Candeias & Associados ganha prémio Best Data Protection Law Team 2018

A Candeias & Associados ganhou o prémio Best Data Protection Law Team 2018, atribuído pela EU Business News. Os Iberian Business Awards visam distinguir empresas que se destacam pela inovação.

A Candeias & Associados ganhou o prémio Best Data Protection Law Team 2018, atribuído pela EU Business News. Os Iberian Business Awards visam distinguir empresas que se destacam pela excelência, inovação e boas práticas nos serviços que prestam. A Candeias & Associados tem vindo a desenvolver a implementação do Regulamento Geral de Proteção de Dados junto de alguns dos seus clientes.

Esta é a segunda vez que a Candeias & Associados é distinguida este ano. Em Agosto, foi galardoada com o Best Corporate & Financial Law Firm 2018 – Portugal pela sua exímia prestação de serviços na defesa dos direitos dos lesados do BES, do Banif e dos investidores da Portugal Telecom/Oi.

A quinta edição dos International Finance Awards, que premeia exclusivamente pelo mérito os que mais se destacam nas suas áreas de negócio, elogia o trabalho árduo de todos aqueles que, na área financeira, provam serem merecedores deste reconhecimento.

Para a Candeias & Associados, estes dois prémios espelham o empenho e o trabalho de uma equipa especialista, focada nos resultados, tendo sempre como objetivo primordial a satisfação dos seus clientes.

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Preço das casas acelera. Porto dispara 25%, mas Lisboa já custa quase três vezes mais que média do país

Comprar uma casa em Portugal tem um preço mediano de 969 euros por metro quadrado. Em Lisboa, o preço mediano é de 2.753 euros por metro quadrado.

O preço das casas em Portugal continua sem dar sinais de abrandamento. No segundo trimestre deste ano, o preço mediano do metro quadrado das casas vendidas em Portugal foi de 969 euros, o que representa um aumento superior a 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Porto é a grande cidade onde os preços mais aumentaram, mas Lisboa mantém-se como a cidade mais cara. Comprar uma casa na capital custa quase o triplo do que no resto do país.

Os dados foram divulgados, esta terça-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que analisou o valor mediano dos preços de venda de habitação a nível nacional. Tal como se verificou nos trimestres anteriores, os preços das casas voltaram a acelerar entre abril e junho deste ano. Neste período, o preço mediano do metro quadrado alcançou os 969 euros em Portugal, o que representa um aumento de 2% em relação ao trimestre anterior e uma subida de 8,15% face ao segundo trimestre do ano passado.

Considerando apenas as vendas de alojamentos novos, o preço mediano em Portugal foi de 1.084 euros por metro quadrado, enquanto no segmento de alojamentos existentes o valor cai para 949 euros por metro quadrado.

Os preços das casas em Portugal aceleraram 8% no segundo trimestre.Fonte: Instituto Nacional de Estatística

Ao todo, há 38 municípios onde os preços ultrapassam a mediana nacional, localizados sobretudo no Algarve e na Área Metropolitana de Lisboa. A capital mantém-se como a zona mais cara do país. Uma casa no município de Lisboa tem um preço mediano de 2.753 euros por metro quadrado, um aumento de 6,6% em relação ao primeiro trimestre e uma subida de 23% face ao período homólogo. E os preços na capital podem ultrapassar largamente este valor. Na freguesia de Santo António, a mais cara do município de Lisboa, o metro quadrado tem um valor mediano de 4.105 euros. Na Misericórdia, atinge os 3.894 euros.

Mas é no Porto que os preços mais aceleram. Esta foi a grande cidade (com mais de 100 mil habitantes) com o maior aumento de preços: no segundo trimestre, o valor mediano do metro quadrado no Porto disparou 24,7%, totalizando os 1.460 euros por metro quadrado. Também aqui há uma amplitude de preços significativa. Na União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, a mais cara do município do Porto, o valor mediano do metro quadrado é de 2.142 euros.

na região do Algarve, o preço mediano das casas fixou-se em 1.465 euros por metro quadrado. Loulé (1.846 euros por metro quadrado), Lagos (1.744 euros), Albufeira (1.631 euros) e Tavira (1.594 euros) são os municípios algarvios com os preços mais elevados.

