Exportações de calçado bateram recorde em 2017

  • Lusa
  • 17 Maio 2018

As empresas portuguesas de calçado exportaram quase dois mil milhões de euros no ano passado. Há oito anos que as exportações deste setor não param de crescer.

As exportações do setor português do calçado bateram em 2017 um novo máximo histórico, ao aumentarem 2,8% para 1.965 milhões de euros, acumulando oito anos consecutivos de crescimento nos mercados internacionais, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Desde 2009 as vendas de calçado português no exterior aumentaram mais de 50%. Fruto de uma aposta sem precedentes nos mercados internacionais, Portugal passou a exportar mais 700 milhões de euros, alargando ainda a geografia das exportações a mais de 20 novos destinos”, destaca a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS).

Segundo a associação setorial, Portugal exportou em 2017 um total de 83 milhões de pares de calçado (mais de 95% da produção) para 152 países dos cinco continentes, com a Europa a manter-se o principal destino das exportações nacionais, acolhendo 80% do total, mas sendo crescente o interesse das empresas portuguesas em explorar os mercados fora do contexto europeu.

No ano passado, as vendas para a União Europeia aumentaram cerca de 2%, destacando-se as evoluções na Alemanha (mais 11%, para 375 milhões de euros), Holanda (mais 4,5%, para 281 milhões de euros) e Dinamarca (mais 12,9%, para 107 milhões de euros).

Em contrapartida, verificaram-se desempenhos negativos em França (queda de 1,5%, para 410 milhões de euros), Espanha (descida de 6,6%, para 174 milhões de euros) e Reino Unido (abrandamento de 6,1%, para 125 milhões de euros).

Fora da União Europeia a exportações portuguesas cresceram 7,1%, merecendo referência os bons resultados registados na Rússia (mais 63%, para 33 milhões de euros), Angola (mais 6%, para 18 milhões de euros) e China (mais 3%, para 13 milhões de euros). Já para o Canadá e para os EUA, país que está na mira das ações da APICCAPS este ano, as exportações abrandaram 1,5%, para 99 milhões de euros.

"Para os EUA e Canadá Portugal terá exportado em 2017 valores próximos dos 100 milhões de euros. Nos últimos cinco anos, as vendas para Canadá e EUA triplicaram.”

Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos

Para 2018 e 2019 o setor português do calçado tem planeado um investimento de 31 milhões de euros em promoção externa, com duas centenas de empresas a participarem em mais de 110 ações promocionais no exterior.

A aposta será, por um lado, no reforço da presença em feiras e exposições de plataforma mundial – nomeadamente na Micam e na Expo Riva Schuh, ambas em Itália, e na Gallery, na Alemanha –, sendo outra das linhas de ação o investimento em iniciativas “de forte cariz regional” em Berlim, Copenhaga, Madrid e Londres.

Paralelamente, as empresas de calçado estão a iniciar o processo de abordagem ao mercado norte-americano, o maior importador mundial de calçado e onde foi detetado “um potencial de crescimento muito significativo para a próxima década”: “Para os EUA e Canadá Portugal terá exportado em 2017 valores próximos dos 100 milhões de euros. Nos últimos cinco anos, as vendas para Canadá e EUA triplicaram”, refere a APICCAPS.

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Centeno perde poderes para Adalberto com nova lei orçamental

No Parlamento, o ministro das Finanças garantiu: "Somos todos Adalberto". À mesa do Conselho de Ministros, passou das palavras aos atos e deu espaço aos seus colegas.

Quando Adalberto Campos Fernandes precisar de assumir uma despesa com impacto em mais do que um Orçamento pode já não ter de esperar pelo ok de Mário Centeno. Com as novas regras previstas no decreto-lei de execução orçamental para 2018, publicado esta terça-feira, as Finanças simplificaram o regime para despesas plurianuais, reduzindo as autorizações para cerca de metade, e acreditam ter gerado o “enquadramento mais ágil desde 1999”.

