Governo no interior. “A noiva parece que arranjou noivo. Há uma grande expectativa mas nunca acontece nada. A noiva até pinta as unhas e o noivo é o primeiro-ministro“, disse o deputado, aproveitando a oportunidade para se referir à fotografia que correu as redes sociais na segunda-feira, do fotojornalista da Reuters Rafael Marchante, que captou a deputada socialista Isabel Moreira a pintar a unhas durante o debate do OE2019. A resposta chegou depois pela voz do deputado do Bloco de Esquerda, Pedro Soares, que relembrou os encerramentos de serviços públicos no interior durante o Governo de Passos Coelho.

Isabel Moreira, deputada do PS a pintar as unhas no primeiro dia de debate do Orçamento do Estado na generalidade.Rafael Marchante/Reuters 29 outubro, 2018

 

“O Governo desaproveita a oportunidade e faz de cigarra fanfarrona. É célebre a frase que o telhado não se repara no inverno. É uma verdadeira oportunidade desperdiçada.”

Também Hugo Soares, deputado do PSD, foi autor de mais uma frase que marcou o debate político do OE. O ex-líder parlamentar social-democrata acusa o Governo de não aproveitar os bons ventos da economia para preparar o país para o período de crise. Na fábula da cigarra e da formiga, a primeira passa o verão a descansar quando a formiga passa o verão a preparar o inverno. “Falta ambição a um Governo que se acomoda na cauda da Europa”, disse Hugo Soares.

“Este Orçamento talvez dê para fazer uma patuscada com amigos.”

No segundo dia Helder Amaral, do CDS, insistiu numa das críticas mais presente no discurso da direita durante o debate do Orçamento do Estado. A de que o último Orçamento serve para distribuir pelos partidos políticos que apoiam o Governo medidas para os seus eleitorados. Ou seja, um Orçamento feito para a geringonça e não todos os portugueses. A patuscada é descrita no dicionário por uma festa alegre e ruidosa, geralmente entre amigos.

“Desiludimos profundamente os avistadores de Belzebu.”

A frase é do ministro do Planeamento e das Infraestruturas. Pedro Marques animou o hemiciclo com os investimentos que o Governo tem previstos. O responsável garante que o Orçamento traz “investimento”, “competitividade”, “emprego” e “menos dívida”, mas é também um OE de “estabilidade” conseguida por uma solução política que funciona para “desilusão profunda dos avistadores de Belzebu”, numa referência às constantes referências do PSD de que “vinha aí o diabo”. “Gozem bem as férias que em setembro vem aí o diabo”, disse Pedro Passos Coelho numa reunião do grupo parlamentar do PSD, em julho de 2016. Uma expressão que ficou como marca da oposição ao Governo de António Costa.

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Antigo rival de Merkel oficializa candidatura. Já são três os candidatos à sucessão na CDU

  • Lusa
  • 30 Outubro 2018

Friedrich Merz já oficializou a candidatura à liderança do partido de Angela Merkel. É o terceiro nome a avançar para a corrida.

Friedrich Merz, 62 anos, junta-se a dois candidatos que já oficializaram as respetivas candidaturas à liderança da CDU.Wikimedia Commons

Friedrich Merz, um antigo rival de Angela Merkel que tem estado afastado da primeira linha da política, anunciou esta terça-feira que se vai candidatar à liderança da União Democrata-Cristã (CDU). A chanceler alemã anunciou na segunda-feira que não é candidata a um novo mandato na liderança do partido conservador alemão (centro-direita), mas que se mantém na chefia do governo até ao fim do atual mandato (2021).

Merz, 62 anos, junta-se a dois candidatos que já oficializaram a sua participação na corrida: Annegret Kramp-Karrenbauer, aliada de Merkel e secretária-geral da CDU, e Jens Spahn, ministro da Saúde, da ala mais à direita do partido, considerado o “líder da oposição interna” à chanceler. Merz, também considerado muito conservador, liderou o grupo parlamentar quando a CDU estava na oposição e foi sucedido nesse cargo por Merkel, em 2002. Em 2009 abandonou o parlamento.

Angela Merkel, há 13 anos chefe do governo alemão e há 18 líder da CDU, anunciou na segunda-feira que não se recandidata à liderança do partido, um dia depois das eleições regionais em Hesse (centro), em que os democratas-cristãos tiveram o seu pior resultado dos últimos 50 anos. O novo líder do partido vai ser escolhido no congresso previsto para 7 e 8 de dezembro em Hamburgo (norte).

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Otimismo de Trump dá tréguas a Wall Street

Depois da notícia de que a Casa Branca está a preparar mais uma ronda de tarifas à China, Trump veio manifestar confiança em relação a um "grande acordo" comercial com chineses. Wall Street avança.

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão em terreno positivo, depois de várias sessões de elevada volatilidade, com maior otimismo dos investidores em relação a um acordo comercial entre EUA e China a dar tréguas aos mercados em Wall Street esta terça-feira.

O índice industrial Dow Jones soma 0,98%, ao mesmo tempo que que o S&P 500 avança 0,42%. O tecnológico Nasdaq está em alta ligeira de 0,08%.

Donald Trump disse acreditar “num grande acordo” com a China, mas avisou que estão a ser preparadas tarifas de muitos milhões de dólares caso não há um entendimento entre as duas maiores economias do mundo.

Os comentários do presidente norte-americano surgiram depois de a agência Bloomberg ter adiantado ontem que Washington está para alargar tarifas comerciais aos restantes produtos chineses em dezembro, isto se as negociações entre Trump e o Xi Jinping não chegarem a um bom porto. Por causa desta notícia, Wall Street encerrou a última sessão sob forte pressão vendedora.

“Os mercados estão em alta com a perceção de otimismo em torno do comentário de Trump, mas temos uma semana preenchida em termos de resultados empresariais. Neste momento os investidores desejam estabilidade, o que está temporariamente a ser alimentada pelas notícias positivas na frente do comércio internacional”, disse Andre Bakhos, da New Vines Capital, à Reuters.

Em termos empresariais, destaque para as ações da Coca-Cola, que avançam 1,44% para 47,13 dólares, depois de ter reportado receitas acima do esperado. A farmacêutica Pfizer cai mais de 1% depois de rever em baixa a sua estimativa de volume de negócios para o ano.

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