Em sentido contrário, é na região Centro que se encontram os preços mais baixos do país. Pampilhosa da Serra (130 euros) Figueira de Castelo Rodrigo (152 euros) e Penamacor (166 euros) são os municípios mais baratos, com preços medianos que não chegam aos 200 euros por metro quadrado.

Preços sobem em 74% dos municípios

Ainda que o ritmo de evolução dos preços seja muito diferente nas várias regiões do país, o aumento de preços é quase generalizado. Entre os 308 municípios existentes no país, o valor das casas aumentou, em termos homólogos, em 227 municípios, o equivalente a mais de 74% do total.

Em algumas zonas, os preços estão mesmo a duplicar de um ano para o outro. É o caso de Arronches, Monforte e Penedono, municípios onde, no espaço de um ano, os preços dispararam, respetivamente 98,5%, 97,7% e 97%.

Em sentido contrário, no segundo trimestre deste ano, os preços só caíram, em termos homólogos, em 81 municípios. Aguiar da Beira, Pampilhosa da Serra e Vila Nova de Foz Côa são os municípios onde foram registadas as quebras mais acentuadas, com uma queda na ordem dos 42% em todos estes casos.

Notícia atualizada pela última vez às 11h57 com mais informação.

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Desemprego sobe em agosto, mas vai tocar mínimo de 6,6% em setembro

A taxa de desemprego deverá tombar para 6,6%, em setembro, revelam dados provisórios do INE. Se este valor se confirmar, será a taxa mais baixa desde setembro de 2002.

A taxa de desemprego terá caído para 6,6%, em setembro, segundo dados provisórios revelados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta evolução, que colocará a taxa no nível mais baixo desde setembro de 2002, acontece depois de no mês anterior o desemprego ter sido revisto em alta de 6,8% para 6,9%.

“Em setembro de 2018, a estimativa provisória da taxa de desemprego foi de 6,6%, tendo diminuído 0,3 pontos percentuais em relação ao mês anterior, 0,2 pontos percentuais em relação a junho de 2018 e 1,9 pontos percentuais em comparação com setembro de 2017”, diz o gabinete público de estatísticas.

É preciso recuar a fevereiro de 2016 para se verificar um aumento mensal como aconteceu em agosto

Fonte: INE

Só no próximo mês o INE voltará a publicar as estimativas provisórias do desemprego, onde o registo de setembro passa de provisório a definitivo e lança um novo valor provisório para o mês de outubro.

Mas já é possível saber que a taxa de desemprego, em agosto, ficou acima do previsto inicialmente. O INE previa 6,8%, mas fechou os dados para aquele mês nos 6,9%. Segundo o INE, “é a primeira vez, desde fevereiro de 2016, que se observa um aumento mensal de desemprego“.

Relativamente a setembro, se os 6,6% forem confirmados, a taxa de desemprego assinalará assim um novo mínimo de 16 anos. Será necessário recuar até setembro de 2002 para assistir a um valor mais baixo, com a taxa de desemprego a fixar-se naquela ocasião em 6,5%.

Os números do desemprego são conhecidos são pouco depois de o Governo ter revisto em baixa a sua projeção para o desemprego neste ano. Na proposta de Orçamento do Estado, é antecipado que o desemprego se situe em 2018 nos 6,9%. A anterior previsão (abril deste ano) apontava para 7,6%.

Tal como destaca o INE, a melhoria do mercado de trabalho é bem visível quando comparada com o que aconteceu um ano antes. Em setembro de 2017, a taxa de desemprego estava em 8,5%.

Em setembro de 2018, “a população desempregada — cuja estimativa provisória foi de 340,4 mil pessoas — diminuiu 5,1% (18,2 mil) em relação ao mês anterior (agosto de 2018), 3,4% (11,8 mil) em relação a três meses antes (junho de 2018) e 22,7% (100,1 mil) em comparação com o mês homólogo“.

Relativamente à estimativa provisória da população empregada, o INE dá conta que em setembro, ascendeu a 4.814,3 mil pessoas, tendo aumentado 0,2% (7,4 mil) em relação ao mês anterior (agosto de 2018), 0,1% (2,4 mil) em relação a três meses antes (junho de 2018) e 2,0% (96,3 mil) em comparação com o mesmo mês de 2017″.