“No âmbito dos processos que carecem de autorização para encargos plurianuais foi introduzida uma simplificação significativa que deverá implicar que o número de processos sujeitos a autorização do Ministério das Finanças se reduza em cerca de metade“, explicou fonte oficial do ministério de Mário Centeno em resposta às questões do ECO.

O gabinete de imprensa acrescentou que o novo regime deverá traduzir-se no “enquadramento mais ágil desde 1999, sendo a simplificação mais acentuada no Serviço Nacional de Saúde (SNS)“.

Tal como o ECO tinha noticiado, Centeno aceitou perder poderes na execução do Orçamento do Estado para 2018, ao mesmo tempo que reviu em baixa a meta de défice de 1,1% para 0,7% do PIB, no Programa de Estabilidade.

Nos últimos tempos, foram conhecidas dificuldades no setor da Saúde que têm colocado o ministro Adalberto Campos Fernandes — mas também o ministro das Finanças — sob fogo da oposição, mas também dos parceiros políticos que suportam o Governo no Parlamento. Além disso, o Presidente da República mostrou publicamente preocupações com a falta de investimento no setor da Saúde.

Perante a polémica, o ministro da Saúde chegou a afirmar que no Governo “somos todos Centeno”. Uma declaração que mereceu uma resposta do ministro das Finanças, quando em abril afirmou “Somos todos Adalberto”.

Porta aberta a mais simplificação na Saúde

Em causa estão duas normas previstas no decreto-lei de execução orçamental que o Governo aprovou no Conselho de Ministros de 26 de abril.

No artigo 44.º, n.º 6, refere-se que “na área da saúde, o membro do Governo tem competência, com faculdade de delegação, para autorizar a assunção de encargos plurianuais prevista no n.º 2 do artigo 11.º do decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, na sua redação atual, por parte das entidades que integram o SNS”.

Ou seja, Adalberto Campos Fernandes terá autonomia para avançar com estes processos sem ter de passar pelo aval do Terreiro do Paço.

Além disso, no artigo 56.º, n.º 2, o Executivo decidiu que “pode ainda ser definido, por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da saúde, um regime especial mais simplificado de autorização para a assunção de encargos plurianuais pelas entidades que integram o SNS, e para aquisições de bens e serviços inerentes às atribuições específicas da área da saúde, independentemente dos requisitos estabelecidos nos n.ºs 5 e 6 do artigo 11.º do Decreto -Lei n.º 127/2012, de 21 de junho”.

Com este ponto fica aberta a porta para uma simplificação adicional de procedimentos na área da saúde.

O Governo considera que com as normas previstas no decreto-lei de execução orçamental “mantêm-se instrumentos considerados necessários para monitorizar o controlo da despesa, mas simultaneamente foi introduzido um conjunto de medidas que tem como principais objetivos simplificar procedimentos de natureza administrativa”.

Os procedimentos que se referem à assunção de despesas com impacto orçamental por mais de um ano são um dos casos onde o Executivo decidiu aliviar as regras.

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Associação Mutualista “não vai procurar ativamente” novo comprador para o Montepio Seguros

A Associação Mutualista não vai procurar, num futuro próximo, possíveis interessados para vender os seguros do Montepio. Isto depois de o regulador ter chumbado o negócio com os chineses da CEFC.

A Associação Mutualista Montepio Geral (MGAM) não desistiu de vender, mas não vai procurar ativamente um novo comprador para o ramo segurador do Montepio. A decisão é tomada pela entidade liderada por Tomás Correia depois de o regulador dos seguros, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), ter chumbado a proposta apresentada pelos chineses da CEFC China Energy para comprarem o Montepio Seguros.

“Tal como não sucedeu com a oportunidade que foi tornada pública (a da CEFC), não sucederá no futuro próximo que o MGAM procure ativamente parceiros para as áreas seguradoras”, afirma fonte oficial da Associação Mutualista ao ECO. Ou seja, não tentará vender o ramo segurador do Montepio nos próximos tempos, o que não invalida que possa vir a receber propostas de possíveis compradores.

