Casa Branca tem medo de Trump. Livro revela que funcionários escondem documentos sensíveis do Presidente dos EUA

Segundo excertos do livro de um dos jornalistas que expôs o caso Watergate, os funcionários da Casa Branca escondem informações sensíveis de Trump.

Vem aí mais um livro sobre Donald Trump que está a enfurecer o presidente dos Estados Unidos. Nele, é descrita a imagem um chefe de Estado inculto, colérico e paranoico, de quem assessores presidenciais na Casa Branca escondem documentos com informação sensível.

O autor do livro é jornalista de investigação norte-americano Bob Woodward, que se baseou em entrevistas e testemunhos de vários membros da equipa da Casa Branca, que falaram sob a condição de anonimato.

Intitulado “Fear: Trump in the White House (Medo: Trump na Casa Branca)”, só estará nas bancas a partir de 11 de setembro, mas alguns excertos já foram publicados no jornal norte-americano The Washington Post (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Entre as revelações mais marcantes que vieram a público, a que salta à vista é o facto de assessores tentarem controlar as ações do presidente, por exemplo ao retirar documentos da sua secretária. Os funcionários estarão a tentar evitar decisões precipitadas do chefe de Estado, como tentativas para retirar os Estados Unidos do Tratado de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA).

Também são citadas algumas personalidades conhecidas, como o chefe de gabinete de Trump, John Kelly, que o terá chamado em privado de “idiota”. O secretário da Defesa, Jim Mattis, terá comentado, depois de uma reunião sobre a presença militar na Península Coreana, que o Presidente se comportava como quem tem a idade mental de “um miúdo do quinto ou do sexto ano (10 ou 11 anos)”.

Trump respondeu aos excertos em forma de tweet, onde escreve que é “uma vergonha que alguém possa escrever um artigo ou um livro, com histórias totalmente inventadas para fornecer a imagem de uma pessoa que é literalmente o oposto da realidade, e que a divulgue sem qualquer consequência”.

Bob Woodward foi um dos jornalistas responsáveis por revelar, no início dos anos 70, o escândalo Watergate que levou à demissão do presidente Richard Nixon.

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CDS diz que o próximo Orçamento vai ser “manta de retalhos” para agradar a BE, PCP e PEV

  • Lusa
  • 6 Setembro 2018

Nuno Magalhães diz que "todos os orçamentos que foram aprovados por esta maioria, por este Governo, na verdade, foram orçamentos de faz-de-conta". O próximo será uma "manta de retalhos".

O líder parlamentar do CDS-PP considera que todos os Orçamentos do Estado aprovados pela atual maioria foram de “faz-de-conta”, antecipando que o de 2019 será uma “manta de retalhos” para agradar a BE, PCP e PEV.

Em entrevista à Lusa a propósito do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), Nuno Magalhães foi questionado sobre os avisos vindos do Presidente da República para que este não seja um documento com medidas eleitoralistas.

“Eleitoralistas são todos porque todos eles vendem uma realidade que depois não existe. Todos os orçamentos que foram aprovados por esta maioria, por este Governo, na verdade, foram orçamentos de faz-de-conta”, criticou.

A justificação, para o líder parlamentar centrista, é simples e prende-se com as cativações: “promete-se um aumento de 2% num orçamento de um determinado ministério e depois cativa-se 7%. Aquilo que se vendeu em subir 2%, na verdade, desce-se 5%”.

"Eleitoralistas são todos porque todos eles vendem uma realidade que depois não existe. Todos os orçamentos que foram aprovados por esta maioria, por este Governo, na verdade, foram orçamentos de faz-de-conta.”

Nuno Magalhães

Líder parlamentar do CDS-PP

“Eu acho que vai continuar esta política do faz de conta, que vai ser um orçamento tipo manta de retalhos, em que se procura agradar ao PCP, ao Bloco e ao PEV, mas que não vai ter nenhuma coerência, sobretudo não vai ser ambicioso como podia e devia ser do ponto de vista do crescimento económico”, lamentou.

Nuno Magalhães continuou na ofensiva aos partidos que compõem a geringonça considerando que “todas essas tensões, esses amuos são mero teatro” e que “a esquerda está indelevelmente comprometida com este projeto” do Governo minoritário, que antevê que “irá até ao fim”.