Desagregado por faixas etárias, é percetível uma queda maior na taxa de desemprego dos jovens. “As taxas de desemprego dos jovens e dos adultos foram estimadas em 19,6% e 5,6%, respetivamente. Ambas diminuíram em relação ao mês precedente (0,7 pontos percentuais e 0,3 pontos percentuais, respetivamente)”, adianta o INE.

(Notícia atualizada às 11h29 com mais informação)

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Clima económico abranda na Zona Euro. Consumidores mais confiantes em Portugal

  • ECO e Lusa
  • 30 Outubro 2018

Em Portugal, a confiança dos consumidores voltou a acelerar e o indicador de clima económico estabilizou em outubro.

O indicador que mede o sentimento económico recuou na zona euro e na União Europeia (UE) em outubro, face a setembro, segundo dados publicados esta terça-feira pela Comissão Europeia. O clima de negócios na Europa também está a piorar, enquanto em Portugal a tendência segue um caminho contrário: a confiança dos consumidores voltou a acelerar e o indicador de clima económico estabilizou em outubro, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em Portugal, a subida do indicador de confiança dos consumidores em outubro segue-se a quatro meses consecutivos de quebras, após ter atingido em maio o valor máximo da série, enquanto a estabilização do indicador de clima económico acontece após ter diminuído em setembro e ter atingido em julho o valor máximo desde maio de 2002.

Os inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores efetuados em outubro pelo INE revelaram que a redução do indicador de confiança dos consumidores “refletiu o contributo positivo do saldo das perspetivas relativas à evolução da poupança, da situação financeira do agregado familiar e, em menor grau, da situação económica do país”.

O indicador de confiança da indústria transformadora diminuiu em setembro e outubro, após ter recuperado nos dois meses anteriores. “A evolução do indicador no último mês refletiu o contributo negativo das perspetivas de produção e das opiniões sobre a procura global”, explica o INE.

Quanto ao indicador de confiança da construção e obras públicas, aumentou em outubro, após ter diminuído nos três meses anteriores, “em resultado do contributo positivo das opiniões sobre a carteira de encomendas e das perspetivas de emprego”. No comércio, o indicador de confiança aumentou em setembro e outubro, segundo o INE, após ter diminuído entre junho e agosto, com o resultado de outubro a traduzir o contributo positivo das perspetivas de atividade e das opiniões sobre o volume de vendas.

Já o indicador de confiança dos serviços diminuiu em setembro e outubro, após ter atingido no mês anterior o máximo desde agosto de 2001. No mês de referência, o comportamento deste índice refletiu o contributo negativo de todas as componentes, apreciações e perspetivas sobre a evolução da carteira de encomendas e opiniões sobre a atividade das empresas.

Em relação à tendência europeia, na Zona Euro, o indicador do sentimento económico recuou 1,1 pontos em outubro para os 109,8. Na UE, o sentimento económico diminuiu 0,8 pontos, para os 110,4, de acordo com dados da Direção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros do executivo comunitário.

Entre as maiores economias da zona euro, o indicador progrediu apenas em Espanha (1,9 pontos), tendo recuado nas outras quatro: 1,3 pontos na Alemanha e em França, -1,2 pontos em França e -0,9 pontos em Itália.

Nas maiores economias fora da moeda única, o sentimento económico aumentou no Reino Unido (0,2 pontos) e recuou na Polónia (-0,9).

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Analistas consideram que Angola tem de ter cuidado com a dívida para não arriscar um ‘default’

  • Lusa
  • 30 Outubro 2018

"O serviço da dívida já é a maior fonte de despesa e o país tem de ter cuidado com o sobreendividamento e arriscar uma situação de default", consideram os analistas da revista Economist.

A Economist Intelligence Unit (EIU) alertou esta terça-feira para a possibilidade de Angola optar por compensar a necessidade de novos financiamentos com um aumento de dívida pública e arriscar, assim, uma situação de incumprimento financeiro (default).

“Apesar de o Governo de Angola certamente necessitar de novos financiamentos, devido à forte queda nas receitas por causa dos baixos preços do petróleo, o serviço da dívida já é a maior fonte de despesa e o país tem de ter cuidado com o sobre-endividamento e arriscar uma situação de default“, escrevem os analistas da revista Economist.