"Tal como não sucedeu com a oportunidade que foi tornada pública (a da CEFC), não sucederá no futuro próximo que o MGAM procure ativamente parceiros para as áreas seguradoras.”

Fonte oficial da Associação Mutualista

Sobre a decisão do regulador relativamente à proposta do grupo chinês para ficar com 60% do capital do ramo segurador, a entidade liderada por Tomás Correia prefere não fazer mais comentários, dizendo apenas que “compete ao interessado em subscrever o capital instruir o processo junto da ASF. Foi o que fez a CEFC. A deliberação da ASF foi clara”.

Foi no conselho de administração de 10 de maio que o regulador decidiu chumbar a compra do Montepio Seguros pela CEFC China Energy por “considerar não instruída a comunicação prévia da CEFC China Energy Company Limited, e do Shanghai Huaxin Group (Hong Kong) Limited, para aquisição de participação qualificada na Montepio Seguros, ficando prejudicada a sua análise”.

Tomás Correia já tinha afirmado que, mesmo obtendo a aprovação da ASF, este negócio não devia avançar. “Não sei se virão a estar reunidas as condições, ou não”, disse o presidente da Associação Mutualista, salientando que “se o negócio fosse olhado por nós como um negócio para concretizar, que nos tivéssemos a certeza que se ia fazer, nós desde setembro já tínhamos levado o negócio ao conselho geral com uma proposta para definir em definitivo o esquema da participação”.

Não é o primeiro negócio que os chineses da CEFC veem anulado. Em abril, a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu pôr termo à negociação que decorria com a empresa para a venda da petrolífera Partex “face à incapacidade desta empresa em as esclarecer cabalmente junto da Fundação”, explicou então a entidade. O ECO também tentou contactar várias vezes a CEFC, mas até agora não foi possível.

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5 coisas que vão marcar o dia

Assembleia discute alojamento local, sigilo bancário e devedores da banca. No mesmo dia, a Sonae presta contas e comemoram-se quatro anos desde que terminou o resgate financeiro ao país.

O dia vai ser marcado por vários temas discutidos na Assembleia da República, nomeadamente o alojamento local, o sigilo bancário e ainda os devedores da banca. Ainda esta quinta-feira, é dia de a Sonae apresentar resultados referentes ao primeiro trimestre do ano, ao mesmo tempo que se comemoram quatro anos do fim do resgate financeiro ao país.

Alojamento local discutido na Assembleia

Esta quinta-feira, os representantes do Airbnb, da Homeaway e da Associação de Hostels vão estar na Assembleia da República para discutirem pontos relacionados com o alojamento local. Recorde-se que, esta terça-feira, o presidente da Câmara de Lisboa defendeu no parlamento a atribuição de “vastos e amplos poderes” aos municípios para que possam regular o alojamento local, propondo quotas nos prédios e o pagamento de cauções na capital.

Agendamento potestativo do Bloco de Esquerda sobre sigilo bancário

No passado dia 9 de maio, durante o debate quinzenal, Catarina Martins anunciava um agendamento potestativo do Bloco de Esquerda para esta quinta-feira, cujo tema será o sigilo bancário. Nesse dia, a deputada questionou António Costa “se o Governo vai permanecer calado sobre o sigilo bancário em nome do Presidente da República até quando o Presidente da República está a exigir mudanças”. Como resposta, o primeiro-ministro adiantou que não ia “comentar em público as conversas” entre o Executivo e o chefe de Estado. Garantiu ainda que “quando entender que há condições políticas para retomar a legislação que foi vetada oportunamente pelo Presidente da República, o Governo retomará a iniciava legislativa”.

Devedores da banca em discussão nas comissões de inquérito

Esta quinta-feira, o tema dos devedores da banca volta a dar que falar. Após o Plenário, as comissões de inquérito vão discutir as últimas questões que têm estado à volta deste tema. Na semana passada, o Bloco de Esquerda apresentou um projeto de lei para reforçar os poderes das comissões parlamentares de inquérito no acesso a dados bancários, querendo ainda que o Banco de Portugal divulgue anualmente os grandes devedores em incumprimento do sistema bancário. Esta foi uma das duas iniciativas legislativas apresentadas por Mariana Mortágua nessa altura.

