Toys “R” Us Ibérica será porta dos empresários portugueses para o mundo

  • ECO
  • 26 Agosto 2018

A Green Swan promete um futuro sorridente para a cadeia de brinquedos, sendo a inovação a principal aposta para dar a volta ao negócio. 

Com a Toys “R” Us em queda, a Green Swan avançou para a compra do negócio em Portugal e Espanha. A sociedade portuguesa de business angels promete um futuro sorridente para a cadeia de brinquedos, sendo a inovação a principal aposta para dar a volta ao negócio. Paulo Andrez, representante do fundo, diz que os empresários portugueses terão na nova empresa uma “porta para o mundo”, mas também haverá novidades para os consumidores.

Foi há uma semana que a compra foi fechada, num investimento de 80 milhões de euros. É um negócio que, diz Paulo Andrez, em entrevista ao Dinheiro Vivo, “tem potencial de crescimento e inovação”. “A Toys ‘R’ Us é uma empresa que tem um historial enorme. É uma marca conhecida por todas as pessoas que compram brinquedos e que já compraram brinquedos. E nós achamos que é possível introduzir uma série de inovações na marca“, revela.

O encerramento das lojas nos EUA foi uma motivação para a Green Swan dar este passo, passando a controlar o futuro da Toys “R” Us na Península Ibérica. “A partir de agora, está nas nossas mãos, conseguirmos mostrar aos clientes que conseguimos inovar e trazer-lhes uma nova experiência de compra”, diz. “Achamos que há aqui um bom negócio para ser feito”, salienta o responsável.

O que vai mudar? “Queremos que a Toys ‘R’ Us Ibérica seja a mais inovadora a nível mundial. Para isso também contamos muito com um espírito de apoiar empreendedores que tenham projetos viáveis e que nós possamos colocar esses produtos nas nossas prateleiras. E, por isso, eu deixo o desafio aos empreendedores”, conta.

"A Toys ‘R’ Us pode ser vista pelos empresários portugueses como uma porta de entrada para o mundo inteiro.”

Paulo Andrez

Representante da Green Swan

“Achamos que o tecido empresarial português apresenta muitas oportunidades para quem quer ser fornecedor da Toys ‘R’ Us a nível ibérico e não só, porque nós passamos a estar dentro de uma rede mundial e desde que haja um produto interessante nós podemos colocá-lo em todas as lojas. A Toys ‘R’ Us pode ser vista pelos empresários portugueses como uma porta de entrada para o mundo inteiro”, refere.

Há uma maior aproximação aos empresários, mas também aos consumidores. “Cabe-nos a nós agora dar um novo impulso à marca e ao projeto e reinventar e adaptá-la aos novos tempos. Vamos estar muito mais próximos das pessoas, mais adaptados aos interesses que têm hoje em dia. As novas lojas que nós queremos vão ser lojas de proximidade nos centros das cidades, por exemplo, em Lisboa. E também noutras cidades mais pequenas que não permitem ter uma superfície de três a cinco mil metros quadrados“, diz.

O e-commerce é, também, uma grande aposta que vamos ter. Vamos fazer uma série de inovações ao nível do site e vamos ter um conjunto de políticas muito interessantes para o consumidor, com preços altamente competitivos”, garante Paulo Andrez, representante da Green Swan.

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Morreu o senador americano John McCain. Tinha 81 anos

  • Lusa
  • 26 Agosto 2018

Senador republicano norte-americano morreu no sábado, aos 81 anos, vítima de um cancro no cérebro.

O senador republicano norte-americano John McCain, que morreu no sábado, aos 81 anos, vítima de um cancro no cérebro, só teve um emprego durante a carreia: servir os Estados Unidos.

Tal como o pai e avô, almirantes de quatro estrelas, John McCain dedicou-se a servir o país: primeiro como piloto de caça e depois como político.

Em 1967 o seu avião foi abatido durante uma missão de bombardeamento no norte do Vietname. John McCain, gravemente ferido com fraturas nos dois braços e no joelho direito, é detido pelas forças vietnamitas e passa mais de cinco anos como prisioneiro de guerra, até 1973.

Ao regressar aos Estados Unidos foi recebido como herói na Casa Branca pelo então Presidente Richard Nixon.

Aposentado da marinha em 1981, McCain mudou-se para o estado do Arizona e foi aí que desenvolveu a maior parte da carreira política, tendo sido eleito para a Câmara dos Representantes em 1982 e para o Senado em 1986.