“Nós iremos assistir até à aprovação final do Orçamento do Estado a esta tentativa mal disfarçada de Bloco de Esquerda e PCP fingirem que não estão no Governo que estão e que o apoiam há quatro anos, há três orçamentos”, anteviu.

Para o líder da bancada do CDS-PP, os três partidos à esquerda que apoiam o PS “são responsáveis por aquilo de bom, mas também por aquilo de mau”.

São responsáveis pelas cativações, são responsáveis pelos cortes drásticos na saúde, na educação, nos transportes, nas forças de segurança, são responsáveis pela maior carga fiscal de sempre desde que há estatísticas, pelo imposto sobre a gasolina ser escandalosamente grande e com isso afetar toda a gente, são responsáveis por casos muito mal explicados como Tancos, são responsáveis por em Pedrógão ter falhado tudo e até o apoio e os donativos parece estar a falhar, são responsáveis por Portugal neste momento, de alguma forma, a esquecer os nossos compatriotas na Venezuela”, elencou.

Na opinião de Nuno Magalhães “é cada vez mais visível que independentemente dos teatros, dos amuos, dos fingimentos, esta maioria irá ao teu fim e será julgada por isso mesmo”.

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Madeira quer poupar 140 milhões de dívida. Governo só aceita 57 milhões

  • ECO
  • 6 Setembro 2018

Madeira e Governo central estão a renegociar um empréstimo de 1,5 mil milhões contraído em 2012 pela região autónoma. A Madeira quer poupar em juros mais do dobro do que Centeno admite perder.

A Madeira e o Governo central não se entendem na renegociação de uma dívida que a região autónoma contraiu no tempo da troika. Segundo avança o Jornal de Negócios (acesso pago) esta quinta-feira, há 80 milhões de euros que separam as duas partes.

Em causa está um empréstimo de 1.500 milhões, contraído em 2012, que tinha um juro inicial de 3,375%. O Governo central aceita rever esta taxa e indexar o juro aos custos de financiamento totais do Estado, que foram de 3% em 2017, a que acresce um spread de 0,14 pontos. Esta revisão permitiria uma poupança de 57 milhões até à maturidade da dívida, em janeiro de 2040, numa redução de custos média de 4,35 milhões por ano.

Mas a proposta é recusada pela Madeira, que “não admite negociar uma taxa superior aos 2,5% que a República paga aos seus financiadores”. O Governo regional procura uma poupança de 140,5 milhões de euros até à maturidade do empréstimo.

Feitas as contas, entre o que a Madeira pretende e o que o Governo central aceita, vão 80 milhões de euros de diferença.

Para além da renegociação da dívida, a Madeira e o Ministério das Finanças estão a negociar a partilha de custos no novo Hospital Central da Madeira e o subsídio de mobilidade. Segundo o Negócios, já há entendimento sobre os custos do hospital, mas não sobre o subsídio. O Executivo madeirense acusa o Governo central de “fazer depender a aceitação de uma redução das taxas de juro do empréstimo contraído por altura do PAEF à fixação de um valor anual para o subsídio de mobilidade”.

Já o Ministério das Finanças aponta que as negociações não estão interrompidas, mas que, “para que prossigam, é preciso que as partes encontrem espaços de convergência”.

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Já há preço para as ações da Farfetch. Títulos vão ser vendidos entre 15 e 17 dólares

A Farfetch pretende colocar no mercado um total de 37,5 milhões de ações. Espera obter, com a entrada em bolsa, um total de 637,5 milhões de dólares.

A Farfetch está cada vez mais perto da bolsa. Depois de ter dado entrada com o processo de admissão no mercado de capitais norte-americano, revelou mais detalhes da oferta pública inicial (IPO, na sigla inglesa). Pretende vender um total de 37,5 milhões de ações, definindo um intervalo de preços para os títulos de 15 a 17 dólares.

De acordo com os documentos enviados pela empresa criada por José Neves à SEC, a CMVM dos EUA, a Farfetch vai vender 30,06 milhões de títulos ordinários, enquanto os atuais acionistas da loja online moda de luxo vão alienar outras 7,45 milhões de ações. Isto perfaz um total de 37,5 milhões de ações.