Foi há quatro anos que terminou o resgaste financeiro a Portugal

Em abril de 2011, José Sócrates anunciou ao país o pedido de resgate financeiro. Três anos depois, terminava o resgate. Em pouco mais de 30 anos, Portugal já pediu três vezes um pedido de assistência financeira: 1977, 1983 e 2011. O país deixou, assim, de ter uma avaliação de “risco elevado” (marcada com a cor vermelha), segundo um documento do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), divulgado em abril do ano passado. Esta quinta-feira, faz quatro anos que terminou o último resgate financeiro pedido pelo país.

Sonae presta contas referentes ao primeiro trimestre do ano

A empresa liderada por Ângelo Paupério e Paulo Azevedo vai anunciar esta quinta-feira os resultados referentes aos primeiros seis meses do ano. Recorde-se que, no ano passado, a Sonae apresentou com um resultado líquido de 166 milhões de euros, representando uma queda de 22,9% face ao ano anterior, segundo o comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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Direção do Sporting pede assembleia-geral extraordinária

A direção do clube solicitou a convocação de uma assembleia-geral extraordinária com a maior brevidade.

O conselho diretivo do Sporting pediu a Jaime Marta Soares a convocação de uma assembleia-geral extraordinária, “a ser marcada o mais breve possível”. O objetivo é “analisar a situação atual do clube, auscultar os sócios e dar todas as explicações que estes entendam necessárias”. A informação foi avançada num comunicado publicado no site do clube, onde se lê ainda que a SAD do Sporting apresentou queixa do ocorrido esta terça-feira em Alcochete, em que meia centena de pessoas terão invadido a Academia e agredido jogadores e equipa técnica.

Assim, este pedido surge na sequência das agressões à equipa e plantel do clube, que ocorreram esta terça-feira ao final da tarde. “O clube é dos sócios e estes devem, em momentos relevantes, ser sempre ouvidos. Neste sentido, enviámos hoje ao Senhor Presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Sporting Clube de Portugal, um pedido de assembleia-geral extraordinária a ser marcada o mais breve possível, para analisar a situação atual do Clube, auscultar os sócios e dar todas as explicações que estes entendam necessárias”, indica o comunicado, dividido por sete pontos.

A direção do Sporting, além de reiterar a condenação à invasão e ao ataque desta terça-feira em Alcochete, vem ainda solidarizar-se “com todas as vítimas deste ataque atroz e inqualificável, manifestando-lhes” todo o apoio. “As forças policiais e de justiça atuaram pronta e diligentemente. Temos que perceber agora todos os contornos desta ardilosa situação, rápida e serenamente. Se se vier a comprovar que os autores deste ato ignóbil foram sócios do nosso clube, enviaremos de imediato a respetiva participação para o conselho fiscal e disciplinar para que nos termos estatutários se promova a expulsão dos infratores”, sublinha a nota.

A direção repudia também as “declarações e insinuações indecorosas” sobre o envolvimento de Bruno de Carvalho, presidente, neste “ato horrendo”. E acrescenta: “Sublinhamos a tomada de posição pública dos jogadores que reflete o compromisso assumido na reunião da passada segunda-feira, entre a comissão executiva da SAD e os atletas, e ontem referido pelo presidente na sua declaração à Sporting TV, e hoje corroborado pelos atletas, apesar dos horrendos acontecimentos”.

Em relação às detenções desta quarta-feira, incluindo um diretor do Sporting, o clube escreve que “não se revê em atos que desvirtuem a verdade desportiva”. Em causa, suspeitas de um alegado esquema de corrupção relacionado com a compra de árbitros no andebol e noutras modalidades, onde se inclui o futebol.

“No que respeita às diligências levadas a cabo hoje pela Polícia Judiciária, nas instalações do Sporting, reafirmamos a nossa total disponibilidade em colaborar com a investigação para que se possa apurar toda a verdade. O Sporting pauta a sua atuação pelo respeito pela legalidade, transparência e lisura de todos os seus atos”, frisa.