Numa nota sobre o novo empréstimo de 2 mil milhões de dólares da China a Angola, enviada aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os peritos da unidade de análise da revista britânica The Economist escrevem que “parte do dinheiro será usada para servir a dívida à China, estimada em mais de 23 mil milhões de dólares, embora a maioria seja para financiar projetos industriais e de infraestruturas”.

De acordo com os últimos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida pública de Angola ultrapassará este ano os 80% do PIB, descendo para cerca de 72% em 2019, o que torna difícil relançar a economia, que deverá ter mais uma recessão este ano, de 1,1%, de acordo com as últimas estimativas do Governo, que ainda assim ficam aquém das previsões dos analistas que apontam para uma quebra do PIB de perto de 3%.

Os analistas e a comunicação social previam que o Presidente de Angola, João Lourenço, regressasse da viagem à China com um pacote de ajuda financeira no valor de 11 mil milhões de dólares, mas o valor acordado ficou-se pelos 2 mil milhões.

“De acordo com fontes diplomáticas, há mais financiamento que ainda pode ser disponibilizado, mas as autoridades chinesas pediram avaliações mais detalhadas sobre os projetos antes de concordarem com a entrega de mais fundos”, escreve a EIU.

A maior parte do crédito chinês a Angola tem sido usado para financiar projetos levados a cabo por empresas chinesas, com Angola a pagar com petróleo, lembra a EIU, notando que “este método, conhecido com o “Modo Angolano”, tem atraído críticas dentro e fora de Angola, principalmente em relação ao grande número de trabalhadores e bens chineses usados nestes projetos, que faz pouco para criar empregos locais e para o desenvolvimento do setor da manufatura nacional”.

A “opacidade em torno dos termos de pagamento também tem levantado preocupações sobre se os empréstimos acrescentaram valor a Angola”, notam os analistas, que apresentam como positivo o facto de João Lourenço ter assinado 130 acordos de cooperação.

“Isto deve ajudar a fazer de Angola um destino mais atrativo de investimento para as empresas chinesas e apoiar a tese de João Lourenço relativamente a uma relação mutuamente vantajosa e para as empresas chinesas investirem diretamente na economia angolana, transferindo tecnologia e conhecimento científico”, referem.

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Escândalo do diesel não trava lucros da Volkswagen. Fabricante lucra 9,1 mil milhões até setembro

  • Lusa
  • 30 Outubro 2018

Os custos extraordinários provocados pela crise dos veículos a diesel foram de 2.400 milhões de euros, nos primeiros nove meses de 2018.

O grupo Volkswagen obteve até setembro um lucro líquido de 9.118 milhões de euros apesar dos efeitos da implementação da norma de homologação na Europa e da multa de 800 milhões de euros à Audi devido ao escândalo dos veículos a diesel.

O grupo automobilístico informou esta terça-feira que o lucro líquido de 9.118 milhões de euros, 24,2% mais do que em 2017, ficou a dever-se ao aumento das vendas e porque no ano passado registou custos extraordinários devido ao escândalo relacionado com a manipulação das emissões nos carros a diesel.

O resultado operativo subiu 2,2% entre janeiro e setembro (10.871 milhões de euros) e a faturação registou um incremento de 2,7% (174.577 milhões de euros), no mesmo período.

O grupo Volkswagen disse que superou os níveis principais do balanço referente aos três primeiros trimestres apesar da implementação da nova norma de homologação que teve efeitos negativos “temporários” nas vendas durante o terceiro trimestre, sobretudo na Europa.

A rentabilidade operativa sobre as vendas do grupo Volkswagen foi de 7,6%.

Os custos extraordinários provocados pela crise dos veículos a diesel foram – nos primeiros nove meses de 2018 – de 2.400 milhões de euros (2.600 milhões de euros no ano passado).

Herbert Diess, presidente do grupo Volkswagen, disse hoje na apresentação dos resultados que o “balanço dos primeiros nove meses é satisfatório”.

Mesmo assim, considerou que o setor automóvel tem de superar “grandes desafios” porque se encontra numa fase de transformação e tem de “acelerar a velocidade do processo de mudanças”.