Cada um destes títulos será vendido por um valor que irá ficar entre os 15 e os 17 dólares. Mediante a procura que for registada no processo de admissão ao mercado de capitais será definido o valor de venda efetivo de cada um dos títulos, sendo esse o preço de referência para a entrada em bolsa. A Farfetch poderá, assim, levantar 637,5 milhões de dólares com o IPO.

O Goldman Sachs, JPMorgan, Allen & Co e o UBS serão os bancos de investimento responsáveis pela operação de colocação destes títulos, sendo que poderão também vir a colocar uma outra tranche, de 5,63 milhões de ações, de acordo com a informação apresentada no prospeto enviado à SEC.

A Farfetch estima que o encaixe líquido com a operação ascenda a 446,5 milhões de dólares “assumindo que as ações serão vendidas no ponto médio do intervalo de preços do IPO, de 16 dólares, mas também descontando os custos da admissão ao mercado”. Este encaixe refere-se apenas às ações ordinárias, já que “não iremos receber qualquer valor referente às ações dos atuais acionistas”.

Prejuízos sobem antes do IPO

A empresa criada por José Neves dá assim os últimos passos rumo ao mercado de capitais, procurando atrair investidores para um negócio de luxo que tem registado um forte crescimento nos últimos anos. Apesar disso, continua a apresentar prejuízos, tendo mesmo agravado os resultados antes da entrada em bolsa.

A 20 de agosto, altura em que avançou com o processo de admissão, a Farfetch revelou que entre janeiro e junho deste ano registou prejuízos de 68,4 milhões de dólares, refletindo um agravamento de 133% face ao mesmo período do ano passado. Isto corresponde a um resultado líquido negativo de 1,42 dólares por ação, acima do prejuízo de 0,75 dólares por ação registado na primeira metade em 2017. No total do ano passado, a empresa apresentou prejuízos de 112 milhões (contra 81 milhões em 2016).

Duas rubricas explicam o agravamento dos prejuízos da empresa liderada por José Neves: por um lado, os custos por receita aumentaram dos 78 milhões para os 130 milhões de dólares; por outro, as despesas de vendas, despesas gerais e administrativas subiram dos 125,7 milhões para 208,8 milhões de dólares.

Desde 2015 que as contas da Farfetch não saem do vermelho, isto apesar de as receitas terem subido 173% nos últimos três anos. Fechou o ano passado com uma faturação de 385,9 milhões de dólares, quando o ano de 2015 tinha terminado com vendas abaixo dos 150 milhões de euros.

Não há lucros. E não vai haver dividendos

Não é só pelo facto de registar prejuízos que a empresa não pretende pagar dividendos. Nos documentos entregues à SEC, a Farfetch já avisou que vai querer manter fundos disponíveis para financiar o desenvolvimento da sua atividade numa indústria global de bens e acessórios de luxo que valia 307 mil milhões de dólares em 2017, segundo um estudo da Bain citado pela própria companhia.

“Não antecipamos qualquer pagamento de dividendos no futuro previsível. Pretendemos reter todos os fundos disponíveis e quaisquer lucros futuros para financiar o desenvolvimento e expansão do nosso negócio”, afirmou a empresa. “Contudo, se pagarmos dividendos relativos às nossas ações ordinárias no futuro, vamos pagar tal dividendo com base nos nossos lucros”.

(Notícia atualizada às 9h02 com mais informação)

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Governo vai gastar mais 152 milhões do que o previsto com descongelamento de carreiras

  • ECO
  • 6 Setembro 2018

O Governo reviu em alta as despesas com as carreiras na função pública. Os novos valores são superiores às estimativas do Programa de Estabilidade que foram enviadas para Bruxelas.

O impacto do descongelamento das carreiras da função pública, em curso desde o início do ano, foi revisto pelo Governo. O Ministério das Finanças estima agora gastar, no próximo ano, mais 152 milhões de euros com esta medida do que estava previsto do Programa de Estabilidade (PE) que foi enviado para Bruxelas.

O descongelamento de carreiras terá um impacto bruto total de 542 milhões de euros nas despesas com pessoal em 2019, acima dos 389,8 milhões que eram estimados em abril, avança o Público. Para além disto, está ainda planeado um gasto de mais 105 milhões de euros com outras medidas, como o aumento do salário mínimo, e de 111 milhões de euros em despesas com pessoal.