“Aguardamos serenamente o desenvolvimento da investigação, salientando no entanto que a presunção de inocência é um direito elementar que assiste a qualquer cidadão, sendo pedra basilar do Estado de Direito. Queremos manifestar a nossa solidariedade aos colaboradores envolvidos e reiterar o nosso apoio às equipas de Andebol e Futebol que venceram os seus jogos com profissionalismo, atitude e compromisso”, conclui o comunicado publicado esta quarta-feira.

(Notícia atualizada às 21h32 com mais informações)

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Sporting garante que jogadores não pediram rescisão

A SAD do Sporting emitiu um comunicado para garantir que ninguém, na equipa técnica ou no plantel, manifestou intenções de rescindir os contratos, depois das agressões em Alcochete.

A SAD do Sporting garante que “não há qualquer suspensão ou rescisão do vínculo laboral de qualquer dos elementos da equipa técnica” ou do plantel. Num comunicado enviado à CMVM ao final da tarde desta quarta-feira, o Sporting indica ainda que “não foi manifestada qualquer intenção de rescisão dos contratos de trabalho por parte de qualquer jogador”.

A CMVM já tinha exigido esclarecimentos ao Sporting. Em causa, as informações de que os jogadores e equipa técnica estariam a ponderar rescindir os contratos na sequência das agressões que aconteceram ao final da tarde de terça-feira, na Academia em Alcochete.

Agora, esta quarta-feira, a SAD leonina indica que, “dando cumprimento a pedido da CMVM, relacionado com artigos de jornais”, ninguém da equipa técnica ou do “plantel principal de futebol profissional” rescindiu contratos com o clube ou mostrou intenção de o fazer.

Estes desenvolvimentos surgem depois de os futebolistas do clube presidido por Bruno de Carvalho terem garantido que vão disputar a final da Taça de Portugal no próximo domingo, no Estádio Nacional do Jamor. Isto “sem prejuízo das decisões que cada um tomará”, leu-se no comunicado subscrito pela maioria do plantem do Sporting, como o ECO noticiou esta quarta-feira.

(Notícia atualizada às 21h14 com mais informações)

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PSD critica dispensa de estudo de impacto ambiental na prospeção de petróleo em Aljezur

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

O PSD considerou que a dispensa de estudo de impacto ambiental na prospeção de petróleo em Aljezur contribui para aumentar a "desconfiança e incerteza" dos cidadãos.

O PSD criticou a decisão da Agência Portuguesa do Ambiente de dispensar de estudo de impacto ambiental a prospeção de petróleo ao largo de Aljezur, considerando que tal contribui para aumentar a “desconfiança e incerteza” nos cidadãos. “Entendemos que, pela forma como processo tem sido conduzido, faria todo sentido e era exigível que tivesse lugar o estudo de impacto ambiental”, defendeu o deputado do PSD Cristóvão Norte, em declarações à agência Lusa.

O deputado eleito pelo Algarve recordou que “este processo tem conhecido muita contestação” desde que o contrato foi celebrado, em 2007, e que, apesar de ainda não ter havido prospeção, os processos de consulta pública “mereceram a participação de mais de 42 mil cidadãos”. Por outro lado, há projetos de resolução dos partidos aprovados na Assembleia da República, incluindo um do PSD, mais geral, para que seja apresentado um livro verde sobre as opções energéticas do país para o futuro.

“Não há sobre esta matéria uma orientação clara, há declarações dúbias e, agora que era necessário fazer um estudo de impacto ambiental para dar confiança e conforto aos cidadãos, vemos que a opção é de não o realizar. Isso da nossa parte merece a nossa firme censura”, afirmou. O deputado e porta-voz do Conselho Estratégico Nacional do PSD para os Assuntos do Mar acusa ainda os Ministérios da Economia, Ambiente e do Mar de fazerem “um pingue-pongue” com este assunto, criando “um manto de obscuridade e falta de transparência”.