Como político, defendeu o reatamento das relações diplomáticas com o Vietname e opôs-se ferozmente à tortura, denunciando as práticas usadas pelos serviços secretos norte-americanos (CIA) em interrogatórios sob a Presidência de George W. Bush, depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA, que levaram à invasão do Iraque, em 2003.

Em 2000 tentou concorrer pela primeira vez à presidência norte-americana, mas perdeu nas primárias republicanas contra George W. Bush.

À segunda tentativa, em 2008, foi o candidato republicano escolhido, derrotando Mike Huckabee, Rudolph Giuliani e Mitt Romney nas primárias.

Mais tarde, perdeu a corrida à Casa Branca para o vencedor das primárias do Partido Democrata, Barack Obama, regressando ao cargo de senador pelo estado do Arizona. Desde dezembro de 2017 que McCain não comparecia às sessões do Senado devido aos problemas de saúde.

McCain defende Obama na corrida à Casa Branca

Poucos dias depois de conhecer o diagnóstico, em julho de 2017, McCain atrasou o início do tratamento para votar, juntamente com outros dois republicanos, contra a revogação do Obamacare, do ex-Presidente norte-americano Barack Obama, contrariando os planos do atual líder da Casa Branca, Donald Trump, que queria pôr fim à reforma na Saúde implementada pelo antecessor.

Em maio, o senador republicano começou a preparar a sua cerimónia fúnebre, juntamente com amigos mais próximos e conselheiros, e terá expressado que não queria a presença de Trump.

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Modernização das linhas ferroviárias privilegia ligação a Espanha. Está concluída em 2022

  • Lusa
  • 26 Agosto 2018

Projetos do Plano Ferrovia 2020 já estão em obra ou em fase de concurso, englobando, no total, um investimento superior a dois mil milhões de euros.

O Governo tem em marcha um plano para a modernização das principais linhas ferroviárias do país até 2022, que privilegia as ligações a Espanha e dá destaque ao transporte de mercadorias e de passageiros.

Alguns dos projetos do Plano Ferrovia 2020 já estão em obra ou em fase de concurso, englobando, no total, um investimento superior a dois mil milhões de euros, com a ajuda de fundos europeus.

Estão previstas intervenções em diversas vias ferroviárias, entre as quais nas linhas do Minho, do Douro, da Beira Baixa, do Norte e a construção de um corredor entre Évora e Elvas. Prevê ainda intervenções no Oeste, em Cascais e a eletrificação da Linha do Algarve.

Na Linha da Beira Baixa, o troço entre Covilhã e Guarda, encerrado há mais de 10 anos, já entrou em fase de obra, estando prevista a reabertura da ligação entre as duas cidades beirãs a partir de 2019.

Na Guarda, a linha da Beira Baixa fará ligação com os comboios internacionais, via Vilar Formoso.

A modernização e eletrificação de 46 quilómetros (km) de via entre as linhas da Beira Baixa e a Beira alta representam um investimento previsto de 52 milhões de euros.

A empreitada integra a construção da chamada “concordância das Beiras”, com a construção de 1,5 km de via única, incluindo uma nova ponte sobre o rio Diz, com 237,8 metros.

Na Linha do Douro está em obra a eletrificação e modernização do troço Caíde-Marco – numa distância de 14,4 quilómetros (km) – e em elaboração está o projeto técnico de eletrificação e modernização do troço Marco-Régua (43,6 km).

De acordo com o Governo, estes dois projetos permitirão que o serviço suburbano do Porto se possa estender até Marco de Canaveses e que o serviço Intercidades chegue à Régua.

A intervenção até ao Marco deve estar concluída no início de 2019, mas as da Régua só em 2022.

O custo elegível total para as intervenções previstas na Linha do Douro é de 71,3 milhões de euros.

Na Linha do Minho está em fase de conclusão a obra de eletrificação Nine – Viana e a começar a obra de eletrificação entre Viana e Valença.

A modernização da Linha do Minho implica um investimento total de 86 milhões de euros.

A nova ligação ferroviária a construir entre Évora e Elvas pretende reforçar a conexão ferroviária dos portos e das zonas industriais e urbanas localizadas no sul de Portugal quer a Espanha, quer ao resto da Europa.