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Vendas do grupo DIA baixaram 13,9% nos primeiros nove meses do ano

  • Lusa
  • 30 Outubro 2018

As vendas do grupo de supermercados DIA caíram 13,9% nos primeiros nove meses de 2018, para 5.490,5 milhões de euros, quando comparados com o ano anterior.

As vendas do grupo de supermercados DIA caíram 13,9% nos primeiros nove meses de 2018, para 5.490,5 milhões de euros, em relação ao ano anterior, segundo informação enviada esta terça-feira ao mercado, que não inclui dados sobre o resultado líquido alcançado.

De acordo com o relatório transmitido à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola, a empresa avança que os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) caíram 24% entre janeiro e setembro, para 281,1 milhões de euros, em comparação com o valor recentemente revisto de 2017.

O novo presidente executivo do grupo, António Coto, destacou na mesma informação que a empresa pretende, a partir de agora, “concentrar” os seus esforços em Espanha, “com um plano realista voltado para a recuperação do negócio, que terá como objetivo reverter a tendência atual”.

O grupo está sob grande pressão na bolsa desde que anunciou há duas semanas um agravamento significativo das suas projeções para o fecho do exercício de 2018 e fez uma revisão em baixa dos resultados de 2017.

Por outro lado, as vendas líquidas em Espanha e Portugal caíram 4% nos primeiros nove meses de 2018, para 3.880 milhões de euros.

“Na Argentina e no Brasil, a nossa posição é muito sólida e o nosso futuro é promissor, mas diante da atual incerteza macroeconómica que afeta essas duas economias, é hora de manter uma atitude mais prudente”, disse António Coto.

A nível global, as vendas brutas da empresa (volume de negócios nos supermercados e franchisados, sem descontar o IVA e outros impostos indiretos) foram de 6.949 milhões de euros, um decréscimo de 9% em relação a 2017.

Deste total, 4.094 milhões são de vendas em Espanha (-2,4%), 619 milhões em Portugal (-3,3%), 1.023 milhões na Argentina (-21,7%) e 1.213 milhões no Brasil (-19,1%).

O grupo investiu 269 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 23%, e a sua dívida líquida cresceu 25% no mesmo período, para 1.422 milhões de euros.

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PIB da Zona Euro desacelera no terceiro trimestre

Quer na evolução em cadeia, quer em termos homólogos, a economia europeia está a apresentar sinais de abrandamento.

O Produto Interno Bruto (PIB) do conjunto dos países da União Europeia e da Zona Euro cresceu 0,3% e 0,2%, respetivamente, no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Em ambos os casos, os valores representam uma ligeira desaceleração da economia europeia.

Os dados foram divulgados, esta terça-feira, pelo Eurostat, que lembra que, no segundo trimestre, o PIB da União Europeia e da Zona Euro tinha aumentado, respetivamente, 0,5% e 0,4% em cadeia.

Também em termos homólogos a economia europeia apresenta sinais de abrandamento. No terceiro trimestre, o PIB da União Europeia cresceu 1,9%, aquém do crescimento de 2,1% registado em igual período do ano passado, e o da Zona Euro aumentou 1,7%, também abaixo do aumento de 2,2% que tinha sido alcançado no terceiro trimestre de 2017.

Esta é uma estimativa preliminar do Eurostat, que poderá vir a ser revista quando o gabinete de estatísticas europeu publicar os dados definitivos, no próximo mês.

Notícia atualizada às 10h17 com mais informação.

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Estas são as portuguesas mais poderosas no mundo dos negócios, segundo a Forbes

Entre as portuguesas mais poderosas nos negócios encontram-se figuras que se destacam nacional e internacionalmente, como a presidente da Fundação Calouste Gulbenkian ou a fundadora da Parfois.

Na União Europeia apenas um terço de todos os gestores eram mulheres no ano passado. Mas esta tendência está a inverter-se, e cada vez mais os lugares de topo vão sendo preenchidos pelo sexo feminino. Uma mudança que também se sente por cá, com cada vez mais portuguesas na liderança. Mas quem são mais poderosas no mundo dos negócios?

A Forbes Portugal elaborou uma lista das 20 líderes portuguesas “que moldam projetos à sua imagem, que deixam marca sem pedir licença, que gerem com brilhantismo milhões de euros e centenas de pessoas”.