Feitas as contas, são mais 758 milhões de euros em despesas com pessoal na administração pública do que estava previsto. O Ministério das Finanças vai apresentar medidas a 19 de setembro.

Por outro lado, os custos das progressões e promoções dos funcionários públicos concretizadas este ano não vão atingir os valores esperados, ficando 57,7 milhões de euros abaixo da estimativa do PE, num total de 295 milhões. O Ministério das Finanças não justifica o porquê desta diminuição dos valores inicialmente previstos, mas esta poderá estar relacionada com os atrasos no processo de descongelamento das carreiras que se verificaram em 2018.

O aumento da despesa no próximo ano poderá estar relacionado com o facto de os números que foram apresentados aos sindicatos na quarta-feira já incluir o ciclo de avaliação de desempenho dos trabalhadores de 2017/2018 e o impacto que isso terá nas progressões. Ao mesmo tempo, os atrasos nos descongelamentos verificados este ano poderão levar a que essa despesa seja transportada para o ano seguinte.

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Bolsa de Lisboa renova mínimos. Já são oito sessões consecutivas em queda

Lisboa está novamente em queda. Segue a tendência negativa da Europa, renovando mínimos do ano. Está a viver o maior ciclo de perdas desde 2015.

Lisboa soma e segue… nas quedas. Pela oitava sessão consecutiva, a praça portuguesa está a perder valor, acompanhando o que acontece nos restantes mercados europeus perante a tensão nos emergentes. A penalizar a praça nacional, que renova mínimos do ano, estão os títulos do setor do retalho.

O PSI-20 arrancou a sessão a cair 0,34%, mas a tendência negativa acentuou-se. Está a perder mais de 0,5%, recuando para os 5.266,18 pontos, o nível mais baixo desde novembro, de acordo com os dados da Reuters. Caso encerre a sessão desta quinta-feira em queda, igualará o ciclo de quedas registado no final de 2015.

Lá fora, a tendência é idêntica. As principais praças europeias continuam a perder valor, pressionadas pela tensão em torno dos mercados emergentes que veem as suas divisas afundar. Também a guerra comercial continua a pesar no sentimento dos investidores que levam, assim, o Stoxx 600 a perder 0,36%.

Lisboa com maior ciclo de quedas desde 2015

A pressionar a bolsa nacional num dia em que a grande maioria das cotadas recua, está a Jerónimo Martins. A retalhista perde 0,88% para os 12,325 euros, enquanto a Sonae recua 1,7% para cotar nos 89,5 cêntimos. A Sonae Capital lidera as descidas ao perder 3,63%.

A EDP recua 0,45% para 3,29 euros, já a EDP Renováveis, que arrancou a sessão com uma queda de 1%, inverteu a tendência, seguindo a valorizar 0,42% para os 8,385 euros. A Galp Energia, por seu lado, perde 0,33% no dia em que o Kepler Cheuvreux reviu a recomendação de “manter” para “reduzir”, mas elevou o preço-alvo para 16,5 euros. Os títulos estão a cotar nos 16,78 euros.

O BCP também ajuda à descida, perdendo 0,28% para 24,96 cêntimos, enquanto a Navigator destaca-se do lado dos ganhos ao somar 0,43% para 4,19 euros. Está, a par da empresa liderada por Manso Neto, a impedir uma descida ainda mais expressiva do principal índice da bolsa nacional.

(Notícia atualizada às 8h21 com mais informação)

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Hoje nas notícias: Legislativas, progressões e Madeira

  • ECO
  • 6 Setembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Esta quinta-feira, o Correio da Manhã publica uma nova sondagem relativa às intenções de votos dos eleitores, que revela que o Partido Socialista (PS) está a ganhar votos com a perda de popularidade do Bloco de Esquerda e do PSD. Ainda no campo político, o Governo prepara-se para gastar mais 152 milhões de euros do que o que estava previsto para 2019 com o descongelamento de carreiras.