Este troço, chamado ‘missing link’, faz parte do corredor internacional sul, que ligará o porto de Sines até à fronteira com Espanha, e o concurso público foi apresentado no final de março deste ano pelo primeiro ministro de Portugal, António Costa, e o seu então congénere de Espanha, Mariano Rajoy.

Para a obra de construção da nova linha entre Évora e Elvas, que deverá iniciar-se até março de 2019, foram lançados os concursos, estando as propostas em fase de apreciação.

A conclusão está programada para o primeiro trimestre de 2022, num custo de 509 milhões de euros (quase metade provenientes de fundos europeus), segundo o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.

Em 30 de abril foi também lançado o concurso da empreitada para a construção do subtroço da Linha de Évora, entre Alandroal e a Linha do Leste, com um valor base de 195 milhões de euros, que prevê a construção de nova plataforma ferroviária numa extensão de 38,5 quilómetros.

Esta obra complementa as empreitadas também já lançadas para a construção dos subtroços da Linha de Évora, de Évora Norte a Freixo e de Freixo ao Alandroal.

Na Linha do Norte, está a decorrer o concurso para a renovação integral de via entre Espinho e Gaia, no valor de 49 milhões de euros, e foi concluída a renovação integral de via entre Alfarelos e Pampilhosa, num investimento de 30 milhões.

Nesta Linha estão também previstas intervenções entre Ovar e Espinho, entre Entroncamento e Santarém e entre Alverca e o terminal da Bobadela (na região de Lisboa).

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Benfica e Sporting empatam na Luz no primeiro dérbi da época

  • ECO e Lusa
  • 25 Agosto 2018

Um golo de Nani, de penálti, e outro de João Félix permitiram que Sporting e Benfica empatassem 1-1

Um golo de Nani, de penálti, e outro de João Félix permitiram que Sporting e Benfica empatassem 1-1 o primeiro dérbi da época, em jogo da terceira jornada da I Liga de futebol, disputado no estádio da Luz.

Os ‘leões’ adiantaram-se no marcador por Nani, na conversão de uma grande penalidade, aos 64 minutos, tendo as águias’ chegado à igualdade já aos 86, por intermédio do jovem João Félix.

Com este empate, Benfica e Sporting ficam isolados na frente do campeonato com sete pontos, mas ambos contam mais um jogo disputado.

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António Costa: “Não é por ser ano eleitoral que vamos pôr em causa o rigor orçamental”

"Não queremos ganhar [as legislativas] a qualquer custo", diz António Costa. Defende que não é por causa das eleições que vai pôr em causa o rigor da gestão das contas públicas.

Na Festa de Verão do partido, no Parque 25 de Abril, em Caminha, António Costa olhou para o passado recente, destacando os sucessos do seu Executivo, isto quando se comemoram os 1.000 dias da solução governativa suportada pelas esquerdas. Sublinhou o crescimento da economia com uma política de aumento dos rendimentos dos portugueses, mas sem pôr em causa o rigor orçamental. E esse rigor, garante, vai manter-se no Orçamento do Estado para 2019.

“Ninguém pense que por ser ano eleitoral vamos pôr em causa o rigor orçamental” na proposta de OE para 2019″, disse Costa na sua intervenção na Festa de Verão, transmitida pela RTP3. Não queremos ganhar a qualquer custo”, salientou o socialista. “Os portugueses não votam em quem ponha em causa a sustentabilidade das contas publicas”, lembrou o atual primeiro-ministro, olhando para as legislativas do próximo ano.

Costa defende que o próximo OE “vai dar continuidade às boas politicas” adotadas pelo seu Governo, ou seja, procurando continuar a aumentar o rendimento dos portugueses, mas sem colocar em causa as contas públicas. Entre as “boas políticas”, notou que “98% das pensões vão subir porque vamos crescer mais de 2%; Os apoios sociais vão aumentar; vamos continuar a melhorar as condições da função pública com as progressões; e Vamos dar continuidade ao investimento na saúde, educação e infraestruturas”, disse.

"Ninguém pense que por ser ano eleitoral vamos pôr em causa o rigor orçamental. Não queremos ganhar a qualquer custo.”

António Costa

“É possível dar continuidade a esta politica? Sim. Claro que sim. Quem duvidou, tem aí a prova”, atirou. “É preciso continuar as políticas. Não podemos estragar o que já conseguimos. Não podemos por em causa a estabilidade política, nem ter uma estão orçamental irresponsável”, disse, salientando que “ter uma boa gestão orçamental não é de esquerda nem direita, é governar bem”. E deixou a garantia: “Não deixarei o país pior do que encontrei. Deixarei muito melhor”.