O Partido Ecologista “Os Verdes” já marcou para sexta-feira um debate parlamentar de atualidade sobre esta matéria, no qual o PSD promete reiterar as críticas à não realização do estudo de impacto ambiental. “É um elemento que causa desconfiança e incerteza. Os cidadãos mereceriam que a matéria fosse tratada com mais empenho e preocupação”, defendeu Cristóvão Norte.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) anunciou esta quarta-feira que dispensou de estudo de impacto ambiental a prospeção de petróleo ao largo de Aljezur pelo consórcio Eni/Galp, pesquisa que está prevista ser iniciada entre setembro e outubro, após uma preparação com uma duração estimada de três meses.

Depois de conhecida esta decisão, o Governo anunciou que decidiu não atribuir, até 2019, novas licenças para prospeção de petróleo na costa portuguesa, mas mantém os “compromissos contratuais” em curso, de acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros.

 

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Há mais funcionários públicos. Número subiu 0,8% até março

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

O Estado fechou o primeiro trimestre deste ano com mais funcionários públicos do que tinha o fim do ano passado. O número aumentou 0,8% entre janeiro e março.

O número de funcionários públicos subiu 0,8% no primeiro trimestre de 2018, face ao mesmo período de 2017 e ao último trimestre do ano passado, para os 674.379, revelam estatísticas oficiais divulgadas hoje. Os dados integram a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) referente ao primeiro trimestre deste ano, publicada pela Direção Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).

Em 31 de março, o emprego na administração pública situava-se em 674.379 postos de trabalho, o que representa um aumento de 0,8% face ao mesmo período de 2017 (mais 5.138 postos de trabalho). Comparando com o último trimestre do ano passado, o emprego na administração pública aumentou 5.048 postos de trabalho (0,8%), influenciado pelo crescimento de 0,8% do emprego na administração central, que ficou com mais 4.069 funcionários. Os ministérios da Educação, da Saúde e da Administração Interna e o Setor Empresarial do Estado apresentarem o maior contributo para este aumento, com mais 4.120 postos de trabalho.

Segundo os dados de entradas e saídas ao longo do primeiro trimestre deste ano, registou-se neste período um saldo líquido positivo de 5.048 postos de trabalho, com um total de entradas na administração pública de 17.261 e de 13.192 saídas. O valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores da administração pública era de 1.465,7 euros em janeiro de 2018, correspondendo a uma subida de 0,4% face a outubro de 2017 e de 0,6% comparando janeiro de 2017.

A subida salarial está relacionada com a “entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios”, com a atualização do salário mínimo nacional e com o início do processo faseado de descongelamento de carreiras, justificou a DGAEP. Em janeiro deste ano o ganho médio mensal (que inclui suplementos) era de 1.705,8 euros, indiciando uma subida trimestral de 0,8% e de 1,4% em termos homólogos. Desde dezembro de 2011, o emprego público registou uma quebra de 7,3%, correspondente à redução de 53.406 postos de trabalho, revelou ainda o documento.

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Governo não atribui novas licenças para prospeção de petróleo até 2019

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

O Governo decidiu não atribuir novas licenças para a prospeção de petróleo na costa portuguesa até 2019. Mas vai manter os compromissos já assumidos, garantiu Augusto Santos Silva.

O Governo decidiu não atribuir, até 2019, novas licenças para prospeção de petróleo na costa portuguesa, mas mantém os “compromissos contratuais” em curso, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros. Augusto Santos Silva falava em conferência de imprensa, em Lisboa, depois de ser conhecida a decisão da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de dispensa de estudo de impacte ambiental da prospeção de petróleo ao largo de Aljezur, no Algarve, a cargo do consórcio italo-português Eni/Galp.

O ministro disse que o Governo decidiu “estabelecer uma moratória, até ao final do seu mandato, para pesquisa de petróleo” na costa portuguesa, “não sendo atribuíveis quaisquer licenças para esse fim”. Santos Silva justificou a decisão com o momento de definição, por parte do Governo, dos “cenários necessários” que permitam a Portugal cumprir a meta anunciada de ser ‘neutro em carbono’ até 2050. Os cenários serão conhecidos em outubro, precisou.