A publicação destaca Isabel Mota, na capa da edição de novembro, como uma das portuguesas que mais brilhou este ano. Foi em maio do ano passado que a antiga secretária de Estado assumiu a presidência do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, depois de uma carreira preenchida.

A capa da Forbes Portugal de novembro.Forbes

Apesar deste enfoque, é Maria Ramos que encabeça a lista. A economista luso-sul-africana é a responsável pelo maior banco africano, o ABSA Bank, desde 2009. Segue-se Paula Amorim, que está à frente do grupo empresarial da família mais rica de Portugal, e Cláudia Azevedo, que vai tomar as rédeas do grupo Sonae, e suceder a Ângelo Paupério e Paulo Azevedo.

Depois da “senhora Gulbenkian” está Isabel Vaz, a cara da saúde privada em Portugal que construiu o grupo Espírito Santo Saúde de raiz, agora Luz Saúde.

Estão ainda presentes na lista duas figuras do setor da moda e do bem-estar que se destacam internacionalmente: a diretora-geral da L’Oréal Thailand, Inês Caldeira, e a fundadora da Parfois, Manuela Medeiros. Conheça o top 10 das mulheres portuguesas mais poderosas no mundo dos negócios:

  1. Maria Ramos, Presidente do ABSA Bank
  2. Paula Amorim, Presidente da Amorim Investimentos e Participações
  3. Cláudia Azevedo, Presidente-executiva da Sonae (a partir de 2019)
  4. Isabel Mota, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian
  5. Isabel Vaz, Presidente do comité executivo do grupo Luz Saúde
  6. Ana Meneres de Mendonça, Presidente da Promendo (holding que detém participações na Altri, Cofina e F. Ramada)
  7. Inês Caldeira, Directora-geral da L’Oréal Thailand
  8. Manuela Medeiros, Fundadora da Parfois
  9. Isabel Furtado, Presidente-executiva da TMG Automotive
  10. Patrícia Bensaude, Presidente do grupo Bensaude

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Geringonça aprova na generalidade o último Orçamento da legislatura

PS, BE, PCP, Verdes e PAN aprovam, na generalidade, a proposta de Orçamento. Durante o debate, aconteceram acesas trocas de acusações entre a direita e esquerda. Vieira da Silva fechou o debate.

O Governo volta, esta terça-feira, à Assembleia da República para prosseguir a discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2019. O debate de hoje será aberto pelo ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e encerrado pelo ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, quase sete horas depois.

Acompanhe aqui a discussão em direto.

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Brexit. Bruxelas garante acesso a mercados britânicos mesmo sem acordo

  • ECO
  • 30 Outubro 2018

Empresas temem aumento acentuado dos custos das transações financeiras se não tiverem acesso livre ao mercado britânico de produtos derivados. Bruxelas garante acesso, pelo menos a título temporário.

A Comissão Europeia está a dar resposta aos apelos do setor financeiro para que não seja cortado o acesso aos mercados britânicos e garantiu que os grupos sedeados na União Europeia poderão, a título temporário, ter acesso às chamadas clearing houses (câmaras de compensação, entidades que servem de intermediárias entre compradores e vendedores nos mercados financeiros) do Reino Unido, mesmo que não venha a ser alcançado um acordo para o Brexit. A notícia é avançada, esta terça-feira, pelo Financial Times (acesso pago), que dá conta de que o compromisso foi anunciado por Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia.

O anúncio surge no seguimento dos alertas deixados, ao longo dos últimos meses, pelos banqueiros europeus, que temem um aumento acentuado dos custos das transações financeiras, ou mesmo uma incapacidade das empresas europeias para cobrirem a exposição aos mercados britânicos.

A medida ilustra a preocupação dos reguladores europeus para com a estabilidade do sistema financeiro, mas, ao Financial Times, Dombrovskis garante que, a avançar, esta será uma medida apenas temporária. Ao mesmo tempo, estará dependente da vontade do Reino Unido de manter padrões de regulação e supervisão próximos dos da União Europeia.

“Se tivermos de agir, só iremos fazê-lo na medida do necessário para enfrentar os riscos de estabilidade financeira que decorrem de um Brexit sem acordo, sob condicionalidade rigorosa e com uma duração limitada”, explica o vice-presidente da Comissão Europeia ao mesmo jornal.