Interior, inovação e demografia em foco

Aproveitando o palco da Festa de Verão, António Costa concretizou algumas medidas que vão estar na proposta de OE para 2019 que será entregue até meados de outubro na Assembleia da República que visam “continuar a aumentar a riqueza” do país. Interior, inovação e demografia foram três dos pontos focados pelo socialista, confirmando algumas das informações que têm vindo a ser reveladas pela imprensa.

Começando pelo interior, Costa salientou que é preciso colocar estas regiões “ao serviço do crescimento da economia”. “Queremos ter lá [na proposta de OE para 2019] as medidas do Conselho de Ministros de 14 de julho”, estando entre elas a baixa do IRC para empresas que criem emprego no interior, um aumento das verbas comunitárias destinadas ao interior, mas também, salientou, com uma nova descida das portagens naquelas regiões para os veículos comerciais.

Ainda sobre o interior, Costa lembrou que “para desenvolver as regiões de fronteira que estamos a fazer o maior investimento ferroviários do século na ligação de Sines a Badajoz”.

No que respeita à inovação, “temos de apostar na ciência, cultura e educação. Por isso, “no próximo ano vamos ter o maior orçamento de sempre na Cultura. A ciência vai ter o maior aumento orçamental no conjunto das áreas. E vamos continuar a investir na educação, com particular atenção ao ensino profissional”, afirmou, confirmando o que tinha já sido avançado pelo Público.

Por último, e antes de pedir um PS mais forte nas próximas eleições, tanto nas europeias, legislativas e da Madeira, Costa sublinhou a urgência de “resolver e enfrentar o nosso desafio demográfico. Precisamos de mais pessoas“, atirou. Nesse sentido, confirmou o que o Expresso já tinha revelado. “No próximo OE vamos propor que todos os que querem regressar em 2019 e 2020, que tenham partido em 2015, fiquem a pagar metade da taxa de IRS nos próximos três a cinco anos“, disse. E também a possibilidade de deduzir, também no IRS, um conjunto de custos de regresso e de instalação em Portugal.

(Notícia atualizada às 18h53 com mais informação)

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António Costa quer que PS apresente lista paritária ao Parlamento Europeu

  • Lusa
  • 25 Agosto 2018

"Espero que o Partido Socialista aprove a minha proposta para que a próxima lista ao Parlamento Europeu seja uma lista paritária de 50/50", disse António Costa.

O secretário-geral do PS anunciou que vai apresentar uma proposta para que os socialistas apresentem nas eleições ao Parlamento Europeu “uma lista paritária 50/50”, considerando a luta contra as desigualdades como “um dos combates” do século.

“É nosso dever de ir à frente daquilo que a própria lei vai tornar obrigatório. E é por isso que espero que o Partido Socialista aprove a minha proposta para que a próxima lista ao Parlamento Europeu seja uma lista paritária de 50/50”, disse António Costa, em Caminha, durante um almoço com perto de 200 mulheres.

O líder socialista lembrou que os primeiros passos para a posterior aprovação da Lei da Paridade foram dados no tempo de um dos seus antecessores, António Guterres. A lei, que exige que as listas eleitorais para a Assembleia da República, o Parlamento Europeu e as autarquias locais devem assegurar uma representação mínima de 33% de cada um dos sexos, foi depois aprovada em 2006, com o Governo socialista de José Sócrates.

Agora, acrescentou António Costa, a legislação que está para discussão no parlamento prevê o aumento para 40% daquela quota e o alargamento a “todas as listas”.

“Vinte anos depois temos que olhar e perguntar: já chega o que fizemos? A resposta é não, não chega o que fizemos e demos agora mais um passo que espero que a Assembleia da República aprove brevemente”, referiu.

"É nosso dever de ir à frente daquilo que a própria lei vai tornar obrigatório. E é por isso que espero que o Partido Socialista aprove a minha proposta para que a próxima lista ao Parlamento Europeu seja uma lista paritária de 50/50.”

António Costa

A proposta de lei do PS “alarga para 40% o limiar mínimo para cada género para todas as listas eletivas”, explicou o também primeiro-ministro.

“Chegou o tempo de acabar com essa barreira onde as quotas não são obrigatórias, devem passar a ser obrigatórias em todas a listas”, disse, acrescentando que a referida proposta também contempla “a alternância de género nos primeiros lugares das listas à Assembleia da República”.