Descongelamento de carreiras vai custar mais 152 milhões

O Governo reviu em alta o impacto do descongelamento das carreiras da Função Pública, em curso desde o início do ano. O Ministério das Finanças prevê agora gastar, no próximo ano, mais 152 milhões de euros com esta medida do que estava previsto do Programa de Estabilidade que foi enviado para Bruxelas. Feitas as contas, o descongelamento de carreiras terá um impacto bruto total de 542 milhões de euros nas despesas com pessoal em 2019, acima dos 389,8 milhões que eram estimados em abril. Estes valores foram comunicados, na quarta-feira, aos sindicatos da função pública, com quem o Governo se reuniu para discutir as reivindicações dos trabalhadores. Nas reuniões, o Executivo escusou-se a antecipar se haverá aumentos reais de salários e frisou que esses aumentos acontecerão por via do descongelamento de carreiras, que, segundo os cálculos das Finanças, resultará em subidas salariais de 3,1%. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

CDS propõe novo regime de teletrabalho

O CDS-PP vai propor, no seu programa eleitoral, medidas para alargar o atual regime de teletrabalho, de forma a permitir que o trabalho feito a partir de casa possa tornar-se mais flexível e uma opção para mais trabalhadores. O partido designa o novo sistema que pretende criar de smartworking. Adolfo Mesquita Nunes, vice-presidente do CDS e responsável pela coordenação da elaboração do programa eleitoral, explica que o objetivo é reduzir a “rigidez” do regime de teletrabalho e criar condições para “flexibilizar” o mesmo, “dando liberdade às partes de acordar o regime que melhor se lhes aplicar”. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

PS à frente nas sondagens, Bloco e PSD caem

Com o final das férias e a rentrée política, há mudanças significativas nas intenções de voto. A mais recente sondagem da Aximage aponta para que o PS concentre 39,9% das preferências dos eleitores nas próximas legislativas, que decorrem em outubro do próximo ano. Os socialistas ganharam votos, sobretudo, com os deslizes dos restantes partidos. Por um lado, a polémica em torno de Ricardo Robles penalizou o Bloco de Esquerda, que caiu quase dois pontos percentuais face a julho e obtém agora 7,8% das preferências dos inquiridos. Os bloquistas foram, assim, ultrapassados pelo CDS, que subiu de 7,4% para 9,2% e é agora o terceiro partido mais bem colocado nas intenções de voto. O segundo é o PSD, que também sofreu uma quebra significativa, fixando-se agora em 24,1% das intenções de voto, menos três pontos percentuais do que em julho. Leia a notícia completa no Correio da Manhã.

Madeira quer poupar 80 milhões na dívida à República

A Madeira e o Governo central não se entendem na renegociação de uma dívida que a região autónoma contraiu no tempo da troika. Em causa está um empréstimo de 1.500 milhões, contraído em 2012, que tinha um juro inicial de 3,375%. O Governo central aceita rever esta taxa e indexar o juro aos custos de financiamento totais do Estado, que foram de 3% em 2017, a que acresce um spread de 0,14 pontos. Esta revisão permitiria uma poupança de 57 milhões até à maturidade da dívida, em janeiro de 2040, mas a proposta é recusada pela Madeira, que “não admite negociar uma taxa superior aos 2,5% que a República paga aos seus financiadores”. O Governo regional procura, portanto, uma poupança de 140,5 milhões de euros até à maturidade do empréstimo. Feitas as contas, entre o que a Madeira pretende e o que o Governo central aceita, vão 80 milhões de euros de diferença. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Portugal tem o segundo IRC mais alto da Europa

Portugal é o país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) com a segunda taxa de IRC mais elevada, de acordo com o relatório “Reformas da Política Fiscal 2018”. Ao contrário do que acontece com a maioria dos países da OCDE, onde a tendência é de redução das taxas de IRC, Portugal é um dos poucos onde este imposto aumentou em 2017 e 2018. Assim, entre estes dois anos, Portugal subiu do oitavo para o segundo lugar da tabela. A contribuir para este salto na tabela está o aumento da taxa da derrama estadual de 7% para 9% para empresas com lucros anuais acima de 35 milhões de euros. Leia a notícia completa no Diário de Notícias.

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Caso Robles afunda BE nas sondagens. PSD escorrega

  • ECO
  • 6 Setembro 2018

A pouco mais de um ano das legislativas, as sondagens colocam o PS cada vez mais destacado, com quase 40% das intenções de voto. O BE afundou, sendo superado pelo CDS. PSD também cai.