Santos Silva salvaguardou, no entanto, que o Governo terá de “dar seguimento a contratos assinados por governos anteriores que estão vigentes”, em respeito pelo “princípio da estabilidade contratual”. “Honramos os compromissos contratuais anteriores”, frisou.

O ‘número dois’ do Governo afirmou que, a confirmarem-se reservas de petróleo ao largo de Aljezur, servirão para diminuir a dependência de Portugal das importações do combustível fóssil. “Continuamos a precisar de petróleo para vários fins durante algum tempo”, sustentou, sublinhando que o Governo “acompanha a decisão da APA” e “as 50 medidas impostas” em termos de “segurança e limitação de risco ambiental”.

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Bordallo Pinheiro investe 8,3 milhões de euros em ampliação. Aumenta produção em 60%

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

A partir de outubro, a produção das Faianças Bordallo Pinheiro pode aumentar 60%, depois de um investimento de 8,3 milhões de euros que vai dar mais 5.000 metros quadrados às instalações.

A ampliação das Faianças Bordallo Pinheiro, num investimento de 8,3 milhões de euros, vai permitir à empresa das Caldas da Rainha aumentar a produção em cerca de 60% a partir do próximo mês de outubro. A ampliação das instalações, na zona industrial das Caldas da Rainha, vai permitir “aumentar a área de produção para responder às solicitações do mercado”, afirmou o presidente executivo da Bordallo Pinheiro, Paulo Pires, à agência Lusa, estimando que a nova nave “entre em funcionamento em outubro e esteja em velocidade cruzeiro até ao final do ano”.

A obra, orçada em 8,3 milhões de euros, possibilitou o alargamento das instalações em 5.000 m2, onde “novos equipamentos e processos produtivos de última geração” que permitirão alargar a produção “em cerca de 60%”, ou seja, “passar de 1,8 milhões de peças para 2,4 milhões de peças por ano”, explicou. O alargamento da empresa centenária resulta ainda no aumento de “cerca de uma centena de trabalhadores”, já integrados e em formação contínua, aumentando para 255 o número de postos de trabalho.

A par com o aumento de produção o investimento na ampliação e modernização das empresas vai também concorrer para “o desenvolvimento da marca Bordallo”, com a criação de “quatro novas coleções por ano”, ao abrigo das parcerias com artistas nacionais e internacionais. O objetivo da empresa é ainda “aumentar a eficiência energética em pelo menos 20%” e, por outro lado, aumentar a atual quota de exportação (atualmente de 43%) até que “75% da faturação seja proveniente do mercado externo”, afirmou

O também presidente executivo do grupo Vista Alegre e Atlantis anunciou ainda investimentos “na remodelação dos espaços da Loja e do Museu Bordallo [no centro da cidade]” onde será instalada “uma nova loja Vista Alegre [marca também detida pelo grupo]”.

No que respeita a lojas, a Bordallo Pinheiro, que abriu há cerca de ano e meio uma loja em Lisboa [na zona da Praça de Londres], prepara para o final de junho a abertura de duas novas lojas, “em Madrid (Espanha) e em Paris (França)”, reforçando assim, segundo Paulo Pires, “a internacionalização da marca”.

As Faianças Artísticas Bordallo Pinheiro foram fundadas em 30 de junho de 1884, por Raphael Bordallo Pinheiro (1884-1905) autor de centenas de modelos cerâmicos baseados nas tradições locais e adotando a fauna e a flora como inspiração decorativa. Após a sua morte a obra foi continuada pelo filho, Manuel Gustavo Bordallo Pinheiro, até à morte deste, em 1920.

Nesse ano um grupo de caldenses, juntamente com os operários, deram continuidade à empresa que em 2008 sofreu uma grave crise, sendo adquirida pelo Grupo Visabeira que lhe assegura a continuidade produtiva e histórica. A empresa alcançou, em 2017, um volume de negócios superior a seis milhões de euros, dos quais, 43% oriundos da exportação.