António Costa, que foi recebido entre aplausos e sons do Minho em concertina, defendeu as novas propostas salientando que não basta “igualdade formal”, como já define a Constituição da República Portuguesa (CRP) e o Código Civil.

“Apesar da CRP e do Código Civil, esta igualdade continua a não existir e é por isso que o combate pela igualdade era um combate tão importante no final do sec XIX, no início do século XX e agora no século XXI”, disse.

Para o primeiro-ministro é “absolutamente intolerável que num mundo considerado de hoje, haja uma desigualdade [salarial] tão significativa para homens a e mulheres”, lembrando que essa desigualdade atinge os 26% em cargos de chefia.

“Isto mostra que o combate que temos que fazer é um combate cultural profundo, de alterações das mentalidades de quem é dirigente político e também empresarial”, salientou.

Perante uma plateia onde estava a ministra com a pasta da Igualdade, Maria Manuel Leitão, António Costa lembrou ainda a importância da conciliação entre a vida pessoal e profissional.

“A vida pessoal não esgota no trabalho e na família, vai muito para além disso, assenta na liberdade que cada um tem que ter de poder fazer aquilo que quiser, a conciliação da vida profissional e familiar não respeita só ao género feminino, mas a realidade da vida é a realidade da vida e sabemos bem que é o género feminino o mais prejudicado”, reconheceu.

António Costa fez também questão de lembrar que o homem tem igualmente algo a dizer na questão da vida familiar.

“A família não é um assunto só da mulher, desculpem exigir aqui também a minha quota-parte”, disse.

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Angola negoceia com FMI financiamento de 4.500 milhões de dólares

  • Lusa
  • 25 Agosto 2018

Montante será disponibilizado em três tranches de 1.500 milhões de dólares (1.300 milhões de euros) por ano, com vista à execução do Programa de Estabilização Macroeconómica (PEM).

Angola vai discutir com o Fundo Monetário Internacional (FMI) um programa de financiamento de 4.500 milhões de dólares (3.910 milhões de euros), no quadro do programa de assistência solicitada pelo Governo, disse o ministro das Finanças angolano.

Citado pela agência de notícias Angop, Archer Mangueira falava aos jornalistas angolanos na noite de quinta-feira em Berlim, no final da visita oficial de dois dias que o Presidente de Angola, João Lourenço, efetuou à Alemanha, a convite da chanceler alemã, Angela Merkel.

Segundo Archer Mangueira, caso Angola chegue a uma conclusão com a instituição de Bretton Woods, o montante será disponibilizado em três tranches de 1.500 milhões de dólares (1.300 milhões de euros) por ano, com vista à execução do Programa de Estabilização Macroeconómica (PEM) definido pelo Governo angolano.

O ministro das Finanças angolano adiantou que o Programa de Financiamento Ampliado (Extended Fund Facility – EFF), que surge depois do acordo negociado pelo Executivo angolano e o FMI em 2008, visa fundamentalmente a consolidação do ajustamento fiscal.

O programa de reforma fiscal em curso, acrescentou, centra-se na estabilidade das reservas internacionais líquidas, o que tem permitido garantir uma operação mais eficiente por parte dos agentes económicos.

No sistema financeiro, acrescentou, o Executivo pretende continuar com as medidas de regulação e supervisão do sistema bancário, com o objetivo de reduzir o crédito malparado e reforçar o sistema de “compliance”.

O programa contempla também as medidas já existentes e que vão ser reforçadas com a criação de um melhor ambiente de negócios, cuja base legal foi já criada com a publicação pelo Executivo de uma lei sobre a concorrência e um novo instrumento sobre o investimento estrangeiro.

Archer Mangueira salientou que, com as políticas de estabilização macroeconómicas em curso, o Executivo pretende “alterar a trajetória do endividamento público” do Estado, reduzindo o défice fiscal no orçamento geral de 7%, em 2017, para 3,4%, em 2018.

O ministro referiu que a intenção principal das reformas fiscais pretendidas é a de permitir a arrecadação de mais receitas no setor não petrolífero, cuja actividade tem registado aumentos significativos no cômputo do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Outra questão crucial nestas reformas diz respeito às medidas que vão ser tomadas no setor empresarial público, nomeadamente o programa de privatização dos setores do “core business” (nucleares) da actividade do Estado.