O caso Robles fez o Bloco de Esquerda (BE) dar um trambolhão nas sondagens. A pouco mais de um ano das legislativa, deixou de ser a terceira força política nas intenções de voto dos portugueses, de acordo com o barómetro político da Aximage para o Correio da Manhã (acesso pago) e Jornal de Negócios. Foi superado pelo CDS numa altura em que o PSD também cai. PS está quase com 40%.

Segundo o barómetro, as intenções de voto nas eleições legislativas no partido liderado por Catarina Martins caíram quase dois pontos para 7,8%. Um trambolhão face aos 9,5% do anterior barómetro explicado pelo caso Robles. O vereador da educação na Câmara Municipal de Lisboa, crítico da especulação imobiliária, comprou com a irmã para reabilitar. Colocou-o à venda por 5,7 milhões de euros.

Este caso, que levou à demissão de Robles, acabou por pesar na imagem do BE que, de acordo com a Aximage, passou de terceira para quarta força política nas intenções de voto. Foi superado pelo CDS, que conta com 9,2% das intenções de voto. No anterior barómetro contava com 7,4%.

Quem também caiu significativamente nesta sondagem foi o PSD. Passou de 27,2% em julho para 24,1% em setembro, período que ficou marcado pela ausência de Rui Rio do palco político, regressando apenas no final de agosto para a tradicional festa do Pontal.

E enquanto o PSD recolhe menos intenções de voto, o PS reforça a liderança. Segundo os dados da Aximage, o PS consegue reforçar as intenções de voto para 39,9%, contra os 39% do anterior barómetro, o que é, ainda assim, inferior aos 43% de intenções de voto com que o partido contava há um ano.

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Marcelo defende que acordo escrito não é “essencial” para viabilizar governo

  • ECO
  • 6 Setembro 2018

O Presidente da República defende que o acordo escrito não é essencial, e dá como exemplo a atual fórmula governativa. Se um entendimento se repetir nas próximas legislativas, Marcelo não o vai exigir

Marcelo Rebelo de Sousa não vê necessidade de oficializar acordos com prova escrita, como era prática do antecessor Cavaco Silva. O Presidente da República afirma que se sair uma fórmula política diferente nas próximas legislativas, não vai exigir um acordo escrito.

“Viabilizei a permanência do governo sem nunca haver acordo escrito. Portanto, não me parece essencial haver acordo escrito”, disse Marcelo em entrevista a um podcast da TSF (acesso livre). O Presidente acrescenta ainda que tal fará “quer à esquerda, quer à direita”.

O exemplo da “geringonça” serviu para mostrar que é possível uma coligação governativa “afirmar-se” e conviver “com realidades que suscitavam a existência de acordo escrito: a Aliança Atlântica e a União Europeia”, sem o mesmo existir.

Para o chefe de Estado, “as dúvidas que se poderiam formular sobre o acordo escrito acabaram por ser resolvidas pela prática da fórmula política”.

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Maduro pede a empresários que respeitem a lei. E que evitem exemplo de Ronaldo

  • Lusa
  • 6 Setembro 2018

Presidente da Venezuela utilizou exemplos de jogadores como Ronaldo, Messi e Neymar para pedir aos empresários do país que respeitem as leis fiscais para evitarem cometer crimes.

O Presidente da Venezuela pediu aos empresários do país que respeitem as leis fiscais para evitarem cometer crimes, dando como exemplo o processo seguido pelo fisco espanhol contra o futebolista português Cristiano Ronaldo.

“Cristiano Ronaldo saiu de Espanha porque foi perseguido por causa da diferença entre os impostos que pagou e os impostos que tinha de declarar, até o iam meter na prisão”, disse na quarta-feira Nicolás Maduro, dirigindo-se aos empresários do país sobre a nova reforma tributária.

Antes de deixar Espanha, para ingressar no clube italiano Juventus, Ronaldo acordou com as autoridades fiscais espanholas o pagamento de 18,8 milhões.

"Cristiano Ronaldo saiu de Espanha porque foi perseguido por causa da diferença entre os impostos que pagou e os impostos que tinha de declarar, até o iam meter na prisão.”