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Pode ter havido “terrorismo” no ataque ao Sporting, diz o Ministério Público

O Ministério Público já indicou que tipo de crimes podem estar em causa na sequência da invasão da Academia do Sporting, com agressões à equipa técnica. Um deles pode ser "terrorismo".

O Ministério Público está a investigar o ataque levado a cabo por cerca de meia centena de pessoas à equipa técnica do Sporting, que aconteceu ao final da tarde de terça-feira, em Alcochete. Agora, numa nota informativa, aponta alguns dos crimes que poderão estar em cima da mesa — um deles pode ser um “de terrorismo”.

“Em causa estão factos suscetíveis de integrarem os crimes de introdução em lugar vedado ao público, ameaça agravada, ofensa à integridade física qualificada, sequestro, dano com violência, detenção de arma proibida agravado, incêndio florestal, resistência e coação sobre funcionário e também de um crime de terrorismo”, lê-se na nota publicada esta quarta-feira.

Segundo a mesma nota, “encontra-se indiciado que os detidos entraram, sem autorização”, nas instalações da Academia do Sporting Clube de Portugal, em Alcochete, “onde se encontrava a equipa principal” do Sporting, “tendo ameaçado e agredido jogadores e técnicos e causado estragos nos equipamentos bem como em diversas viaturas”. “Foram efetuadas 23 detenções”, surge indicado.

A investigação está a ser levada a cabo pelo DIAP da Comarca de Lisboa (secção do Montijo), coadjuvado pela GNR. Assim, “por entender que devem ser aplicadas aos arguidos medidas de coação diversas de termo de identidade e residência, o Ministério Público decidiu apresentar os detidos a primeiro interrogatório judicial no Juízo de Instrução Criminal do Barreiro”, conclui o comunicado.

Cabrita garante “reforço” da segurança no Jamor

Ao final da tarde desta quarta-feira, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, garantiu que serão “reforçadas” as medidas de segurança no Estádio Nacional do Jamor este domingo, altura em que o Sporting defrontará o Desportivo das Aves na final da Taça de Portugal.

Eduardo Cabrita indicou que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a Liga e os próprios clubes têm a responsabilidade de garantir que o desporto não se torne apenas uma questão de segurança. “Fundamentalmente, temos de olhar para o desporto como algo que não pode ser uma questão de segurança. E isso é uma responsabilidade da Federação, da Liga e dos próprios clubes, e o Governo vai trabalhar com eles”, afirmou o ministro.

(Notícia atualizada às 19h55 com mais informações)

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Lucro da Sonaecom sobe 11,3% para 5 milhões no 1.º trimestre

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

O lucro da Sonaecom subiu 11,3% no primeiro trimestre, face a igual período de 2017, para cinco milhões de euros, anunciou a empresa esta quarta-feira.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonaecom adianta que o volume de negócios atingiu os 36,6 milhões de euros, 1,3% acima do registado um ano antes e 6,2% mais face ao último trimestre de 2017, “com contributos positivos das áreas de tecnologia e media”.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) progrediu 17,6% para oito milhões de euros, “justificado essencialmente pela linha do Método de Equivalência Patrimonial (MEP), sendo esta influenciada pelo contributo da ZOPT que, por sua ves, depende do resultado líquido da NOS”. Os custos operacionais subiram 0,2% para 37 milhões de euros.

O investimento operacional (CAPEX) diminuiu para 1,6 milhões de euros, representando 4,4% do volume de negócios.

A área da tecnologia registou um volume de negócios de 33,3 milhões de euros, um aumento de 1%.

Nos media, ou seja, o jornal Público, a Sonaecom destaca “o desempenho positivo das receitas de publicidade ‘online'” que “conjuntamente com um crescimento das receitas de subscrição ‘online’ e uma nova metodologia de registo de custos de distribuição traduziram-se num crescimento de 3,4% no total das receitas” face ao primeiro trimestre de 2017.

O EBITDA, “apesar de negativo, registou um crescimento de 12,2%”, refere.

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