Terça-feira passada, o FMI confirmou ter recebido um pedido do Governo de Angola para o início de discussões de um programa económico financiado ao abrigo deste programa de apoio.

No documento, Tao Zhang, diretor adjunto do FMI, refere que o pedido foi feito durante a missão de avaliação que a instituição efetuou a Angola de 01 a 14 deste mês e que as negociações para o empréstimo deverão começar “assim que for possível”, com um comunicado do Ministério das Finanças a adiantar, por sua vez, que as conversações nesse sentido começarão em outubro.

O programa de assistência financeira, refere o FMI, será suportado pelo Instrumento de Coordenação de Políticas (Policy Coordination Instrument – PCI).

Um dia antes, no comunicado do Ministério das Finanças angolano, foi indicado que o Governo de Luanda “solicitou o ajustamento do programa de apoio do FMI, adicionando-se uma componente de financiamento”.

A medida visa o apoio do FMI às políticas e reformas económicas definidas tanto no PEM como no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) de 2018 a 2022.

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Quantos alojamentos locais estão registados em Portugal?

Antes de 2014, ano em que entrou em vigor a nova lei, estavam registados em Portugal pouco mais de 10 mil alojamentos locais. De então para cá, os números têm disparado.

Quase 80 por dia. É a este ritmo que, por esta altura, estão a ser registados novos alojamentos locais em Portugal, mas nem sempre foi assim. O arrendamento temporário de casas a turistas existe há décadas, mas foi só a partir de 2014, com a entrada em vigor de um novo regime que veio regular esta atividade, que o fenómeno ganhou peso. Hoje, o alojamento local responde por uma parte significativa dos números do turismo e, em zonas como Lisboa, Porto e Algarve, há freguesias onde mais de um quarto das casas servem para alojar turistas.

Os números são reveladores: antes de 2014, ano em que entrou em vigor a nova lei, estavam registados em Portugal pouco mais de 10 mil alojamentos locais — o que não significa que só existissem estas unidades, uma vez que a economia paralela, com várias unidades não registadas, era comum neste setor.

De então para cá, os registos têm disparado. Foram registados quatro mil alojamentos em 2014; mais de 10 mil em 2015; 11 mil em 2016; 19 mil em 2017; e, este ano, até à data, já foram registados 18.625 alojamentos. Significa isto que, ao longo deste ano, foi registada uma média de 79 alojamentos locais por dia, um número superior ao do ano passado, quando eram feitos, em média, cerca de 52 registos por dia.

Chegados a 24 de agosto de 2018, estavam registadas no Registo Nacional do Alojamento Local (RNAL), gerido pelo Turismo de Portugal, 73.489 unidades de alojamento local.

Há grandes diferenças a nível regional. Juntos, os distritos de Faro, Lisboa e Porto concentram perto de 80% de todos os alojamentos locais do país. O Algarve destaca-se, com mais de 29 mil registos, seguido de Lisboa, que tem perto de 20 mil, e do Porto, com mais de oito mil.

As alterações à lei do alojamento local, recentemente aprovadas e já publicadas em Diário da República, poderão vir refrear este ritmo de crescimento. Isto porque uma das alterações prevê que as autarquias possam definir áreas de contenção dentro dos municípios, nas quais poderão ser fixadas quotas máximas para a concessão de licenças para exploração de alojamento local.

Para já, contudo, o efeito é precisamente o contrário. Uma vez que não é ainda certo quais são as áreas de contenção que serão definidas pelas câmaras, o número de novos registos tem disparado nas zonas onde esta atividade tem maior expressão. Desde que a nova lei foi aprovada no Parlamento, a 21 de julho, e até à data, foram registados mais de 900 novos alojamentos locais só no município de Lisboa, um dos que regista maior número de alojamentos em todo o país. No mesmo período do ano passado, tinham sido registados pouco mais de 400 alojamentos nesta zona.

Quanto custa produzir uma bola de Berlim? Os portugueses bebem muita cerveja? Quanto ganha um motorista da Uber? E um presidente de junta? A quem é que Portugal deve mais dinheiro? 31 dias e 31 perguntas. Durante o verão, o ECO preparou a “Sabia que…”, uma rubrica diária para dar 31 respostas.