Nicolás Maduro

Presidente da Venezuela

Ronaldo estava acusado de ter, de forma “consciente”, criado empresas na Irlanda e nas Ilhas Virgens britânicas, para defraudar o fisco espanhol em 14.768.897 euros, cometendo quatro delitos contra os cofres do Estado espanhol, entre 2011 e 2014.

Maduro deu também o exemplo do argentino Lionel Messi, do Barcelona, e o brasileiro Neymar, do PSG, lembrando que também eles foram alvo de investigação por parte do fisco espanhol.

A Venezuela sofre uma grave crise económica com hiperinflação e escassez, o que forçou Maduro a lançar um pacote de medidas que incluem uma reforma tributária direcionada a empresas e cidadãos “mais ricos”, segundo a autoridade fiscal do país.

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Vice do PSD diz que 15% dos professores “nunca deviam ter entrado” no sistema

  • Lusa
  • 6 Setembro 2018

“Sei que existem 20 a 25% que são professores excecionais, 60% que são bons ou razoáveis e 15% que são professores que nunca deviam ter entrado”, diz David Justino, vice-presidente do PSD.

David Justino, vice-presidente do PSD e ex-ministro da Educação, defende que cerca de 15% dos professores “nunca deviam ter entrado” no sistema de ensino, mas ao mesmo tempo pediu que se trate melhor esta classe profissional.

“Tudo aquilo que fizermos para melhorar o exercício profissional dos professores é um bom investimento, tem é de se tratar melhor os professores, não é criar expectativas que depois não são correspondidas”, afirmou, na Universidade de Verão do PSD, numa referência implícita ao diferendo com o Governo sobre a contagem integral do tempo de serviço dos professores.

Num jantar-conferência em Castelo de Vide, distrito de Portalegre, totalmente centrado nesta área, David Justino defendeu que “o melhor investimento em educação é o investimento nos professores” e fez uma apreciação do estado atual da classe.

“Sei que existem 20 a 25% que são professores excecionais, 60% que são bons ou razoáveis e 15% que são professores que nunca deviam ter entrado”, disse.

O antigo ministro da Educação de Durão Barroso (entre 2002 e 2004) apontou como “crucial” a seleção dos professores à entrada da carreira, lamentando que “de há uns anos para cá” esta não exista e “mais tarde ou mais cedo entram todos”.

"Sei que existem 20 a 25% que são professores excecionais, 60% que são bons ou razoáveis e 15% que são professores que nunca deviam ter entrado.”

David Justino

Vice-presidente do PSD

“Entram os muito bons, mas também os muito maus. Enquanto não conseguirmos resolver este problema de base, o resto não se resolve”, afirmou, considerando que o mesmo se passa no ensino superior, onde há “excelentes investigadores que nunca deviam dar uma aula” ou vice-versa.

Na área do ensino superior apontou a endogamia nas universidades como “um problema complicadíssimo”, mas que considera poder resolver-se com “uma medida simples”.

“Uma universidade só pode contratar doutorados – acabavam os assistentes – e só pode contratar doutorados que não sejam doutorados pela sua própria instituição, tem de os ir buscar fora”, defendeu, dizendo ainda ser do tempo “em que havia diretores do departamento que contratavam os seus próprios filhos”.

Em resposta a uma pergunta de uma aluna da Universidade de Verão, David Justino classificou como “irracional” a medida do Governo de reduzir em 5% o número de vagas nas universidades e politécnicos em Lisboa e Porto, salientando que acabou por nem sequer favorecer o Interior.

“O que estão a fazer é condicionar o acesso dos melhores alunos aos melhores cursos e uma parte deles estão em Lisboa e estão no Porto”, afirmou, ironizando que, com esta medida, ficou a saber que Aveiro, Coimbra e Braga ficam no Interior, uma vez que foram estes distritos que beneficiaram de vagas adicionais.

David Justino foi ainda instado a pronunciar-se sobre a eliminação dos exames do 4.º e 6.ºanos, defendendo que se no primeiro caso é aceitável, no segundo “é um erro clamoroso”, uma vez que deixa de haver instrumentos de monitorização e de mobilização de alunos, professores e escolas.