Nos últimos meses, Comissão Europeia e Reino Unido têm tentado chegar a um entendimento para o Brexit, sem sucesso. Sem acordo, a União Europeia poderá impedir os bancos e empresas da união de utilizarem as tais clearing houses baseadas no Reino Unido, que processam a maioria das transações no mercado mundial de produtos derivados, avaliado em 530 biliões de dólares.

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Revista de imprensa internacional

BP supera expectativas e EUA querem subir o tom da guerra comercial. Reino Unido vai taxas receitas das gigantes tecnológicas e o "Trump dos Trópicos" quer flexibilizar porte de armas.

No dia em que se conhecem os (excelentes) resultados da BP, os Estados Unidos voltam a ameaçar a China com novas tarifas. Por falar em impostos, o Reino Unido vai criar uma nova taxa sobre as receitas das gigantes tecnológicas. Do outro lado do oceano, Bolsonaro faz valer o apelido de “Trump dos trópicos” e assume a flexibilização do porte de arma como prioridade. A Apple investiga uma das suas fábricas por suspeitas de trabalho forçado.

CNBC

Lucros da BP mais do que duplicam e atingem máximos de cinco anos

À boleia da subida dos preços do “ouro negro”, os lucros da petrolífera BP mais do que duplicaram, ultrapassando largamente as estimativas dos analistas. No terceiro trimestre do ano, a britânica registou um resultado líquido de 3,8 mil milhões de dólares (3,3 mil milhões de euros), que compara com os 1,86 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) contabilizados no ano anterior e com os 2,8 mil milhões de dólares (quase 2,5 mil milhões de euros) do segundo trimestre do ano. “As operações estão correr bem e estamos a trazer novos barris, com margens maiores, para a produção”, sublinha o CEO da BP. Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Se Jinping e Trump não se entenderem, EUA vão aplicar mais tarifas

Os Estados Unidos planeiam aplicar mais tarifas às importações chinesas, se as negociações entre Donald Trump e Xi Jinping não chegarem a bom porto. Os dois líderes têm encontro marcado no próximo mês, mas os norte-americanos já estão prontos para, em dezembro, aplicar taxas alfandegárias a todos os produtos com origem chinesa que ainda não foram alvo da guerra comercial. Em causa poderão estar produtos no valor de 257 mil milhões de dólares (225,6 mil milhões de euros). Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

Wall Street Journal

Reino Unido vai criar imposto sobre gigantes tecnológicas

A partir de 2020, o Reino Unido vai aplicar um novo (e inédito) imposto sobre as receitas geradas localmente pelas gigantes tecnológicas. A nova taxa poderá trazer mais de 500 milhões de dólares (439 milhões de euros) aos cofres do Estado britânico, todos os anos, e representa uma das medidas mais avançadas de sempre na definição da fiscalidade digital. O imposto está agora a ser discutido, no âmbito do Orçamento britânico para o próximo ano. Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago / conteúdo em inglês).

Valor Económico

Flexibilização do porte de armas será prioridade de Bolsonaro

“A arma de fogo, mais do que garantir a vida, garante liberdade do povo”. As palavras são do novo Presidente eleito do Brasil, que elegeu a flexibilização do porte de armas como uma das prioridades do seu Governo. Segundo Jair Bolsonaro, tal medida deverá “diminuir a violência”. O novo líder minimizou ainda a possibilidade dessa flexibilização gerar um aumento de número de mortes e incidentes. “Se pensar dessa maneira, vamos proibir os carros no Brasil”, disse. Leia a notícia completa no Valor Económico (acesso livre).

The Guardian

Apple investiga fábricas chinesas por suspeitas de trabalho forçado

A Apple está a investigar uma das suas fábricas no sudoeste da China, depois de um grupo de ativistas ter denunciado o uso de trabalho forçado. Em causa estão jovens estudantes que estarão a ser obrigados a “trabalhar como robôs” na construção de um dos equipamentos mais populares da marca da maçã: o Apple Watch. De acordo com a denúncia, pelo menos 28 desses operários admitem que não se candidataram às posições em causa. Na verdade, tinham escolhido estagiar nessa fábrica. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).

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