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Chiado acordou há 30 anos com o incêndio que marcou a capital portuguesa. Veja as imagens nas capas dos jornais

  • Lusa
  • 25 Agosto 2018

Na madrugada de 25 de agosto de 1988, um incêndio deflagrou nos extintos armazéns Grandella, no Chiado. Recorde, nas capas do jornais, o incêndio mudou para sempre aquela zona da capital portuguesa.

O Chiado, em Lisboa, acordou há 30 anos com um incêndio que mudou para sempre aquela zona e o modo como se combatem fogos, mas os acessos aos bairros históricos da capital continuam a dificultar o trabalho dos bombeiros.

Na madrugada de 25 de agosto de 1988, um incêndio deflagrou nos extintos armazéns Grandella, no Chiado, destruiu 18 edifícios, vários dos quais históricos, provocou mais de 50 feridos e duas vítimas mortais – um bombeiro e um residente -, desalojou cinco famílias, num total de 21 pessoas, deixou duas mil desempregadas e ganhou lugar na memória coletiva como uma das piores catástrofes que assolaram a capital portuguesa.

As chamas deflagraram por volta das 3h30, foram dominadas pelas 11h00 e dadas como extintas pelas 16h00. Consumiram quase oito hectares – o equivalente a oito campos de futebol – daquela zona histórica da cidade. As causas nunca foram estabelecidas.

O incêndio chegou a ter seis frentes e foi combatido por mais de 1.500 operacionais. No terreno estiveram ainda elementos da PSP, da Polícia Judiciária e de empresas de distribuição de eletricidade e de gás.

A ausência do então presidente da Câmara de Lisboa, Nuno Krus Abecassis, que se encontrava de férias, foi criticada na altura, mas uma das principais polémicas foi a presença de floreiras na Rua do Carmo, que impediram a entrada de carros de bombeiros.

As autoridades recearam que o incêndio se propagasse à Baixa da cidade, tendo o autarca Pedro Feist (que na altura era vereador, mas assumiu a presidência da Câmara de Lisboa na ausência de Nuno Krus Abecassis) mandado “retirar todos os processos que considerava importantes” dos Paços do Concelho.

Depois do incêndio, os bombeiros continuaram no local durante cerca de dois meses, na remoção de escombros.

Foi durante esse tempo que se depararam com uma vítima mortal, um eletricista reformado do Arsenal da Marinha com cerca de 70 anos.

A outra vítima mortal foi Joaquim Ramos, um bombeiro de 31 anos, que foi atingido por uma língua de fogo e gases muito quentes enquanto combatia as chamas na Rua do Carmo, tendo ficado com 85% do corpo queimado.

O incêndio causou vários feridos – mais de cinquenta – entre bombeiros (outros dois estiveram internados por vários dias no Hospital de Curry Cabral) e agentes de segurança com fraturas e queimaduras “mais ligeiras”.

O combate às chamas mudou bastante nos últimos 30 anos, desde a organização do teatro de operações, aos postos de comando e aos próprios meios.

No entanto, e 30 anos depois do incêndio do Chiado, a acessibilidade continua a ser o maior inimigo dos bombeiros: os bairros antigos, as ruas cheias de trânsito e o estacionamento caótico.

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Derby na capital? Apostas dão vitória ao Benfica

Casas de apostas atribuem maior favoritismo aos encarnados no derby lisboeta. Resultado mais provável? 1-0 para os da casa.

Benfica e Sporting vão defrontar-se no Estádio da Luz (19h00, Benfica TV). E os apostadores parecem acreditar que os encarnados vão conseguir conquistar os três pontos em casa, num derby em que as estrelas da Luz e de Alvalade vão ficar de fora. Antes da confirmação de que Jonas e Bas Dost falham o encontro, o brasileiro era a principal aposta para marcar.

Um euro apostado numa vitória do Benfica rende entre 1,85 euros e 2,00 euros, segundo uma consulta em vários sites de apostas como o Placard, Bet.pt, Betclic ou A Nossa Aposta. Já um triunfo leonino é considerado menos provável pelos apostadores, com as odds a situarem-se entre 4,25 euros e 4,7 euros por cada euro apostado. Um empate entre os dois rivais de Lisboa poderá render entre 3,24 euros e 3,5 euros.

O Benfica recebe o Sporting logo à terceira jornada do campeonato e ambas as equipas seguem na liderança da Liga Nos com seis pontos, depois de duas vitórias nos dois primeiros jogos.