“Espero que não, mas o meu receio é que os testes já feitos este ano e que vão ser publicados pelo PISA em dezembro de 2019 se calhar vamos ter a primeira quebra nos resultados”, alertou o também presidente do Conselho Estratégico Nacional (CEN) e que foi o terceiro vice-presidente do PSD a participar na quarta-feira na Universidade de Verão, depois de Salvador Malheiro e de Morais Sarmento.

No jantar-conferência participou igualmente o antigo reitor da Universidade do Porto Sebastião Feyo de Azevedo, que também colabora com o CEN, órgão que tem por missão elaborar o programa do partido.

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5 coisas que vão marcar o dia

A ferrovia volta a ser debatida no Parlamento, desta vez com a audição do ministro do Planeamento. A ministra do Mar também vai à AR. Podem estar à vista mais tarifas aduaneiras impostas pelos EUA.

A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China pode estar prestes a subir de tom. Esta quinta-feira será ainda marcada pela visita de Pedro Marques e de Ana Paula Vitorino à Assembleia da República. O Conselho das Finanças Públicas divulga também hoje a análise da execução orçamental da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações. Já o BCE publica estatísticas sobre a competitividade europeia.

Ministro vai à Comissão Permanente discutir ferrovia

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas vai, esta quinta-feira, à Assembleia da República para debater a atual crise da ferrovia. De acordo com o deliberado na conferência de líderes da semana passada, Pedro Marques vai estar na Comissão Permanente, desta tarde. Isto depois de ter sido rejeitada a proposta do CDS-PP para uma reunião extraordinária especificamente focada nos problemas e dificuldades enfrentados pelo setor em causa. Recorde-se que, na terça-feira, o Presidente da Comboios de Portugal (CP) foi ouvido no Parlamento. Carlos Nogueira denunciou a falta de investimento na ferrovia, mas desvalorizou, insistentemente, as cativações do Ministério das Finanças.

Mais tarifas à vista?

Os Estados Unidos acabam, esta quinta-feira, de analisar a possibilidade de impor novas tarifas aduaneiras sobre mais 200 mil milhões de dólares (cerca de 172,7 mil milhões de euros) de bens chineses. De acordo com a Reuters, Donald Trump está mesmo preparado para avançar com a medida em causa, assim que essa avaliação seja dada por concluída. A concretizarem-se, as novas tarifas terão como alvos os têxteis, as bicicletas, os artigos tecnológicos e até os materiais de construção de proveniência sínica. Recorde-se que na origem desta guerra comercial está o significativo défice comercial dos Estados Unidos em relação à China. Até ao momento, já foram aplicadas tarifas aduaneiras recíprocas sobre artigos que totalizam mais de 50 mil milhões de dólares (quase 43,2 mil milhões de euros).

Como andam as contas da Segurança Social?

O Conselho de Finanças Públicas divulga, esta quinta-feira, os dados relativos à execução orçamental, no primeiro semestre do ano, da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, até julho, fruto da evolução positiva registada no mercado de trabalho, as contribuições para a Segurança Social cresceram 7%, o que contribuiu para a melhoria do défice das contas nacionais. O Ministério das Finanças adiantou, por sua vez, que as despesas com as pensões da Segurança Social cresceram 3%, já que, pela primeira vez na última década, a grande maioria dos beneficiários recebeu aumentos superiores à inflação.

Ministra do Mar vai ao Parlamento

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, vai ser ouvida, esta quinta-feira, na Assembleia da República. A audição regimental acontece numa altura em que o Governo anunciou que pretende duplicar o peso da economia azul até 2020, passando para 5% do Valor Acrescentado Bruto. Outro dos temas quentes desta reunião deverá ser a renegociação da concessão do terminal de Sines com a empresa de Singapura PSA. O grupo quer expandir o investimento, mas exige contrapartidas, nomeadamente a extensão do seu contrato.

BCE publica estatísticas sobre competitividade na UE

O Banco Central Europeu publica, esta quinta-feira, os dados referentes a agosto dos Indicadores de Competitividade Harmonizados. A instituição avalia assim a posição de cada um dos países da Zona Euro, no que diz respeito à sua competitividade e à sua capacidade de concorrer com os demais mercados internacionais.

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