Já se sabe que o Bas Dost é carta fora do baralho no lado os leões devido a problemas físicos, confirmou o treinador José Peseiro na antevisão ao jogo. Isto são más notícias para os adeptos sportinguistas. As casas de apostas davam o ponta-de-lança holandês como um dos prováveis marcadores. Apostar um euro num tento de Bas Dost renderia entre 2,4 euros e 3,15 euros.

Jonas, do Benfica, esteve em dúvida. E acabou por se confirmar que não vai jogar. Mas antes da confirmação, era o jogador que parecia reunir mais condições para desequilibrar o jogo. Um golo do avançado brasileiro daria um retorno entre 1,76 euros e 2,1 euros se apostar um euro. Há, agora, outros candidatos ao tento, como Ferreyra ou até Castillo e Seferovic.

No final, o resultado mais provável de acontecer para as casas de apostas será o 1-0 para os da casa — rende entre 5,3 euros e 6,55 euros. Já apostar um euro no 1-1 apresenta um retorno entre 5,1 euros e 6,3 euros.

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Fernando Pimenta campeão do mundo de K1 1.000

  • Lusa
  • 25 Agosto 2018

O tricampeão europeu completou a prova em 3.27,666 minutos, batendo por 725 milésimos de segundo o alemão Max Rendschmidt.

O português Fernando Pimenta sagrou-se campeão do mundo em K1 1.000 metros, nos Mundiais de canoagem que decorrem até domingo em Montemor-o-Velho.

O tricampeão europeu completou a prova em 3.27,666 minutos, batendo por 725 milésimos de segundo o alemão Max Rendschmidt, que ficou com a medalha prata, enquanto o checo Josef Doostal foi o terceiro classificado, a 1,511 segundos do português.

Fernando Pimenta é campeão do mundo de K1 1.000 metros. | Foto: Paulo Novais/LUSA

Em campeonatos do mundo, o canoísta de Ponte de Lima, de 20 anos, tinha conquistado o bronze em 2015 e a prata em 2017 nesta distância.

No domingo, Fernando Pimenta defende o título mundial de K1 5.000, distância não olímpica.

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Relvas quer comprar a Meo, mas a Altice não vende. Diz que “é fulcral para o crescimento”

Miguel Relvas está a preparar-se para a compra da Meo. Um negócio que, diz a Altice, não acontecerá, já que não está à venda. "É fulcral para o crescimento" da empresa.

“É falso”. A Altice desmente que esteja a ponderar vender o negócio em Portugal, operação que estará, de acordo com o Expresso, na mira de Miguel Relvas, antigo ministro que tem estado a tentar juntar investidores para ficar com a antiga PT. A operadora vem, mais uma vez, afirmar que a Meo não está à venda. “É fulcral para o crescimento”, diz.

De acordo com o semanário, há conversas a correr, com o ex-ministro e atual consultor internacional a assumir um papel ativo no processo de compra da Altice Portugal. Para já, “não há nada”, diz Relvas. E a Altice diz o mesmo, afastando totalmente uma venda.

"O Grupo Altice reafirma, uma vez mais, que a Altice Portugal é e continua a ser uma peça fulcral na sua estratégia de crescimento.”

Altice

É falso e infundado que a Altice Europe esteja a considerar vender a operação da Altice Portugal“, diz a operadora, em comunicado. “Mais uma vez, a Altice Portugal vem esclarecer que não há qualquer processo de alienação em análise. A Altice Portugal reitera que não há qualquer proposta de compra, nem é equacionada qualquer intenção de venda da operação em Portugal”.

“O Grupo Altice reafirma, uma vez mais, que a Altice Portugal é e continua a ser uma peça fulcral na sua estratégia de crescimento, já que detém alguns dos principais ativos do grupo, como é exemplo o Data Center da Covilhã, a Altice Labs ou o Projeto de infraestruturação de Portugal com fibra ótica”, remata.

O Expresso (acesso pago) nota que a venda acabará por acontecer, tendo em conta a situação financeira da Altice Europe, mas também da própria Altice Portugal que, no ano passado, registou prejuízos de 157 milhões de euros.

A Altice ataca o destaque dado aos números, afirmando que “não pode deixar de manifestar a sua estranheza com a referência aos prejuízos quando o próprio Grupo detentor do Expresso, tem vindo reiteradamente a mostrar preocupantes níveis de endividamento, apesar de, ao que tudo indica, continuar a fazer contratos milionários”, numa referêcia à contratação de Cristina Ferreira pela SIC à TVI.

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